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A Virgem de Luxo romance Capítulo 8

Ainda na mansão...

Eu havia acabado de sair do banho e me vesti com o vestido mais simples que achei no closet; assim que vi o nível das roupas que haviam lá, pensei que seria muito difícil até que eu me costumasse.

Tinham várias cores de saia "secretária" com fenda, camisas brancas de manga e gola alta, cintos, bolsas e jóias. Fora que, havia também um "stand" só de maquiagens de alto nível.

Definitivamente era o emprego que "todas" pediu aos céus.

Encontrei um vestido todo feito de latex, ele era florido e tinha uma cordinha em cada lateral para ajustar a peça ao corpo. Eu o vesti ajeitando-o para que não ficasse muito curto e me virei algumas vezes admirando a minha figura no espelho.

—Uau! - Falei vendo o quanto aquela roupa havia caído bem em mim. Ajeitei meus cabelos deixando-os cair sobre os ombros e saí do quarto, calçando um simples chinelo.

Assim que fui até as escadas e comecei a descer os degraus, notei uma figura arnaz sentada no enorme sofá branco, segurando uma taça de vinho.

Era difícil não o olhar, já que aquele Homem tinha uma beleza atraente e ele sabia bem como ser galanteador.

Tentei ser discreta ao descer para não chamar a atenção dele e ir até a copa ver se precisavam de ajuda. Arson me contratou para trabalhar, mas até agora ele não me deixou fazer nada para ajudar.

Se soubesse que eu estava procurando por "algo para fazer" com certeza eu seria punida.

Caminhei até a copa, olhando algumas vezes para trás com medo de que ele me descobrisse e quando virei para frente, uma mulher uniformizada estava parada bem em minha frente.

—Senhora, precisa de algo? - Perguntou ela me fazendo dar um leve pulo assustada. Levei o indicador até os meus lábios, tocando no braço dela em seguida pedindo para que ela se silenciasse.

—Está tudo bem! Eu só queria conhecer a casa sem o perturbar. - Falei quase cochichando, recebendo um sorriso da garota que assentiu a cabeça confirmando. —Poderia me levar até la?

—Entendi, mas senhora se eu fizer isso, perco meu emprego e eu preciso dele! - Respondeu ela fazendo uma cara de espanto em seguida e ajeitando a postura.

Prendi os olhos e fissurei os dentes, me virando lentamente para o olhar.

—Sen...Arson! - Falei engolindo seco o vendo estender a mão para mim com a palma para cima. Ele arqueou uma sobrancelha e então o dei minha mão, tendo-a beijada em seguida.

—Vamos, a mesa já está posta. - Falou ele com tranquilidade e ao mesmo tempo, tinha um grande poder naquela fala. A voz dele era firme mesmo sendo calma e aquilo me causou um frio que percorreu todo o meu interior.

Assenti com a cabeça o acompanhando e fomos até a sala de jantar.

O lugar era enorme, a mesa praticamente caberia uma família inteira em uma ceia de Natal; porquê tanto exageiro?

Arson afastou uma cadeira para mim e se sentou bem ao lado, no lugar da ponta da mesa que dava vista para todos. A postura dele era perfeita e até ao se servir, Arson emanava poder.

Minha Nossa, eu realmente entendi sobre aquela fila de mulheres atrás dele, um Homem tão atraente que só de respirar já exibia sua áurea monarca.

—Por quê não está se servindo? - Perguntou Arson em um tom baixo, me fitando fixamente. Olhei para ele assustada, voltando aos meus sentidos e quando olhei em volta, haviam três mulheres uniformizadas paradas do lado da mesa.

A mesa estava bem posta, talheres e cristais impecáveis e tudo era farto. Eu nunca tive uma experiência como essa na minha vida.

Respirei fundo e quando pretendia falar, senti alguns dedos tocarem por cima da minha perna com delicadeza, mas sem demorar; não tinha nem como eu ver maldade naquele toque.

—Não fique tímida, quer que eu peça algo por você? - Perguntou Arson em um tom baixo, se aproximando de mim. Me esquivei um pouco e então me lembrei do que ele havia dito; era a primeira vez que ele levava uma mulher em casa e eu não queria estragar a imagem dele.

Dei um sorriso pensando na possibilidade de então, ele não ter levado ninguém em casa por tanto tempo por não querer revelar sua verdadeira sexualidade.

Me virei para ele ainda sorrindo gentil, vendo-o vincar as sobrancelhas mostrando estar confuso.

—O quê? - Perguntou Arson.

—Está tudo bem querido, eu só não consigo comer sendo observada. Poderia deixa-las á vontade, por favor? - Perguntei dando uma piscada. Arson parecia em choque.

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