A filha do meu padrasto (Depois da verdade) romance Capítulo 38

Resumo de Ligações diárias: A filha do meu padrasto (Depois da verdade)

Resumo do capítulo Ligações diárias de A filha do meu padrasto (Depois da verdade)

Neste capítulo de destaque do romance Erótico A filha do meu padrasto (Depois da verdade), Sol Rodrigues apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Eu estou no meu apartamento, me mudei logo depois do Rodrigo ser preso, e eu definitivamente não estou bem.

Vejo todos vivendo suas vidas normalmente, as vezes converso com a Melissa e o Diego, e parece que ela já está bem melhor, o meu pai sempre está me perguntando como eu estou, e eu apenas digo que estou me recuperando, mas na verdade, eu estou me afundando cada vez mais.

Nos primeiros dias, eu achei que eu estivesse acabado de conquistar o direito de viver a minha vida da forma como eu quisesse, que eu iria enfim poder provar o gostinho da liberdade que antes o Rodrigo me privava de ter, mas com o passar do tempo, eu passei a sentir saudades dele, e isso se intensificou ainda mais, quando passei a receber ligações dele diariamente.

Eu não consigo falar nada, fico apenas ouvindo a voz dele chamando pelo meu nome, pedindo pra ouvi-lo, e eu vivo em guerra comigo mesma na luta pra não respondê-lo.

Eu e o meu pai decidimos que eu deveria focar nos meus estudos, e ele desistiu da ideia de eu trabalhar com ele, nesse período eu refiz o vestibular e após esse período de férias acabar, eu vou iniciar no curso de turismo, que é o que quis fazer desde o início, enquanto eu não começo a estudar, estou tentando me adaptar a vida que estou vivendo da maneira menos dolorosa possível.

Eu já decidi que eu teria uma conversa com a Laura sobre as ligações frequentes do Rodrigo, ela era a única que poderia me ajudar com isso, apesar de ela já ter nos dito que o Rodrigo precisava sentir a dor da perda pra se endireitar, mas todos nós sabemos o quanto ela está sofrendo por dentro por não ir visitá-lo.

Eu queria um amor como o da Laura e do meu pai, cuja as circunstâncias, as dificuldades não fazem com que eles soltem a mão um do outro, eu quero um amor que sobreviva as tempestades e permanecem unidos.

Não é que ela prefira o meu pai ao invés do Rodrigo, o meu pai mesmo disse pra ela ir vê-lo, mas porquê ela tem a consciência de que por muito tempo passou a mão na cabeça do Rodrigo, o fazendo acreditar que ele podia fazer tudo sem ter uma consequência.

Tomei o meu café da manhã, fui pra minha sacada e liguei pra ela.

Laura: Oi Yanka, que surpresa você me ligar, tudo bem?

- Oi Laura, estou atrapalhando você?

Laura: Eu acabei de chegar no meu escritório meu bem, mas você pode falar.

- Eu quero saber se você pode vim aqui no meu apartamento hoje, pode ser depois do seu expediente se você preferir.

Laura: Eu posso ir na hora do almoço, daí almoçamos juntas, pode ser?

- Pode, melhor ainda.

Laura: Então combinado, pode deixar que eu levo nosso almoço, não precisa fazer nem comprar.

- Certo.

Quando encerramos a ligação, não levou muito tempo até eu receber a ligação diária do Rodrigo, e toda vida era uma verdadeira tortura.

Rodrigo: Yanka, por favor não desliga, me ouve, eu sei que...

Eu sempre desligava.

Não porquê eu não quisesse ouvi-lo, mas porquê eu precisava, não dava mais pra voltar pra algo ou alguém que me machucou da forma como ele fez, eu realmente precisava conversar com a Laura.

Quando estava faltando apenas alguns minutos pro meio dia, ela bateu na minha porta, a Laura o meu pai e o Matheus eram os únicos que tinham acesso livre sem que ninguém precisasse me interfonar.

- Oi Laura, entra.

Falei dando uma abraço nela.

Ela entrou com o nosso almoço e levou até a mesa.

Ela olhou pra mim e de cara já percebeu que eu não estava bem.

Laura: Tem haver com o Rodrigo não tem? perguntou se aproximando de mim.

Eu apenas concordei.

Laura: Vamos comer, daí você me conta tudo, tá bom?

- Tá bom

Laura: Sim, o seu pai e eu temos uma ligação tão forte, que nem o tempo e nem a distância foram capazes de apagar.

- Eu realmente não sei o que faço.

Laura: Você não está bem com o Matheus?

- O Matheus é um cara incrível Laura, alguém que me entende, que cuida de mim de uma forma inexplicável, sem contar na paciência absurda que ele está tendo comigo, mas não acho que eu seja a pessoa certa pra ele, sinto que não estou me doando da forma como ele merece.

Laura: Yanka, veja isso como uma tentativa, ninguém erra por tentar, se ele sabe do que você sente e mesmo assim permanece do seu lado, esse é o tipo de cara que devemos investir, o Matheus realmente é um bom rapaz, trabalhador, dedicado, além de combinar com você em tudo, não jogue sua chance no lixo por alguém que vai passar mais de dois anos preso, sem lhe dar a certeza que ele vai sair de lá mudado, não arrisque tanto, queira o melhor pra você, pra sua vida, acredite Yanka, se um dia o Rodrigo tiver de ser seu, a vida irá moldá-lo pra você e irá se responsabilizar de juntá-los, e enquanto isso não acontece, você abraça aquilo que ela está lhe trazendo no momento.

- Você está certa, eu vou tentar seguir o seu conselho, vai ser difícil, mas vou dar tudo de mim.

Laura: Eu vou dar um jeito nessas ligações do Rodrigo tudo bem?

- Você consegue fazer isso?

Laura: Acredito que sim.

- Obrigada Laura.

Terminamos de almoçar, e depois ela foi embora, mas toda a nossa conversa me deixou mais calma.

Ela iria dar um jeito nas ligações já que eu não conseguia fazer isso sozinha.

Eu teria que focar no meu relacionamento com o Matheus, e iria dar tudo de mim pra que desse certo.

Nós não assumimos um namoro ainda, mas estamos nos relacionamentos, e ele está respeitando o meu tempo, mas agora acho que precisamos dar mais um passo nisso tudo, eu preciso me dar essa chance.

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