A Escrava Amada do Alfa romance Capítulo 92

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"Por que você está se escondendo aqui?" Caleb perguntou.

Instintivamente, Cynthia se levantou de sua cadeira. O livro no qual ela estava absorvida caiu pesadamente no chão no silêncio que se seguiu.

Caleb esperava uma reação mais violenta, por isso se sentiu aliviado por ela ainda estar em seu quarto.

"O que exatamente você quer?" Cynthia inquiriu.

"Notei que você saiu do café sem ter comido nada. Pretendia fazer-lhe companhia." Ele respondeu dando alguns passos para dentro. Cynthia então notou o cheiro de bacon e ovos emanando do pacote em sua mão.

"Obrigada pela oferta, mas estou bem." Cynthia respondeu tremendo.

A grande poltrona ainda separava seus corpos, proporcionando-lhe uma barreira física contra o seu apelo.

"Tem certeza?" A voz de Caleb baixou uma oitava. "Seu estômago está roncando.”

Cynthia deu um passo para trás, balançando a cabeça lentamente.

"Olha, eu sei que você está chateada e com raiva, mas por que descontar na comida?"

Cynthia soltou um bufar. "Como se você não soubesse?"

Caleb deu um passo mais perto e colocou o pacote sobre a mesa em resposta. “Não. Eu esperei o suficiente. Se não quer ser punida, coma agora."

Cynthia lutou contra a vontade de gritar e arranhar-lhe, mas ela precisava de energia para isso. E o sanduíche de bacon parecia delicioso. Ela respirou fundo e caminhou até a mesa, concentrando-se no sanduíche e saboreando cada mordida enquanto planejava seu próximo movimento. Talvez ela pudesse persuadi-lo?

“Melhor?” ele perguntou quando ela terminou o último pedaço.

Ela limpou os lábios com o guardanapo e assentiu.

"O bando não irá mais te incomodar. Eu estava tão ocupado com outros assuntos que não sabia que você estava sendo tratada desta maneira. Eles enfrentarão as consequências."

"Eu não posso ser sua companheira, Caleb." Cynthia falou gentilmente.

"Sim, eu sei." Ele disse isso simplesmente, abrindo a garrafa de água e passando-a para ela.

“Então por que você anunciou que eu era sua companheira?”

Caleb respirou fundo antes de responder: "Eu disse isso para proteger você. Não posso estar sempre com você. Embora gostaria que fosse possível. Então, declarei você minha companheira para que os membros do bando confiassem em você."

"E depois disso?" "Não quero que você perca sua posição no bando porque eu te rejeitei."

"Espere. De onde você tirou a ideia de que eu perderia minha posição se você me rejeitasse?" Caleb interrompeu.

"Um bom Alfa significa que você tem o respeito do seu bando, mas se eles acreditarem que você não consegue manter sua companheira, duvidarão de sua capacidade de liderar e proteger seu bando, e você perderá o respeito deles."

A risada de Caleb fez o corpo de Cynthia tremer. "Você parece pensar que eu vou deixar você ir", disse Caleb. Ele a beijou no topo da cabeça e disse, "Você não pode partir. Meu bando não te culpa por ser filha do Halogen."

Cynthia desdenhou e limpou os olhos cheios de lágrimas. "Perfeito. Agora eu posso ser a fonte de conflito entre o Alfa e seu bando." Ela suspirou.

"Cynthia, olhe para mim." Caleb deu um comando gentil. Ele continuou quando ela obedeceu. "Embora eu aprecie sua preocupação comigo, você está se referindo a um futuro desconhecido. Ninguém sabe o que vai acontecer se entrarmos em guerra. Estou apenas tentando manter você segura. Para que eles não usem isso contra você quando eu não estiver lá."

“O que isso significa? Para onde você está indo?” Ela perguntou diretamente.

"Amanhã, vou atacar o Alfa Fred. Talvez eu não volte."

O lobo dela tremeu de medo.

"Mas isso não deveria acontecer na semana seguinte?"

"Calma, é um segredo. O Alfa Fred pode ter descoberto, então será uma surpresa."

Sentada de frente para ele, ela sabia que sua decisão teria consequências graves. Fechou os olhos, respirou fundo e fez sua escolha.

"Cuide-se, Caleb", ela sussurrou. Ele a olhou, surpreso, enquanto uma lágrima brilhava em seus olhos.

"Eu vou."

Cynthia ficou em silêncio, seu lábio inferior tremendo.

"Você não pode fazer isso e esperar que eu não o beije", resmungou Caleb.

"Beijar o quê?" Ela perguntou inocentemente.

"O lábio." Ele respondeu brevemente antes de descer rapidamente e morder seu lábio inferior entre os dentes, puxando-o levemente para tomar o resto de sua boca. A única resposta de Cynthia quando se separaram, ofegantes, foi um suspiro sonhador.

Ele riu e ajeitou o cabelo desalinhado de Cynthia atrás de suas orelhas. "Não vá", ela sussurrou. "Não me deixe sozinha nem por um segundo."