Eu quase não consegui chegar no quarto, pela quantidade de vezes que parei pra chorar descontroladamente pelo o que o Rodrigo fez.
Eu estava me sentindo usada, humilhada, um pedaço de carne estragada, e sentir o líquido dele escorrendo pelas minhas pernas, me deixava ainda pior.
Quando finalmente cheguei no quarto, corri pro banheiro, e forcei vômito, mas por conta do meu estômago vazio, nada saiu.
Fiquei sentada próximo ao vazo, sentindo raiva de mim mesma por ter me colocado nessa posição mais uma vez.
Eu não sei ao certo quanto tempo eu passei dessa forma, mas em certo momento eu me levantei, caminhei até o chuveiro, e comecei a me lavar, e a me esfregar, como se fosse possível arrancar de mim, a lembrança dele me fudendo, e indo embora logo depois.
Depois do banho, deitei na cama, me enrolei inteira, e chorei por mais algum tempo.
De todas as vezes em que o Rodrigo foi um cuzão comigo, essa foi a pior.
Eu não sabia que alguém pudesse piorar tanto em tão pouco tempo.
Eu estava tão fatigada psicologicamente, que acabei pegando no sono, acordei com a Laura sentada na minha cama pegando na minha testa, e eu estava com muito frio.
- O que houve? ai minha cabeça tá doendo.
Laura: Você está queimando em febre Yanka, você consegue se levantar? vou chamar o seu pai e vamos levá-la ao médico.
- Eu não consigo sentar, tá doendo muito.
Laura: Seu rosto está muito vermelho, quando cheguei aqui pra te ver, você estava delirando.
- Delirando? o que eu disse?
Laura: Estava repetindo "Não", diversas vezes. Aconteceu alguma coisa? perguntou desconfiada.
- Não, porquê?
Laura: Porquê quando cheguei, encontrei um ovo caído na cozinha e algumas coisas na mesa.
Eu estava tão atordoada que não lembrei do ovo.
- Eu ia fazer algo pra comer e passei mau, daí vim pro quarto e deitei aqui.
Laura: Então vamos pro médico Yanka, isso não é normal. Vou chamar o seu pai.
Tudo o que eu menos queria, era trazer problemas e preocupações pro meu pai, eu não sabia o que eu tinha, mas eu estava realmente muito quente.
A Laura desceu, e voltou logo depois acompanhada do meu pai, trazendo um termômetro.
Pai: Filhaaa, o que houve meu amor?
Fazia tanto tempo que eu não via o meu pai me tratar com tanto amor e carinho, que por um momento eu até gostei de estar doente.
- Não sei pai, eu deitei e acordei assim.
Laura: Quando eu cheguei aqui ela estava delirando meu bem. Levanta o braço Yanka, deixa eu medir sua temperatura.
Pai: Mas você chegou aqui bem filha, como ficou assim de uma hora pra outra?
Eu também não sabia.
Laura: Nossa Yanka, está dando 39,5.
Pai: Filha, vamos precisar levar você ao médico pra saber o que é isso.
Meu pai me ajudou a levantar, eu desci as escadas devagar, e entrei no carro dele.
Quando chegamos ao hospital, eu passei pelo médico, fiz uma bateria de exames, tomei soro na veia pra me hidratar, e quando os exames saíram, eu retornei pro médico.
Médico: Aparentemente você não tem nada Yanka, seus exames estão todos normais.
- Mas qual o motivo da febre?
Médico: Pelos seus sintomas, tenho certeza que é uma febre emocional, você passou por alguma situação de estresse ultimamente?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A filha do meu padrasto (Depois da verdade)
Tô aqui no capítulo 39, sei que o livro já terminou, mas espero sinceramente que a autora de uma chance ao Matheus, o Rodrigo é muito escroto, esse tipo não tem cura...
Adorei o primeiro livro, mas AMEI o segundo! Parabéns!!!...
Ameiiiiii !!!!!...
Gostei muito , porém poderia fazer mais um edição com o Demetrio para junto dar detalhes do futuro da Yanka e da Melissa. Sofreram tanto em 2 livros e não tem detalhes do final...