A Noiva Inocente do CEO romance Capítulo 39

Parte 6...

Nathaly continuou se mexendo e rebolando em cima dele até que o sentiu tremer e sabia que estava fazendo o certo porque o queria tanto quanto ele a ela, naquele quarto onde apenas os gemidos deles faziam um som idêntico.

Esqueceu a timidez e só quis sentir tudo o que pudesse, que seu corpo tremesse de prazer junto com ele e que o marido a achasse alguém importante, especial.

Kostas ficou quase atônito ao perceber que aquele era o sexo mais delicioso e calmo que ele já tivera e que estava feliz.

Rodou com ela de novo e voltou a ficar por cima, sem dizer nada, apenas feliz e com um sorriso a encarou aumentado os movimentos entrando e saindo de seu corpo, observando sua respiração e seu rosto afogueado enquanto o clímax chegava para os dois.

Ele desceu a cabeça e tocou a testa na dela, ambos respirando forte. A beijou de leve e acariciou seu rosto enquanto sentia o final de seu gozo. Ainda colado ele deitou de lado e a trouxe grudada a ele e ficaram quietos respirando fundo.

Nathaly ficou de olhos fechados abraçada a ele. Só esperava que o comentário que viria não fosse ruim para não estragar o clima. E não foi.

— Esse foi o melhor sexo calmo que eu já fiz - respirou fundo e segurou seu rosto para que olhasse para ele — Dessa vez gynaíka mou, nós fizemos amor de verdade.

Ela franziu a testa espantada.

— Sabe... Acho que a gente pode fazer esse casamento dar certo - disse rouco.

Ela sentiu um frio na barriga.

— Porque agora nos damos bem na cama?

— Também tem isso, mas não é só isso - mexeu devagar em seu cabelo — Eu gostei de nossa conversa, gostei de descobrir mais coisas sobre você.

Ela se sentiu enjoada. Sabia que não iria durar e tentou se soltar de seus braços.

— Não - a segurou — Eu não vou dizer nada feio ou cruel como antes. Foi errado de minha parte, mas ficaremos juntos hoje à noite e todas noites depois - beijou seu rosto — Se vamos ter filhos eles merecem pais que se deem bem e acho que podemos ser felizes.

A culpa bateu forte nela.

— Quem sabe se você relaxar podemos até acabar nos amando? Muitos casamentos começam sem amor e duram anos felizes - ele estava citando palavras do pai.

Ela engoliu em seco. Não sabia o que responder.

— Mas... Você acha que não presto, que sou vulgar e interesseira...

— Realmente pensei isso de você, mas acho que se eu procurar boas coisas vou acabar encontrando e pode fazer o mesmo comigo - passou a mão no rosto — Eu não sou uma pessoa ruim como pareço e acho que você também não. Só quero que seja honesta comigo a partir de agora e seja o que for, me diga.

Ela segurou a respiração. Ele queria honestidade, mas como ela iria lhe dar isso se já estava envolvida em uma mentira enorme?

Talvez ela lhe contasse apenas que o tio a forçou a esse casamento e que ela precisa ajudar a mãe. Deixaria escondido o fato de não poder ter filhos.

Não seria a única mulher no mundo com esse problema, ele acabaria entendendo se viesse a gostar um pouco dela.

Ele saiu da cama e ela ficou olhando para o teto pensando no que fazer, o coração pesado pela culpa, mas antes de chegar a uma decisão ele voltou trazendo seu celular que tocava.

— Que milagre você não ter um celular da modinha? - franziu a testa olhando o aparelho — Este já está velho e nem sei de que ano é - entregou - o — Compraremos outro quando voltarmos para a cidade - olhou a tela e riu — Está escrito capeta - gargalhou.

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