A Noiva Inocente do CEO Continua Capítulo Oito

Parte 6...
Nathaly continuou se mexendo e rebolando em cima dele até que o sentiu tremer e sabia que estava fazendo o certo porque o queria tanto quanto ele a ela, naquele quarto onde apenas os gemidos deles faziam um som idêntico.
Esqueceu a timidez e só quis sentir tudo o que pudesse, que seu corpo tremesse de prazer junto com ele e que o marido a achasse alguém importante, especial.
Kostas ficou quase atônito ao perceber que aquele era o sexo mais delicioso e calmo que ele já tivera e que estava feliz.
Rodou com ela de novo e voltou a ficar por cima, sem dizer nada, apenas feliz e com um sorriso a encarou aumentado os movimentos entrando e saindo de seu corpo, observando sua respiração e seu rosto afogueado enquanto o clímax chegava para os dois.
Ele desceu a cabeça e tocou a testa na dela, ambos respirando forte. A beijou de leve e acariciou seu rosto enquanto sentia o final de seu gozo. Ainda colado ele deitou de lado e a trouxe grudada a ele e ficaram quietos respirando fundo.
Nathaly ficou de olhos fechados abraçada a ele. Só esperava que o comentário que viria não fosse ruim para não estragar o clima. E não foi.
— Esse foi o melhor sexo calmo que eu já fiz - respirou fundo e segurou seu rosto para que olhasse para ele — Dessa vez gynaíka mou, nós fizemos amor de verdade.
Ela franziu a testa espantada.
— Sabe... Acho que a gente pode fazer esse casamento dar certo - disse rouco.
Ela sentiu um frio na barriga.
— Porque agora nos damos bem na cama?
— Também tem isso, mas não é só isso - mexeu devagar em seu cabelo — Eu gostei de nossa conversa, gostei de descobrir mais coisas sobre você.
Ela se sentiu enjoada. Sabia que não iria durar e tentou se soltar de seus braços.
— Não - a segurou — Eu não vou dizer nada feio ou cruel como antes. Foi errado de minha parte, mas ficaremos juntos hoje à noite e todas noites depois - beijou seu rosto — Se vamos ter filhos eles merecem pais que se deem bem e acho que podemos ser felizes.
A culpa bateu forte nela.
— Quem sabe se você relaxar podemos até acabar nos amando? Muitos casamentos começam sem amor e duram anos felizes - ele estava citando palavras do pai.
Ela engoliu em seco. Não sabia o que responder.
— Mas... Você acha que não presto, que sou vulgar e interesseira...
— Realmente pensei isso de você, mas acho que se eu procurar boas coisas vou acabar encontrando e pode fazer o mesmo comigo - passou a mão no rosto — Eu não sou uma pessoa ruim como pareço e acho que você também não. Só quero que seja honesta comigo a partir de agora e seja o que for, me diga.
Ela segurou a respiração. Ele queria honestidade, mas como ela iria lhe dar isso se já estava envolvida em uma mentira enorme?
Talvez ela lhe contasse apenas que o tio a forçou a esse casamento e que ela precisa ajudar a mãe. Deixaria escondido o fato de não poder ter filhos.
Não seria a única mulher no mundo com esse problema, ele acabaria entendendo se viesse a gostar um pouco dela.
Ele saiu da cama e ela ficou olhando para o teto pensando no que fazer, o coração pesado pela culpa, mas antes de chegar a uma decisão ele voltou trazendo seu celular que tocava.
— Que milagre você não ter um celular da modinha? - franziu a testa olhando o aparelho — Este já está velho e nem sei de que ano é - entregou - o — Compraremos outro quando voltarmos para a cidade - olhou a tela e riu — Está escrito capeta - gargalhou.
— É o meu tio.
com o coração disparado, tinha deixado o celular em cima da prateleira. Pegou e ele saiu rindo muito. Ela puxou o ar e atendeu.
— Como está a vidinha de casada? - perguntou irônico — Seu marido já a usou bastante?
Se isso era um recado do destino ou não ela não sabia, mas com certeza era um aviso. O que mais aquele homem nojento queria com ela agora?
para a porta aberta do banheiro, mas ouviu o chuveiro aberto então podia falar.
— O que quer? - respondeu seca.
seja ousada comigo, garota - foi rude — Não pense que está fora do meu alcance.
— Na ilha.
Quero que segure seu marido aí por mais uns dias. Preciso organizar uns papéis para serem entregues aos advogados e ele vai me atrapalhar se
— Não sei se posso.
Melhor dar seu jeito - ameaçou — A outra cirurgia de sua mãe foi semana passada e ela está em repouso, melhor não
Já fiz o que queria - falou baixinho — Não pode mais se meter em minha vida, nos deixe em
Eu posso fazer o que eu quiser - falou alto — Sua mãe é tão culpada quanto essa gente pela morte do meu irmão e você é só um resto dela. Não gosto de você garota feia e menos ainda daquela mulher. Bom seria que tivessem morrido no lugar de
segurou a língua. Não era hora de debater com o tio e nem de perder a cabeça. Estava presa entre a cruz e a espada. Os dois homens a pressionavam de modos diferentes. Desse jeito acabaria tendo um ataque cardíaco de
quando ouviu Kostas fechando a porta do banheiro. Ele parou ao seu lado enrolado em uma toalha preta, algumas gotinhas desciam por seu peito e ela sentiu uma vontade grande de pedir-lhe ajuda. Mas não o
tio. Outro dia nos falamos - disfarçou