A Noiva Inocente do CEO Início Capítulo Cinco

Parte 1...
Nathaly observava a paisagem que passava rápido pela janela do carro enquanto se dirigiam nem sabia para onde. Apertou os lábios preocupada com o que estaria por vir.
Já tinha sido uma grande surpresa ser beijada por ele de uma forma que a deixou excitada como nunca antes. Ela nem sabia que poderia sentir esse tipo de coisa, por alguém que ela nem gostava. Mas seu corpo havia lhe provado o contrário.
Ainda sentia o calor dos lábios dele e queria tocar a boca, mas não com ele ali ao seu lado.
— Pode parar de fingir santidade agora - ele disse a provocando — Agora somos só nós dois e os convidados não vão ver o que iremos fazer. Só se você gostar de plateia, aí teremos que avaliar quem podemos convidar.
Decidiu ignorar o comentário porque já estava nervosa demais.
— Onde estamos indo?
Ele a olhou sorrindo maliciosamente.
— O que acha? Vamos a um lugar onde ficaremos sozinhos para cumprir a segunda etapa de nosso extremamente caro acordo de negócios e apesar de ser interessante, eu não quero dividir esse momento com outras pessoas.
“Ele sempre tinha que ter um comentário maldoso? “
Chegou a se arrepender de não ter ficado mais tempo na festa. Teria sido melhor do que ficar sozinha com ele e poderia adiar o que estava por vir. Sabia que seria obrigada a suportar mais piadinhas quando visse sua cicatriz.
Ela lembrou de um velho ditado. Não cutuque a cobra com a vara curta. Servia bem para o que ela estava fazendo.
— Espero que não demore.
— Ora, está ansiosa para ficarmos à sós?
— Não. Estou cansada, só isso.
— É uma pena que esteja cansada agápe mou. Não pretendo deixar que durma antes de completarmos essa parte do acordo e se for parecido com o que senti naquele beijo, teremos muito o que fazer - sorriu e tirou a gravata —Tenho uma casa aqui perto e vamos ficar lá por agora.
Ele estava abrindo a camisa e ela olhou para seu peito. Era a primeira vez que reparava nisso e era bonito, liso e moreno. Sentiu um calor que foi subindo por seu corpo e uma sensação diferente que arrepiou os pelinhos atrás de seu pescoço.
Estava desejando seu inimigo. E o pior que estava curiosa para ver o resto do peito embaixo daquela camisa cara de seda branca. Apertou as mãos no colo controlando o leve tremor que passou para que ele não percebesse.
Até aquele instante ela não o estava considerando como um homem no sentido sexual, mas agora isso vinha à sua mente. Até ali só havia dado importância ao problema de sua mãe.
Até gostaria de ter nem que fosse um pouco de experiência nessa parte, para não ficar como uma tonta. Teria que levar em consideração o que sabia na teoria, para não fazer papel
Agora ela estava desperta para essa parte e na pior hora porque não tinha como se preparar, já estava dentro da situação e só podia contar com a sorte.
Aquele beijo deles mudou algo dentro dela que não estava preparada. E ele ao ali ao seu lado completamente relaxado, como se estivesse tudo normal. As pernas esticadas, a camisa aberta sem gravata e ela encolhida no banco. Gostaria de ser menos estressada.
o pior que estava gostando de observar seu jeito másculo. Só tinha visto seu lado de homem de negócios fazendo um acordo, agora começava a vê-lo como um homem sexy. Engoliu em seco.
sofisticado, elegante e charmoso. Mas ela sabia que havia algo de primitivo e grosseiro dentro dele. No fundo era perigoso.
distraída o observando e quando se deu conta estava entrando em um caminho de pedras que foi subindo até uma casa enorme no alto
A casa toda branca tinha duplo pé direito porque o telhado era muito alto. As janelas de vidro eram bem amplas e a porta de madeira decorada era a maior que ela já tinha visto.
— Nossa, essa casa é sua? - olhou para fora.
— Uma delas. Gostou? Vai querer se exibir aqui para seus amigos riquinhos?
ele soubesse que seus amigos eram poucos e eles jamais teriam condições financeiras de viajar até
eu não estiver presente, você pode usá-la para suas festinhas e trazer seus amigos para cá - riu — Minha família é grande e sempre aparece alguém para ficar um tempo aqui. Preciso de espaço. Além disso, eu gosto de fazer festas e
vez que ela tivera tanto espaço foi antes de seu pai morrer. Depois disso sempre vivera em lugares apertados e pequenos até para ela que era
últimos dois anos vivia em um apartamento tão pequeno que era mais um cubículo. Nem sabia o que era ter um jardim próprio e ela amava plantas. Se pudesse teria até um
nunca estive em uma casa tão grande assim -
não? - ficou surpreso — Seu tio tem várias propriedades e algumas são tão grandes quanto essa. E sua casa no Brasil? Seguro deve morar em alguma bela
“Burra! Cuidado com a língua.”
É que acabo me perdendo em lugares novos que não conheço - foi só o que veio
Não se preocupe. Vou te mostrar o caminho do nosso quarto e você só vai precisar se lembrar dele