A VINGANÇA | romance Capítulo 14

BONUS

Henrique narrando:

Eu sai do quarto sem entender oque passou pela minha cabeça para que isso tenha acontecido. Depois que eu descobri que ela estava carregando um filho meu, os meus pensamentos mudaram totalmente, eu não tinha mais aquele sangue fervendo pedindo vingança.

Essa criança seria a vingança perfeita, o pai dela carregar a culpa da morte da filha e ainda saber que tem um neto que o pai sou eu.

Camila não iria poder ter essa criança no Brasil, então já estava planejando a nossa ida para fora do Brasil daqui 3 meses, pelas contas elas estaria de 6 mêses e lá ela iria conseguir fazer o pre natal, os exames e ter o seu parto no hospital. Eu decidi que ela iria ficar viva ate o 6 meses de vida dessa crianças, depois a mataria, e a criança mandaria para o internato.

E espero que até lá eu não desista dessa ideia, que eu não me apaixone por ela. E isso não pode acontecer.

Eu estava na cozinha tomando um copo de água, quando Diogo entra e tira dos meus pensamentos.

- Foi isso que eu houvi mesmo? - Ele diz sentando na mesa e rindo.

- Você não houviu nada. -E eu digo sentando também. E ele faz redenção com as mãos.

- Ela vai dormir lá hoje?

- Vai. Mas é só por causa da obra. -Eu digo e ele da risada.

- Com 8 quartos livres, e ela vai dormir bem no seu. - Ele diz

balançando a cabeça. Na boa as vezes o Diogo me irrita de mais.

- Fica na sua Diogo. - Digo fechando a cara e ele cai na risada.

- Ah, o pessoal da obra achou isso lá no banheiro dela. - Ele diz me entregando um caderno. - Eu abri e li a primeira pagina, e achei que você deveria ver. - Ele diz, e eu abro o caderno e vejo que tem muitas anotações dela em relação a mim.

- Vou olhar isso depois. - Eu digo colocando o caderno no canto.

- Ela volta para lá amanhã? - Ele diz tomando um copo de água.

- Sim, volta. - Digo firme

- Marina falou que já está tudo certo para a nossa ida para Paris.

- Se der tudo certo, vamos em menos de 3 mêses para lá. - Digo me levantando da mesa. - Vou subir. Boa noite.

- Boa noite. -Ele diz ficando ali.

Subo para o meu escritorio que e no mesmo andar do quarto, estava curioso para ler oque estava escrito no caderno.

Sentei no meu escritório, e abri o caderno, e comecei a ler atentamente cada pagina, lá ela contava toda as angustias dela que ela passou nesses tres meses que ela esta sequestrada.

As partes que ela me chamava de monstro, demonios. Uma pagina inteira detalhando oque fizemos com ela aquela noite , e a angustia, a onde ela dizia que eu era a pior pessoa do mundo.

E nas ultimas paginas do caderno depois de folhear um monte de paginas em branco, tinha o começo do que parecia ser uma carta para o bebê.

Carta on

MEU QUERIDO(A) FILHO

Eu sei que não vou conseguir está com você quando crescer , mas eu quero que você saiba que eu te amo desdo momento que eu desconfiei que você estava em meu ventre.

Não sei quem que te criou até agora, se foi seu pai, a sua tia, mas nunca culpe eles de nada. Eu sei que eles devem te amar muito, tanto quanto eu o amo.

Eu

Carta off

E a carta terminou ali, ela não deve ter tido tempo de terminar, e agora entendi o porque de sempre ficar trancada no banheiro. Abri meu cofre e coloquei o caderno ali e o tranquei.

Voltei para o quarto ela estava deitada e dormindo, estava com uma camiseta minha.

Tomei um outro banho para relaxar e deitei ao seu lado.

Cah narrando

Acordei com muito enjoo e sai correndo para o banheiro, os enjoos matinais me acompanhavam desdo dia que eu descobri que estava gravida. Henrique veio logo atrás de mim, me ajudou, segurou meus cabelos, me deu um copo de água.

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