Parte 1...
Nathaly observava a paisagem que passava rápido pela janela do carro enquanto se dirigiam nem sabia para onde. Apertou os lábios preocupada com o que estaria por vir.
Já tinha sido uma grande surpresa ser beijada por ele de uma forma que a deixou excitada como nunca antes. Ela nem sabia que poderia sentir esse tipo de coisa, por alguém que ela nem gostava. Mas seu corpo havia lhe provado o contrário.
Ainda sentia o calor dos lábios dele e queria tocar a boca, mas não com ele ali ao seu lado.
— Pode parar de fingir santidade agora - ele disse a provocando — Agora somos só nós dois e os convidados não vão ver o que iremos fazer. Só se você gostar de plateia, aí teremos que avaliar quem podemos convidar.
Decidiu ignorar o comentário porque já estava nervosa demais.
— Onde estamos indo?
Ele a olhou sorrindo maliciosamente.
— O que acha? Vamos a um lugar onde ficaremos sozinhos para cumprir a segunda etapa de nosso extremamente caro acordo de negócios e apesar de ser interessante, eu não quero dividir esse momento com outras pessoas.
“Ele sempre tinha que ter um comentário maldoso? “
Chegou a se arrepender de não ter ficado mais tempo na festa. Teria sido melhor do que ficar sozinha com ele e poderia adiar o que estava por vir. Sabia que seria obrigada a suportar mais piadinhas quando visse sua cicatriz.
Ela lembrou de um velho ditado. Não cutuque a cobra com a vara curta. Servia bem para o que ela estava fazendo.
— Espero que não demore.
— Ora, está ansiosa para ficarmos à sós?
— Não. Estou cansada, só isso.
— É uma pena que esteja cansada agápe mou. Não pretendo deixar que durma antes de completarmos essa parte do acordo e se for parecido com o que senti naquele beijo, teremos muito o que fazer - sorriu e tirou a gravata —Tenho uma casa aqui perto e vamos ficar lá por agora.
Ele estava abrindo a camisa e ela olhou para seu peito. Era a primeira vez que reparava nisso e era bonito, liso e moreno. Sentiu um calor que foi subindo por seu corpo e uma sensação diferente que arrepiou os pelinhos atrás de seu pescoço.
Estava desejando seu inimigo. E o pior que estava curiosa para ver o resto do peito embaixo daquela camisa cara de seda branca. Apertou as mãos no colo controlando o leve tremor que passou para que ele não percebesse.
Até aquele instante ela não o estava considerando como um homem no sentido sexual, mas agora isso vinha à sua mente. Até ali só havia dado importância ao problema de sua mãe.
Até gostaria de ter nem que fosse um pouco de experiência nessa parte, para não ficar como uma tonta. Teria que levar em consideração o que sabia na teoria, para não fazer papel ridículo.
Agora ela estava desperta para essa parte e na pior hora porque não tinha como se preparar, já estava dentro da situação e só podia contar com a sorte.
Aquele beijo deles mudou algo dentro dela que não estava preparada. E ele ao ali ao seu lado completamente relaxado, como se estivesse tudo normal. As pernas esticadas, a camisa aberta sem gravata e ela encolhida no banco. Gostaria de ser menos estressada.
E o pior que estava gostando de observar seu jeito másculo. Só tinha visto seu lado de homem de negócios fazendo um acordo, agora começava a vê-lo como um homem sexy. Engoliu em seco.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A Noiva Inocente do CEO
eu gostei, embora tenha faltado alguns capítulos na historia deu pra entender, mas fica a sensação de ter perdido algo....
os capítulos estão picotados?? pulou do 1 para o 6 e do 9 para o 13...
Parabéns gostei muito da história...
Estou adorando...