A VINGANÇA | romance Capítulo 25

Resumo de 25: A VINGANÇA |

Resumo do capítulo 25 de A VINGANÇA |

Neste capítulo de destaque do romance Romance A VINGANÇA |, Palomakemm apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Cah narrando

- Acorda Camila. - Escuto a voz do Henrique. E abro os olhos ele está parado na minha frente e me encarando. - Anda você está atrasada. - Ele diz e cruza os braços quando eu sento na cama e olho para ele com uma cara feia. - Precisamos ir na sua consulta e é daqui uma hora. - Ele diz me encarando.

- Precisava marcar para de madrugada? - Digo esquecendo quem ele é, e criando animo para levantar.

- É uma 13h da tarde Camila, você ainda precisa comer. - Ele diz tirando a camiseta e indo em direção ao closet.

Eu levanto e vou até o closet e entro bufando procurando a primeira roupa que eu achar por ali.

-Vai rápido. - Ele diz assim que estou saindo pelo closet para o banheiro.

Eu percebi que ele estava mais leve, mais gentil, mas ele já esteve assim uma vez e depois voltou a ser o demônio que é. Ele deve ser bipolar.

Me visto com um macaquinho, já que aqui estava bem calor. Vou para o quarto e ele está sentado na cama mechendo no celular.

- Vamos almoçar, se não vamos chegar atrasados. - Ele diz me mandando ir até a porta.

- Eu não estou com fome, estou enjoada . - Digo para ele que para e me olha com uma cara feia. - eu como um pouco. - eu digo e ele balança a cabeça e dar risada.

Almoçamos, e pela primeira vez eu almocei junto com ele e fora do quarto, estava estranhando tudo isso, estava tudo muito perfeito para o meu gosto.

Descemos até o estacionamento e entramos no carro dele, nenhum segurança estava dentro do carro.

-Acho que você vai se comportar, certo? - Ele diz trancando as portas e as janelas.-Não vou precisar levar nenhum segurança comigo ?

- Sim, e não.

-Assim espero. - Ele diz colocando o dedo em um leitor e abrindo o porta luva , e me mostrando a arma, e logo fecha, e eu engulo seco, ele me encara por alguns segundos e eu encaro os meus pés.

Saímos do prédio e fomos o caminho inteiro calados, apenas o som do rádio.

- É longe assim? - Pergunto quebrando o silêncio.

- Já estamos chegando. - Ele disse seco.

Chegamos a uma clínica, e descemos do carro, andamos até a recepção, e ele falou algo com a recepcionista e depois sentamos na sala de espera.

- Vocês podem entrar. - A recepcionista diz para nós. Ela nos leva até a porta do consultório.

-Boa tarde Henrique. - O médico vem até Henrique e o cumprimenta.

-Boa tarde Camila, meu nome é Luiz e vou acompanhar a sua gestação. - Henrique tinha que arrumar justo um médico homem.

-Boa tarde. - Digo o cumprimentando de volta. Ele pede para nós sentar nas cadeiras na sua frente.

- Irei fazer algumas perguntas e depois irei examinar você, ok? - Ele diz e assinto a cabeça.

- Aqui doutor os exames que ela fez no Brasil e as receitas das vitaminas que ela tá tomando. - Henrique o entrega,ele deve ter pego isso na casa do João, e eu não devo ter percebido na hora.

Ele olha cada papel atentamente.

- O ultra-som é de três dias atrás, o tamanho e o peso da bebê está ótimo. - Ele diz folheando as receitas. - Você sente muito enjoo?

- Sim.

- Tontura? Falta de ar? - Ele pergunta me olhando.

- Sim.

- Você está conseguindo se alimentar direito?

- Sim.

-Mentira. - Henrique responde logo depois de mim. - Por ela , ela não tinha almoçado hoje. - Eu fuzilo ele com o olhar.

- Eu vou te passar uma lista de alimentos que você precisa comer durante a gestação, e você precisa pelo menos comer em 3h em 3h horas. - Ele diz escrevendo algo no computador. - Você lembra o seu peso antes da gestação? - Ele diz me olhando.

-Há 5 meses atrás era 58.- Eu nao me pesei depois que eu fui sequestrada, então não dava para saber certo, eu era baixinha então o meu peso ideal era esse.

- Sobe na balança para se pesar. - Ele disse apontando, e eu fui até lá. E tinha marcado 62kl. - O recomendado é engordar 1kl por mês e você está na média. - Ele diz escrevendo mais alguma coisa no computador. O Henrique estava muito sério, e me encarava de canto dos olhos, porque ele deveria saber que isso me deixava com muito medo. - Camila deita na maca para que eu possa te examinar.

Eu deitei conforme ele tinha pedido, ele mediu a minha barriga com algumas trenas.

- Pode sentar de novo. - Ele diz e eu me levanto e volto ao meu lugar ao lado do Henrique, que observava cada movimento atento.

- Eu vou pedir alguns exames de sangue para você fazer hoje, já que você está indo para o segundo bimestre da gravidez e ainda não fez nenhum e também para investigar as tonturas e a falta de ar que em excesso não é normal durante a gravidez . - Ele diz escrevendo algo no computador. - Mais um ultra-som, e depois de ter feito todos os exames você retorna aqui amanhã a tarde. Eu recomendo ela comer alguma coisa antes ou depois de fazer os exames para ela não passar mal. - Ele fala

- Ok Doutor, obrigada.. - Henrique responde.

- Aguardo vocês amanhã. - O doutor fala entregando todos os papéis para Henrique, que guarda em uma pasta.

Saímos do consultório, e fomos até o carro, ele abriu a porta e eu entrei e ele travou a porta.

- Você quer comer agora ou depois? - Ele diz me olhando.

- Depois. - Respondo ele. E ele assente com a cabeça e começa a dirigir.

Passamos pela frente da Torre Eiffel e ela era realmente linda de mais.

Chegamos na frente do laboratório, e paramos no estacionamento e ele abre a porta que eu descer e eu nego com a cabeça.

-Você tá maluca? - Ele diz me olhando.

- Eu não quero tirar sangue. - Eu digo apavorada para ele, e ele arqueia as sobrancelhas.

- você tem medo de sangue? - Ele diz parecendo confuso.

- Não, de agulha. - Eu digo assustada. E ele dá risada.

- Bom saber. - Ele fala rindo, que merda em Camila foi falar o seu maior medo para o teu sequestrador. - Anda Camila, não precisa ter medo. - Ele diz agora sério e com a voz um pouco mais grossa, contra a minha vontade, eu desço do carro e o sigo.

Chegamos na recepção e ele entregou os papéis e ela mandou seguir até o final do corredor que o médico já iria nos chamar.

- Boa tarde Henrique e Camila. - Doutor Vinicius disse abrindo a porta.

- Oi. - Eu digo.

- Boa tarde Vinicius. - Henrique diz apertado a sua mão.

- Sua barriga está crescendo Camila. - Ele diz rindo. - Vamos ver,vamos primeiiro fazer o ultra-som e depois os exames de sangue. - Ele diz falando e eu fasso uma careta. - Pode ir no banheiro Camila, tirar a roupa e colocar a roupa que tem ali. - Ele diz e aponta para o banheiro, eu vou até lá, tiro a roupa e visto.

- Vamos lá. - Ele diz mandando eu deitar na maca. - Já sabe o que é?

- Sim, uma menina. - Eu digo, Henrique e estava de pé atrás dele cuidando tudo atentamente.

- Olha, essa mancha aqui e a princesa de vocês. - Ele disse apontando para a tela. - E esse aqui o rostinho. - Ele disse mostrando. - Vamos houvir o coração dela agora. - Ele disse colocando , e era o melhor som do mundo. - Esta tudo certo, você está com 17 semanas e cinco dias, ela está com a altura o peso adequado para idade gestacional. - Ele diz desligando a tela e ligando as luzes. - Pode se vestir Camila.

Vou até o banheiro e solto as minhas lágrimas, minha princesa, houvir o barulho do seu coração é a melhor sensação do mundo. Será que o Henrique também se sente assim? Com essa mesma emoção. É difícil saber já que ele não demonstra nada nunca.

Cah narrando

Estamos esperando o Doutor Vinicius me chamar para fazer os exames de sangue.

-Tem certeza que não quer comer nada antes? - Henrique pergunta me tirando dos meus pensamentos.

- Tenho. - Digo agora olhando para ele. - Por favor eu não quero tirar sangue. - Eu disse para ele. E ele caiu na risada mais uma vez. - Você ri porque não é com você. - Digo ficando brava e cruzando os braços.

- É rápido eu prometo. - Ele disse agora me olhando. - Se você tirar sangue eu te levo para você comer o que você quiser depois que sairmos da aqui. - Ele me olha .

- Estamos em negociação? - Eu pergunto para ele.

- Sua liberdade não entra na negociação. - Ele me diz Grosso e seco.

-Me leva para ver a torre e claro comer o que eu quiser. - Digo olhando para ele.

- Ok, aí você faz o exame sem escândalo? - ele diz

Balanço a cabeça em sinal de negação.

-Então não temos um acordo. - Ele diz rindo.

-Vou tentar não fazer escandalo. - Digo murmurrando.

-Camila. - Vinicius chama. - Está tudo bem Camila, você está branca? - Ele diz assim que me manda sentar na cadeira.

- Ela tem medo de agulha. - Henrique diz segurando a risada.

- Medo de agulha? - Vinicius pergunta.

- Qual é o problema de eu ter medo de agulha? - Agora pergunto cruzando os braços.

-Nenhuma, é que normalmente as pacientes tem medo de ver o sangue saindo, e não de agulha. - Ele diz pedindo para que eu esticasse o braço encima do encosto. Ele colocou o elastico no meu braço, e começou a procurar a veia.

- Eu desfaço o trato Henrique. - Digo tentando me levantar, mas Henrique não deixa. - Chato. -Eu chingo ele quando vejo que não vai ter saida.

-Porque você tem medo de agulha? - Vinicius pergunta.

- Ah, sei lá. - Digo

- Algum motivo tem que ter. - Henrique fala. Eles tão me tirando só pode.

- Porque uma vez alguém me disse que se a agulha entrar na circulação do sangue vai até o coração -Eu digo ficando furiosa porque eles começaram a rir.

- Você é maluca. - Henrique diz.

- Pronto, tirei o sangue e você nem percebeu. -Ele diz e eu olho para ele que ja tinha colocado o curativo na picada da agulha.

- Sem graça vocês dois. - Digo cruzando os braços.

- Então o exame vai estar disponível amanhã pela internet é só levar esse papel para o medico. -Vinicius diz entregando para Henrique. - E você Camila se cuide. - Ele diz e eu assinto.

Saimos do laboratorio e fomos para o carro, o caminho fomos quetos o tempo todo, paramos na frente de algo parecido com uma padaria, estava morrendo de fome agora . Entramos e estava vazia, tinha duas mesas ocupada apenas, sentamos em uma mesa e uma moça simpatica veio nós atender.

Acordei com um chute da Ana, e uma reviravolta na minha barriga, levantei em pulo e corri para o banheiro, e vomitei tudo que eu tinha comido na janta. Eu não aguentava mais esses enjoos, essas tonturas. Só percebi que eu ainda estava dormindo no peito dele quando vi ele parado na porta do banheiro me olhando, fazia tempo que eu não dormia tão bem assim.

- Você precisa de ajuda? - Ele fala me olhando.

- Não. - Digo tentando levantar , mas uma tontura me bate. - Preciso. - Eu olho para ele e ele assente com a cabeça e vem me ajudar. Ele me ajuda a me limpar.

-Nós vamos no médico agora, eu vou tentakr um encaixe para agora de manhã. - Ele diz enquanto me ajudava.

Fomos tomar café da manhã junto com o Diogo e a Marina.

- Bom dia. - Eu disse sentando.

- Consegui que o Doutor atendesse ela antes do meio dia. - Marina diz.

- Então vamos tomar café e vamos para lá. - Henrique fala. E eu apenas assenti.

Eles me fizeram comer muita fruta, Iorgut com granola.

- Marina eu vou explodir se eu comer mais alguma coisa. - Digo tentando fazer ela parar de me empurrar comida.

- Se fosse o brigadeiro você iria comer né. - Marina responde.

- Aí é um caso a parte. - Digo para ela que debocha.

- Aí seria um caso a parte. - Ela repete debochando

- Vamos. - Henrique levanta da mesa chamando.

-Qualquer coisa avisa. - Marina fala.

E Henrique assente, descemos até o estacionamento e entramos no carro, ainda chovia muito.

Chegamos ao consultório, Henrique foi até até a recepção e depois voltou e sentou ao meu lado.

- Camila, vocês pode entrar. - A recepcionista avisa.

- Bom dia Doutor. - Henrique fala.

- Bom dia. - Eu digo.

- Bom dia. - Ele fala para nós dois. - Você passou mal de novo hoje de manhã Camila?

- Sim, mas foi apenas uma tontura. - Eu digo tentando amenizar a situação

.

- Eu dei uma olhada nos seus exames um pouco antes de você chegar. - Ele respira fundo e continua. - A notícia que eu tenho não é muito boa. - Ele fala me deixando um pouco nervosa.

- O que aconteceu? Ela está bem? A minha filha está bem? - Eu falo preocupada.

- Com a bebê está tudo bem. - Ele diz me olhando.

- Então o que é Doutor? - Henrique pergunta.

- Você Camila, nos seus exames de sangue deram algumas alterações. - Ele fala nos mostrando os exames. - Você está com uma anemia muito avançada, e entrando no estágio de Leucemia , não é um estágio muito avançado, é uma Leucemia fraca. - Ele diz enfim soltando a sua respiração, não deveria ser muito legal dar essas notícias. Mas para mim o que importa, eu vou morrer de qualquer geito.

- E isso prejudica a minha filha? - Eu pergunto para ele. Eu olho para Henrique que estava calado, e não tinha reação nenhuma.

- Os remédios do tratamento são muito fortes e pode causar parto prematuro e - Eu o interrompo.

- Eu não vou fazer o tratamento. - Eu digo firme, fazendo o Henrique me olhar. - Me dê algo apenas que eu consiga ficar viva até ela nascer e que não prejudique ela. - Eu digo tentando não mostrar que eu estou abalada. Nessa hora os dois me encaravam sem reação nenhuma. Eu respiro fundo para não desabar nesse exato momento.

- Você fazendo o tratamento você tem 99% de chance de cura. - Ele me diz. - E 40% que possa causar alguma coisa na bebê. - ele fala mostrando a tela do computador a onde explicava tudo direitinho. - Eu vou passar o telefone do nosso amigo Henrique o Fábio, ele é oncologista e vai ajudar nesse assunto.

- Eu vou falar com ele. - Henrique disse.

- O resto está tudo ok. - ele fala imprimindo algo na impressora. - Compre esses remédios que vão te ajudar na tontura, e não deixar a doença avançar até a criança nascer, e depois você pode fazer o tratamento sem risco nenhum. - Ele fala, entregando os papéis para o Henrique.

Saímos da sala dele quetos, eu não falei nada e nem ele, entramos no carro e seguimos o caminho todo em silêncio. Ele parecia estar bem pensativo com tudo.

Entramos dentro do apartamento.

- E aí? - Marina pergunta.

Henrique me olha e eu olho para ele.

-Tudo bem? - Diogo pergunta. Olho para a direção de Diogo que estava Mane, Clau e Tuio. Sim, Tuio o que era meu segurança.

Henrique tem como você pedir para alguém me levar para o quarto? - Eu digo olhando para ele.

- Pode ir, a porta está aberta. - Ele fala.

- Obrigada. - Digo me virando e deixando todos ali, eu bem dizer corri até o quarto, entrei dentro do closeti, peguei as roupas que tinha comprado no vilarejo para a Ana, agarrei elas e me encolhi na poltrona que tinha ali, e chorei, eu desabei, todas as chances e esperança que eu tinha dele me deixar viva, tinha acabado ali, porque eu iria morrer de qualquer geito.

Meu mundo desabou, a minha vida acabou.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A VINGANÇA |