A magnata e seu ginecologista romance Capítulo 67

Lívia estava diante de um mau-caráter, então deu meia-volta.

“Haha! Não vá, linda!” Um dos comparsas com uma corrente de ouro agarrou-a. Molhando os lábios, declarou: “É seu dia de sorte! Meu chefe, Renato, gostou de você! Sente-se e beba com ele!”

“Eu... eu nem o conheço!”, retrucou Lívia enquanto lutava para se soltar.

“Haha, não o conhece? Já ouviu falar no renomado Sr. Webber, então? Ele e Renato são como irmãos!”, pronunciou-se com um sorriso presunçoso.

Samuel era muito conhecido em Yeringham, em especial nas incontáveis casas noturnas e bares. Sua reputação não era estranha a ninguém.

Lívia negou com insistência e lutou desesperadamente.

“Droga! Se concordar em me fazer companhia esta noite, este dinheiro será seu!”

Renato Lauer jogou notas de dinheiro na mesa. Ao que parecia, havia pelo menos dez mil ali.

Já havia atraído garotas que fingiam ser íntegras inúmeras vezes. Até que, por fim, cediam ao dinheiro.

Muitas mudavam de opinião assim que colocavam os olhos nas notas que as aguardavam.

Lívia, no entanto, nem mesmo as olhou. Continuou tentando libertar-se e respondeu séria: “Perdão, mas está enganado! Não sou anfitriã. Se quiser, posso pedir que uma delas venha atendê-lo.”

Dito isso, afastou-se.

“Droga, que filha da...! Quer bancar a difícil, não é?”

Extremista, Renato jogou uma garrafa de cerveja aos pés dela.

Crash!

O som do vidro se estilhaçando fez o bar cair em silêncio instantaneamente.

“Dê mais um passo e eu vou matar você!”, Renato ameaçou com uma voz cortante.

A cena chamou atenção de várias pessoas.

“O que estão olhando? Podemos arrancar os olhos de vocês, se quiserem!”

Um era ainda pior que o outro. Apontaram para os clientes e os xingaram.

As pessoas em volta não mais se atreveram a acompanhar o desenrolar da cena, muito menos esperaram que um cavaleiro de armadura aparecesse para salvar a donzela em perigo.

Afinal, era evidente que o grupo não estava para brincadeira.

Paft!

Ela já era!

“Você merece um corretivo!”

Inquieto, Igor cerrou os dentes, as mãos fechadas.

Era um magricelo e não teve coragem de enfrentá-los. Seus olhos tremeluziram, de repente. Observou Eduardo e sua mente começou a maquinar.

Disseram na Cloud Construções que foi ele quem conseguiu lidar com o Sr. Webber e garantiu que o projeto fosse para frente sem problemas. Se conseguiu fazer isso, deve ser capaz de fazer o mesmo com esses baderneiros!

Pensando nisso, implorou: “Por favor, Sr. Lowe, salve a Lívia!”

O fato é que aqueles homens já haviam passado dos limites e Eduardo teria feito alguma coisa mesmo que ele não tivesse pedido.

Mesmo assim, aproveitou a oportunidade e perguntou: “Vai colaborar e consertar o logo se eu a ajudar?”

Igor cerrou os dentes. “Não prometo nada, mas farei o possível!”

“Fechado!”

Eduardo levantou-se e saiu da cabine.