A Herdeira Rejeitada do CEO Italiano romance Capítulo 48

Meu coração acelera e, por um momento, fico sem palavras. O calor de seu corpo contrasta com a frieza da parede atrás de mim, enquanto me perco na imensidão de seus olhos. Ao sentir sua mão descendo pelas minhas costas até parar na minha bunda, respiro fundo, tentando encontrar um pouco de juízo em meio ao desejo que seu toque me causa.

— Do que você está falando? — sussurro, sentindo o tremor na minha voz.

— Como assim, do que estou falando? De repetirmos o que fizemos ontem — ele responde, franzindo as sobrancelhas ao afastar sua mão. — Nós transamos, não? Por qual outro motivo você estaria na minha cama?

— Ah, é isso? — pergunto. Rindo, balanço a cabeça negativamente enquanto aproveito sua distração para fugir por baixo do seu braço. — É óbvio que não transamos, Sean.

— Mas você está usando minha camisa…

— Porque alguém bebeu mais do que devia, precisou da minha ajuda para chegar em casa e ainda me molhou quando o ajudava no banho — respondo, indo em direção à secadora. Após pegar meu vestido e me virar, encontro-o parado, como se processasse o que ouviu.

— Zoe, entendo que você não queira admitir, mas eu me lembro de te beijar e...

— Sim, você me beijou, as coisas esquentaram um pouco entre nós, você tirou meu vestido e... dormiu, Sean — digo, observando sua expressão de surpresa enquanto ele olha para a camisa que estou usando. — Então decidi usar sua camisa para esperar meu vestido secar e não morrer congelada lá fora. Mas você apareceu aqui, me levou nos ombros até sua cama e voltou a dormir. Me senti uma boneca de pano!

— Isso é realmente inacreditável! — ele exclama, passando a mão no rosto antes de voltar a me encarar. — Mas fico aliviado em saber que não fizemos nada.

— O quê? Aliviado?

— Sim. — Sean responde, aproximando-se de mim novamente. Sentindo-me uma presa fácil prestes a ser devorada, recuo, mas logo sou presa contra a máquina de lavar. — Porque prometi fazê-la implorar pelos meus toques e não ficaria feliz se isso acontecesse e eu não me lembrasse de nada, Zoe.

— Você está muito convencido, sabia? — indago, tentando esconder o tremor na minha voz, fruto da proximidade entre nós. — Quem garante que não será o contrário? Te garanto que eu também sei ser bem… tentadora e muito mais resistente do que imagina.

— Por que não tiramos a prova de quem cederá primeiro? — ele sussurra, aproximando seu rosto do meu.

Seus lábios quase tocam os meus, fazendo-me fechar os olhos involuntariamente. Logo, sinto sua boca deslizar pela minha bochecha, descendo até o meu pescoço. O calor percorre minha espinha instantaneamente, concentrando-se entre as minhas pernas.

No entanto, suas palavras parecem um desafio divertido para mim, e por mais que eu queira sentir seus toques, não estou disposta a ceder tão facilmente. Deslizo minhas unhas em seu braço lentamente até parar na sua nuca, puxando-o para um beijo que parece iminente. Roço meus lábios nos dele, mas antes que o beijo se torne real, sussurro provocativamente: