A Escrava Amada do Alfa romance Capítulo 124

Michael e Kylie correram de volta ao escritório Alfa de Caleb o mais rápido que puderam, seus corações acelerados. Quando entraram no escritório, Caleb estava no telefone com seus aliados, e tinha uma expressão séria no rosto.

Caleb olhou para Michael e Kylie e acenou para deixar claro que eles estavam ali, sem interromper o que estava dizendo. Ele falava rápido e com muita determinação em sua voz. "Eu preciso que todos prestem muita atenção. Magnus e seus seguidores infiltraram-se no conselho dos lobisomens. Isso significa que Halogen está agora por sua conta. Thalia e Ruben não podem ser contatados neste momento, então estamos em guerra."

O coração de Michael desabou com a notícia. A situação havia se transformado em um conflito aberto, e não havia tempo a perder. Ele olhou para Caleb, sua voz impregnada de determinação. "Qual é o nosso próximo passo, Caleb?"

O olhar de Caleb endureceu ao encontrar os olhos de Michael. "Tenho certeza de que Magnus levou Cynthia. Ela está em grave perigo, e não podemos deixá-lo mantê-la cativa. Nossa prioridade agora é lançar um ataque sobre Magnus e resgatar Cynthia. Mas precisamos de um plano."

Kylie interveio. "Meus irmãos estão trabalhando nisso. Eles irão descobrir qual grupo a levou e aonde. Em breve terei informações sobre ela."

Caleb concordou com um aceno de cabeça. "Obrigado, Kylie. Informação é crucial. Precisamos entrar em contato com nossos contatos e coletar inteligência. Só então podemos lançar um ataque direcionado e preciso."

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Cynthia gemia suavemente, estendendo uma mão para a cabeça pulsante, apenas para se retrair quando uma dor aguda a atingiu. Enquanto deitada lá, suor fazia contas na testa enquanto ela esperava a dor e a tontura passarem. Ela se levantou de supetão, apertando os olhos contra a dor antes de abri-los lentamente novamente.

Ela olhou para baixo, seus dedos agarrando-se ao seu peito. Ela estava vestida com um vestido de chiffon azul profundo que parecia quase violeta. Mangas compridas pendiam de seus cotovelos, e um decote profundo grudado em seus peitos proeminentes. A coroa presa em seus cabelos soltos e fluídos foi descoberta por dedos trêmulos. Cynthia engoliu em seco ao perceber a situação.

Um barulho a assustou, e ela voltou a cabeça, o movimento repentino fez o mundo girar antes de se reajustar. Seu coração disparou quando ela olhou para o grande homem encostado na porta da câmara espartana, seus braços cruzados despretensiosamente sobre o peito.

Cynthia tomou uma respiração profunda e trêmula. "Pai!"

Seus lábios se contraíram, mas o humor nunca chegou aos olhos castanhos frios que a analisavam atentamente.

"Já estava na hora de você acordar."

Levou um momento antes que a compreensão amanhecesse. Ela estava novamente nas mãos de seu pai.

"Se tivesse cumprido seu dever, tudo isso seria desnecessário," ele disse. "Mas sua teimosia me deixou sem escolha."

Seus amplos olhos azuis se fixaram nos dele. "Por que você está aqui?"

"Você não é mais aquela menina obediente e submissa," ele disse, estreitando os olhos. "Caleb fez de você uma mulher, Cynthia. Algo pelo qual vocês dois pagarão."

"C-como?" Cynthia gaguejou, seu coração batendo forte no peito. Ela não podia acreditar no que estava ouvindo. O que estava acontecendo?

"De qualquer forma, pelo menos seu belo rosto te torna um excelente trunfo. Magnus gosta de você. Então, eu vou te dar a ele. Como companheira, é claro."

O fôlego de Cynthia parou na garganta ao tentar processar as palavras. Magnus? Companheira? Ela não conseguia compreender a repentina reviravolta dos acontecimentos. Medo e confusão a invadiram, dificultando a busca pela sua voz.

"O quê? Pai, você não pode!" A voz de Cynthia tremeu enquanto implorava a seu pai, tentando desesperadamente fazer com que ele visse razão. "Eu não vou deixar você fazer isso comigo. Me recuso a ser tratada como algum objeto para troca." O medo em seus olhos foi rapidamente substituído por uma determinação feroz.

"E me permitir que meu neto seja rotulado como um bastardo?"

Os olhos de Cynthia se arregalaram em incredulidade. Ela não podia acreditar na indiferença do seu pai e no desrespeito pelas sagradas regras de união.