"Você é tão ingênua...", zombou Harry, levantando o queixo dela com os dedos e sorrindo de forma sarcástica. "Tá tentando se fazer de difícil, né? Primeiro, finge que esqueceu o que aconteceu um mês atrás. Agora, diz que tá grávida. Hehe... Hoje, você vai descobrir as consequências de mentir pra mim."
Ao finalizar suas palavras, ele a beijou novamente, perdendo-se em seu doce perfume.
Grace opôs-se no mesmo instante, arfando entre os beijos. "Não! Não!", murmurou ela.
Mas era tarde de mais. "Ninguém mandou me provocar...", sussurrou Harry.
A partir daquele momento, ele se entregou completamente às suas vontades.
Por mais que Grace gritasse e se debatesse, não havia nada que pudesse fazer para escapar.
Embora não fosse do seu agrado, ela não teve escolha a não ser aguentar.
No instante final, a dor invadiu todo o seu corpo, deixando-a sem forças.
Sua visão ficou embaçada, e ela desmaiou...
Mais tarde, em um laboratório, Harry estava sentado em um longo sofá, com as pernas elegantemente cruzadas.
"Por que ela não tá mais exalando o cheiro que tinha naquela noite? Você é um charlatão, Roy?", ele perguntou com arrogância, estreitando os olhos enquanto encarava o homem que conduzia os testes diante dele. "Essa mulher vai curar minha doença ou não?"
"Sr. Charles, por favor, não duvide da minha experiência. Não é fácil encontrar alguém capaz de conter a maldição do lobisomem, ainda mais depois de tantos anos. Não posso estar errado."
Vestindo um jaleco branco e luvas, Roy Watson exalava profissionalismo à medida que cuidava de seus espécimes de teste. Sua aparência era elegante e bonita, acrescentando uma aura de confiança às suas habilidades.
"Mas essa mulher não parece se lembrar do que aconteceu há um mês. Ela tá mentindo? Ou pegamos a pessoa errada?"
Por causa da negação de Grace, Harry estava começando a duvidar de si mesmo.
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