A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo romance Capítulo 9

Resumo de Capítulo 9: A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

Resumo do capítulo Capítulo 9 de A Escolhida Do Alfa Ilha do Corvo

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Eu arregalei os olhos e meu coração começou a bater descompassado dentro do meu peito, imediatamente senti o calor subir pelo meu pescoço e queimar em minhas bochechas, mesmo que eu não quisesse faze-lo foi inevitável desviar o olhar para minhas próprias mãos.

O comandante Chase havia sido direto comigo de uma maneira que nenhum homem jamais foi, e isso foi completamente desconcertante.

Eu me movi na cadeira desconfortável com sua audácia, como ele ousava dizer aquilo?

Eu me armei de coragem e autoconfiança e levantei o olhar para encara-lo nos olhos.

— Como o senhor ousa insinuar essas coisas tão vulgares?

Ele apertou mais suas mãos sobre as minhas coxas e agora nossos rostos estavam tão próximos que sua testa encostou na minha.

— Sou seu marido agora, vou ousar muito mais que isso, princesa. — dizendo isso ele se afastou com brusquidão e bebeu mais vinho, passou as mãos sobre os cabelos negros os deixando bagunçados de um jeito provocante, então olhou novamente para mim.

— Você ruboriza tão fácil... fazia tanto tempo que eu não via uma mulher fazer isso.

Seu olhar sobre mim era de um certo fascínio que eu não sabia explicar, então como uma covarde recorri a atitude mais fácil, bebi meu próprio vinho e desviei o assunto.

— Você luta muito bem comandante. — elogiei, pela minha experiência os homens adoravam falar de si mesmos e de suas habilidades, mas sua reposta me chocou.

— Posso ensina-la a se defender.

Eu pisquei certa de que tinha ouvido errado.

Então ele insistiu.

— Tem medo de quebrar uma unha? — provocou.

— Eu não tenho medo de nada. — respondi ríspida.

Ele riu.

— Gostaria de saber quem realmente você é princesa, a garota diplomática, ou a garota com respostas afiadas. — murmurou e se inclinou recostando as costas na cadeira.

Eu queria mantê-lo falando de si mesmo, no entanto ele sempre contornava a conversa voltando-a para mim, era frustrante ver como ele dominava o ambiente ao seu redor.

— Acho que preciso de respostas, comandante. — falei olhando para ele.

— John. Deve me chamar de John.

Eu hesitei por um momento.

— Preciso de respostas John. — reformulei a frase.

Ele pareceu satisfeito, então disse.

— Gostei do som do meu nome em seus lábios.

Isso me deixou desconcertada novamente, e percebi que ele com muita facilidade desviava dos assuntos.

— Corada de novo, chega a ser engraçado.

Ele estava zombando de mim, e isso me deixou possessa.

— Isso o diverte não é? deixar as pessoas desconfortáveis perto de você. - disparei, ao mesmo tempo que bebia mais vinho.

Ele relaxou ainda mais na cadeira e me lançou um largo sorriso, um sorriso brilhante, nunca havia o visto sorrir tão abertamente assim, dessa maneira ele não parecia tão intimidador.

— Então eu deixo você desconfortável? de todas as sensações que imaginei que despertasse em você, com certeza essa não estava no topo da lista, Helena.

Ele estava claramente se divertindo, e sem pensar eu entrei em seu jogo.

— Pensei que fosse óbvio o que o senhor desperta em mim.

Eu o olhei me sentindo muito ofendida.

— Princesa eu não lamento ter matado o homem que você amava, e nunca vou lamentar. - disse ele e se inclinou para me olhar, ele levantou sua mão e com a ponta dos dedos tocou levemente minha bochecha, eu estremeci diante de seu toque quente. - No entanto eu lamento pelo o que teve que passar a pedido da rainha. - completou e eu enrijeci ao me lembrar do que havia acontecido a uma semana, naquele quarto.

A vergonha e humilhação novamente surgindo, eu abaixei o olhar novamente para minhas mãos, incapaz de olhar para ele.

— Por que você não contou a ela que não fugiu?

— Talvez porque eu não queira ser considerada insana, quem acreditaria que fui controlada para abandonar o palácio? - respondi rindo amargamente, me inclinei e bebi mais.

Ele me encarou.

— Você fez bem em não contar, só iria piorar tudo, mas mesmo assim eu sinto muito, por tudo.

Olhei para John Chase quando ele disse essas palavras, e o que vi em seus olhos foi sinceridade, então me lembrei de sua reação no quarto, do modo como ratificou que aquilo não era necessário para ele, e como logo depois na primeira chance ele deixou o quarto.

Ficamos nos olhando por alguns minutos até que um servo nos interrompeu, ele sussurrou na orelha de John e ele olhou para o outro lado do salão onde estava o rei e a rainha, ele assentiu para eles que assentiram de volta.

O servo se retirou e seu olhar voltou para mim.

— O que foi?

Ele deu um leve sorriso e segurou em minha mão, seu toque fez meu coração pular novamente.

— O rei e a rainha dizem que é hora da consumação do casamento.

Meu coração bateu descompassado no peito, minhas mãos tremeram levemente e ele as apertou de modo reconfortante, eu assenti para ele e quando me levantei senti uma forte vertigem causada pela bebida, se não fosse o comandante ter se colocado ao meu lado e me envolvido em seus braços eu teria caído, em meu ouvido ele murmurou:

— Tão fraquinha para beber.

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