Resumo de 26 – A VINGANÇA | por Palomakemm
Em 26, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance A VINGANÇA |, escrito por Palomakemm, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A VINGANÇA |.
Henrique narrando:
Eu nunca senti pena de alguém, mas dessa vez eu estava com pena e muito renorso de tudo que eu fiz com ela.
- Henrique o que aconteceu? - Marina pergunta me trazendo para a realidade.
- Ela está com leucemia. - Eu digo me sentando no sofá a onde estava todos.
- Como assim? - Diogo pergunta.
- A leucemia que ela tem é um estágio fraco,e com tratamento tem 99% de tratamento. - Eu digo me servindo um copo de wisky. - Só que se ela fizer o tratamento agora pode causar alguns riscos à gravidez. - Eu digo , fazendo todos ficar espantados.
- E ela? - Tuio pergunta. - Eu fasso a segurança dessa menina desde que ela tinha 8 anos. Ela deve está muito mal,conheço ela.
- Disse que não queria fazer o tratamento, que ela queria algo só para ficar viva até a Ana nascer - Eu digo sem conseguir terminar a frase.
- Porque ela sabe que vai morrer de qualquer geito. - Marina termina.
- Eu não tenho como deixar ela viva Marina. - Eu digo. - Se eu fizer isso eu vou causar uma guerra na Marfia. - E eu estou falando apenas a verdade, eu me meti nisso eu tinha que ir até o final.
- Não tem outra saída? - Marina pergunta.
- Não. - Diogo responde ela. - O que o pai dela fez não tem como reverter. - Ele toma um gole de wisky. - Henrique estaria cometendo suicídio se ele deixasse ela viva. - Por fim ele termina.
- Ele matou a filha do chefão da Máfia Marina, eu sou chef , mas ele ainda está acima de mim. - Eu falo para ela. - Eu só consegui deixar ela viva ainda, pela desculpa da criança. - Minha cabeça estava girando de arrependimento, de tudo.
- Ela não merecia isso. - Marina fala, limpando uma lágrima. - Nós metemos ela nisso.
- O pai dela meteu ela nisso. - Clau fala.
- A única saída dela ficar viva era o pai dela se entregando para a máfia. - Tuio fala. - Mas ele já tinha deixado bem claro que isso não ia acontecer. Mais agora que ela está grávida e ele está com muita raiva. - Ele fala para Marina.
- E ela vai conseguir ficar viva até a criança nascer? - Diogo pergunta.
- Ela tem que fazer um tratamento que tem 10% de risco apenas. Mas para isso ela vai ter que querer fazer. - Eu digo tomando um gole do meu whisky.
- E você acha que ela não vai fazer? - Diogo pergunta.
- Esse eu acho que sim. - Digo encarando o teto. - Ela quer ficar viva até a criança nascer. - Término de falar.
- Tem uma saída sim. - Tuio diz olhando para nós. - Arriscada mas tem.
- Qual? - Marina pergunta.
- Qual saída? - Eu digo interessado.
- Matar ele. Se você matar ele Henrique , você vira o chef. - Tuio me diz na maior naturalidade. - Eu me arrisco por ela, eu vi essa menina crescer. - Ele termina de falar.
Seria um risco e tanto mesmo , pela primeira vez estou deixando de agir com a cabeça para agir com o coração.
Ela é doce, meiga, e mesmo com tudo que fizemos com ela, ela é educada e trata todo mundo bem. Ela é diferente da Maria, Maria era valentona que nem Marina, se envolvia em todos os assuntos da marfia, sabia de tudo. Mas Camila, ela é bondosa de mais, e tem medo de agulha.
Toda vez que eu à machuquei , depois eu me perguntava milhões de vezes o porque eu fiz isso, eu nunca fiz essa covardia toda com uma mulher, e estava fazendo com ela. Admito que as primeiras vezes eu me sentia feliz por dentro em vingar à minha noiva, mas depois não. Quando eu vi Marisa machucando ela minha vontade foi estourar os miolos dela e do pai dela ali mesmo.
- E então Henrique? - Marina me pergunta me encarando.
- Tem mais cinco meses para essa criança nascer, temos que ter o plano perfeito. - Eu digo, fazendo Marina abrir um sorriso. - Até lá, ela tem que achar que vai morrer quando essa criança nascer, para que nada saia fora, ok? - Digo e eles concordam. - Ela faz esse tratamento que vai ajudar a doença paralisar, e depois que a criança nascer ela faz à que vai ajudar a curar ela. E quando a Ana Vitória nascer , eu já serei o único chef da máfia. - Eu digo finalizando.
- Agora sim. - Tuio fala. - Estou dentro.
- Eu também. - Diogo fala
- Conta comigo. - Clau fala
- Comigo também. - Mane se manifesta.
- Eu te amo meu irmão. - Marina diz me agarrando.
Eu espero está fazendo a coisa certa e não me arrepender disso.
Levanto da sala e vou para a sacada do apartamento, o meu apartamento ficava em uma área privilegiada de Paris, como o meu era cobertura eu conseguia ver toda Paris em um único lugar.
Eu entrei na máfia francesa por causa do meu pai,ele era o 1 chefe de tudo e o pai do Lucas o Rodolfo era o 2 chefe. Mas em uma briga os dois desfizeram a união deles, Rodolfo fez a sua máfia Italiana e Lucas logo entrou para ela também. Eu entrei alguns anos depois, mas o pai da Maria já era o 2 chefe, quando o meu pai morreu o Tadeu virou o 1 chefe e eu o 2. O que eu queria fazer podia ser uma maluquice e até um auto suicídio, mas eu precisava tentar por ela e pela minha filha. Maria talvez nunca me perdoasse em matar o seu pai, mas sei que lá encima ela quer que eu seja feliz, e não apoiaria jamais eu está fazendo o que estou fazendo com a Camila. Maria podia ser da máfia também, mas ela jamais iria cometer uma covardia dessa.
Eu sou errado em tudo e mesmo assim Maria se apaixonou por mim, e agora Camila também. Maria não tinha medo de mim, mas Camila tem e muito, ela tenta ser durona o tempo todo mas não consegue. E talvez seja isso que eu me apaixonei por ela, ela é diferente de qualquer outra mulher que tenha passado na minha vida.
Saio dos meus pensamentos e vou até o quarto, procuro ela , e ela está no closet dormindo na poltrona agarrada em várias roupinhas que ela comprou para a nossa filha no vilarejo.
Abaixo na altura dela, e passo a mão em seu rosto, meu toque faz ela se arrepiar e se encolher.
- Logo vamos ter nossa princesa aqui. - Digo sussurrando isso para ela. Pego ela no colo ainda dormindo e levo para cama , a cubro, e saio do quarto.
Ela precisa descansar um pouco, hoje o dia foi muito pesado para ela.
Eu me arrumo para correr e saio, preciso gastar energia e pensar na vida. É maluquice de mais eu estar apaixonado por ela assim. Como eu não vi isso antes de começar a machucar ela ?
Eu sou um ferrado mesmo!
Cah narrando
Acordei na cama, e com alguém me chamando. Abro os olhos e é ele sentado na minha frente.
- Você precisa comer alguma coisa. - Ele diz me olhando com a cara fechada.
-Tá bom. - Digo tentando não encarar ele.
- Ei,olha aqui. - Ele diz levantando a minha cabeça e o meu olhar acaba encontrando o dele. - Precisamos negociar uma coisa.
- Negociar? - Respondo sem entender nada.
- Aqui. - Ele me entrega uma sacola. - Os remédios do tratamento e - E eu o interrompo
- Mas eu não quero colocar ela em risco. - Eu digo para ele. - E outra ... - Ele me corta bem na hora que ia dizer que eu ia morrer de qualquer geito
- Se você fizer esse tratamento para garantir que você vai ficar bem até ela nascer - Ele dá uma pausa para respirar. - Eu deixo você comprar o enxoval inteiro dela, o quarto, o que for preciso, junto com a Marina.- Ele diz me olhando.
- Você tá falando sério? - Eu olho para ele e ele assente com a cabeça. - Qual é o primeiro remédio? - Eu digo fazendo graça e ele dá risada.
- Sim, estou morrendo de fome. -Falo.
Pegamos as sacolas e entregamaos à um dos seguranças que estava com nós.
Sentamos na praça de alimentação que tinha ali, e pedimos batata frita e pizza para comer.
- Você sabe que isso não é nada saudavel. - Marina diz me olhando
- Deixa eu comer. - Digo rindo. -Desejo de gravida. - E ela da risada.
- Marina quando ela fizer um ano, você promete que ela vai usar aquele vestido? -Eu digo olhando para ela. Ela engole seco. - Por favor,promete.
- Prometo. -Ela diz seca.
- Obrigada. - Eu respondo e cono uma batata frita. -E você e o Diogo ? - Pergunto para tirar a tensão do momento.
- Na mesma de sempre. - Ela fala comendo um pedaço da pizza. - É complicado sabe. - Ela fala suspirando. - Temos cargos ocupações diferentes e isso nós toma muito tempo. - Ela fala parecendo conformada.
-Porque vocês dois não casa? - Olho para ela que para e me olha paralisada.
- ah, não não. -Ela fala.
- Vai entender. - Digo rindo e tomando um pouco do meu suco.
O telefone da Marina toca e ela atende.
- Sim estamos aqui ainda. -Ela fala me olhando, ela parece um pouco tensa. -Ok, vamos para casa agora mesmo. -Ela responde. - Tchau.
- Precisamos ir Camila. - Marina diz.
-Ok. -Digo.
Fomos o caminho todo falando do que compramos e como iriamos decorar o quanto,por um momento eu estava muito animada e tinha esquecido todos os problemas à minha volta,quem ela era, ele era, e oque iria acontecer comigo.
Chegamos e não tinha sinal de ninguém no apartamento.
- Preciso te levar para o quarto. - Marina fala, ela estava nervosa.
- Esta tudo bem Marina? - Eu pergunto.
- Sim. - Ela fala.
Ela me deixa no quarto e sai, ela tranca a porta. Fazia umas duas semanas que a porta sempre ficava aberta, que eles não trancava mais, aí eu vi que tinha algo de muito sério acontecendo.
Será que tem alguma coisa haver com o meu pai?
O apartamento estava todo em silêncio e aquilo estava me deixando nervosa.
Resolvo ver o que eu comprei para a bebê de novo, as sacolas já estava no closet.
Era tanta roupa linda, tanta coisa linda. Perdi um bom tempo ali arrumando as coisas. Resolvi ir tomar um banho, pego uma roupa no closet e quando estou indo para o banheiro escuto tiros, eu fico apavorada, volto para o closet e me escondo dentro de um armário do closet que tinha fundo falso, que um dia sem ter o que fazer mexi em tudo,abri o fundos do closet e entrei e depois fechei novamente e ali fiquei escondida. Pedindo a Deus que me proteja e proteja a nossa princesa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A VINGANÇA |
Quero ler o 2 livro!!!...