Amélia
Cinco meses depois...
- Você está de brincadeira comigo?! – ela perguntou furiosa, olhando para o marido que se recusava a deixar o médico de plantão realizar o exame de toque vaginal.
- Nenhum homem vai enfiar a mão dentro da minha mulher! – ele respondeu rispidamente.
Sentada na cama de hospital, Amélia lançou um olhar furioso para ele. Há duas horas a sua bolsa rompeu enquanto ela escovava os dentes em casa. Apesar do desespero de Ícaro, ela estava calma e suportando as contrações tranquilamente.
O problema, é que não contava com essa atitude dele. A médica obstetra que estava responsável por ela ainda estava a caminho, e o médico de plantão precisava agilizar os exames para o parto iminente.
- Você é um troglodita! Como pode pensar em ciúmes em uma hora como essa?!
- Não é questão de ciúme. – Ícaro fulminou o médico que esperava pela decisão do casal. – Ele não vai pôr a mão aí!
- A sua filha precisa nascer! – Amélia rebateu, apertando a mão dele quando a contração forte chegou. – Oh Caceteeeee!
- Faça alguma coisa, caralho! Ela está gritando de dor! – Ícaro ameaçou perigosamente.
- Senhor Darius, eu entendo que o esteja preocupado, mas...
- Saia daqui! Se não vai ajudar, saia já daqui!
- Não! – Amélia gritou, ofegante.
Seu rosto escorria suor pelo esforço. E ela olhou para o médico em súplica.
- Não importa o que ele diga, doutor! Eu sou a paciente e estou autorizando.... Ahhhhhh! QUE MERDAAA
A dor cortou seu corpo novamente, fazendo ela esmagar a mão de seu marido idiota.
- Se tocar nela aí embaixo, eu te processo e mando cassar sua licença. – Ameaçou novamente.

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