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A Herdeira Rejeitada do CEO Italiano romance Capítulo 10

“Por Sean Gallagher”

A tarde de sábado começa com a mesma monotonia que tem marcado meus dias desde que cheguei a Manhattan. No quarto onde improvisei uma pequena academia, apenas o som da minha respiração corta o silêncio tenso, em contraste com a agitação que sempre esteve presente na minha vida em Milão.

A necessidade de mudança me trouxe à cidade que nunca dorme, mas não contava que um encontro despretensioso com Zoe me faria reviver experiências que eu tanto lutava para esquecer.

Aprendi da maneira mais difícil que confiar nas pessoas pode ser uma faca de dois gumes. Você se entrega totalmente e, no fim, descobre que o que realmente importa não são os sentimentos, mas quem você é e o que pode oferecer. Seja em Milão ou Nova York, sempre há algo que me lembra das cicatrizes que o passado deixou.

— Por que estou com a impressão de que há algo errado novamente? — resmungo, enquanto forço meus músculos em mais uma série de flexões.

— Falando sozinho… O auge da solidão. — a voz de Stefano me surpreende. Levanto-me bruscamente, revirando os olhos ao vê-lo em pé atrás de mim.

— Porra! Você ainda vai me matar com essas aparições assombradas. Não sabe ligar antes de aparecer?

— Sei… Claro que sei. — ele afirma, jogando uma toalha para mim. — Mas o que posso fazer se você não atende o celular? Tia Giulia te liga, você não atende, e sobra para mim, pobre mortal, saber se você está vivo.

— Minha mãe e seu exagero. — respondo, soltando um suspiro pesado ao ver diversas ligações perdidas.

Sob o olhar debochado do meu primo, retorno à ligação de vídeo, atendida logo após o primeiro toque.

— Sean, finalmente! — minha mãe exclama, como se não nos falássemos há anos. — Onde você está? Por que não atendeu minhas ligações?

— Estou em casa e estou bem. Apenas fiquei ocupado nesses últimos dias.

— Sem tempo para a sua própria mãe. Eu sabia que essa ideia louca de sair daqui não daria certo, meu filho. Você está se alimentando bem? Estou te achando muito magrinho.

— Estou, mamma. — afirmo, revirando os olhos discretamente. — Pare de exagero, nos vimos há pouco mais de duas semanas.

— É meu direito como mãe me preocupar, você sabe disso. — Ela faz uma pausa, avaliando-me pela tela. — E você parece realmente cansado. Está se cuidando direitinho?

— Dio mio! Sim, estou. Agora preciso resolver algumas coisas, mas prometo que ligo mais tarde, ok? E, por favor, pare de encher a paciência do Stefano.

— Então atenda minhas ligações, Sean Rossi. Ou juro por Deus que irei me mudar para a sua casa! Eu te amo.

— Também te amo, Mamma. Até logo!

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