Larah
Abro meus olhos e demoro para ver onde estou, consigo ouvir um batimento lento, quando meu olho foca percebo que estou usando o abdômen do Derick como travesseiro, ele está me olhando sem dizer uma palavra.
Minha cabeça dói muito, eu não lembro de nada depois de beber tanto, tiro a coberta de cima de mim, ainda estou com a roupa que fui a festa então não fiz nada de imprudente.
—Erick, o que aconteceu? / Pergunto confusa.
Derick —você bebeu tanto que desmaiou, disse que me amava e tudo, também falou que queria ter uns 10 filhos comigo. / Fico sem reação, mas ele ri depois que diz isso.
—você é um babaca. / Falo me levantando.
Derick —quer tomar um banho comigo? Não precisa ficar envergonhada, eu já te vi nua./ Que tipo de pergunta é essa.
—não...... / Apesar que seria uma ótima oportunidade de ver ele completamente nu, mas porque estou pensando isso?
Derick —bebadas não mentem, se você disse que me ama então. / Ele fica por cima de mim e me beija, acabo respondendo e ficamos assim por longos segundos até a porta ser aberta.
Maria —não querendo atrapalhar o acasalando de vocês mas o Deilan não quer comer de jeito nenhum, está fazendo pirracha o dia inteiro, vou fazer aquele pirralho comer a força. / Acho que isso não é certo, agora entendo o porquê da Diana e o David odiarem ela.
Derick —faz o que for preciso....
—eu dou a mamadeira dele. / Falo me levantando mas Derick segura minha mão.
Derick —não mesmo, hoje você é minha. /Diz me puxando para seus braços, mordo o braço dele e ele me solta.
—eu não sou de ninguém! / Falo saindo do quarto.
Derick —se continuar agindo como um cachorro vira-lata vai ficar solteira pelo resto da vida. / Diz alto do quarto.
Como fui parar nessa situação? Vou até o quartinho do Deilan, vejo ele deitado, está tão crescido, pego ele e coloco na cadeirinha de bebê, pego uma mamadeira com sangue na geladeira e espero ficar em temperatura ambiente antes de dar para ele.
Maria poderia ter um pouco mais de paciência com crianças, eu sei que ela faz isso a séculos mas ser um pouco mais gentil não mata ninguém.
Termino de alimentar Deilan, fico olhando para ele, tão inocente e fofo, nem parece filho do Derick.
—seu pai é complicado, nem sei como sua mãe aguentava ele. / Pego ele no colo e decido levar comigo.
Vou para sala de estar, vejo que tem um cercadinho para bebê, coloco Deilan alí e vejo ele brincando.
Derick —você não se apaixonou pelo Darlan né? Sei que ele te chamou para dançar mas não coloque muito expectativa nisso. / Ele nem deve imaginar que está falando do meu pai.
—não, mas o Killian é um gato. / Falo e vejo ele se irritar.
Derick —você adora me irritar, fica um tempo aqui?/ Seu olhar para mim é intenso.
—só se me responder uma coisa. / Falo olhando para seu rosto.
Derick —pode perguntar.
—Erick..... Você me ama? / Pergunto e ele fica sem reação por alguns minutos.
Derick —sim.... / Eu quero ver ele falando isso, sei o quão orgulhoso é.
—então diz, eu te amo, Larah. / Ele está sério.
Derick —você nunca mais vai ouvir isso de novo entendeu?
—entendi. / Esperando ele dizer.
Derick —eu te amo, Larah, quero que seja minha esposa, mãe do meu filho.
—quis dizer mãe dos seus filhos né? / Pergunto olhando para ele.
Derick —você já conseguiu fazer eu dizer o impossível, não começa, não sou romântico, minha flor. / Mas poderia ser um pouquinho.
—não quer ter filhos comigo. / Faço uma cara de choro falso.
Derick —quer ter filhos comigo? / Diz repetindo a pergunta.
—não, você é um péssimo pai. / Vejo ele me olhar de um jeito que me faz me arrepender disso.
Derick —você é uma completa idiota. / Ficou bravo, mas sei que não falou para ofender.
—por que é tão difícil para você dizer eu te amo? / Pergunto curiosa.
Derick —fui ensinado a não demostrar sentimentos então.....
—mas quando você disse eu te amo não foi como a garota que você criou né? / Acho que já estou passando dos limites.
Derick —eu vou fazer meus trabalhos que pelo menos eles não fazem perguntas estranhas. / Diz saindo da sala me deixando sozinha.
(...)
Estou deitada na minha antiga cama, sinto falta de abraçar o travesseiro, na época eu ficava pensando no Derick, em como iríamos nos casar, agora eu só quero dormir direito.
(...)
Acordo sentindo muito enjôo, corro para o banheiro e começo a vomitar no vaso, sabia que não devia ter comido nada.
Derick —você está bem? / Escuto a voz dele atrás de mim, isso é constrangedor.
—eu não tô grávida, agora sai. / Falo antes que ele tire suas conclusões.
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