Guadalupe
Os lábios dele desceram da minha boca ao meu pescoço e até o meio dos meus seios, desnudando cada um deles e provando-os com lambidas delicadas e que me fizeram arrepiar inteira. Como senti falta de seus lábios, segurei seu rosto rente ao meu corpo, acariciando seus cabelos curtos e fazendo com que ele me ouvisse gemer e pedir sempre por mais.
Passei meu corpo para cima dele, montando-o como eu sempre amei fazer. Beijei sua boca e apalpando seu peito másculo...saí de cima e me virei de costas.
– Tire minhas roupas! – Guadalupe pediu.
Senti ele desfazer os laços de meu espartilho, fiquei desnuda e ao tocar seu corpo percebi que ele também estava. Deitei meu corpo nu sobre o dele enquanto beijava sua boca e ele me apertava as nádegas.
Eu quis fazer como ele sempre fazia comigo e jamais esqueci, fui descendo os meus beijos por todo o seu corpo sentindo os pelos aumentarem em quantidade conforme eu descia pelo de seu peito até embaixo de seu umbigo. Os gemidos dele foram aumentando gradativamente e as contrações de seu corpo quente.
– Tem certeza de que vai fazer isso princesa? – Atílio perguntou entre gemidos de vontade.
Eu nem sabia muito bem o que estava fazendo, agi por instinto. Se Atílio gostava de beijar o meu sexo, por que não fazer o mesmo por ele? Toquei seu pênis, ele se encolheu embaixo de mim, já me ensinado antes a fazer os movimentos como ele gostava. Comecei a beijar toda a extensão de seu órgão rígido, ele gemia e pedia por mais.
– Coloque na boca e chupe! – Ele pediu.
Fiz o que ele pediu, Atílio entrou em estado em um estado de excitação semelhante ao que acontecia no final das noites de amor. Com ajuda das mãos dele a guiar minha cabeça eu fiz e logo ele se derramou dentro da minha garganta.
Fizemos amor até a exaustão o tempo parecia ter parado para nós dois.
Atílio
Nunca imaginei que ela pudesse me dar o que eu sempre quis ainda mais assim de surpresa, achei que precisaria de muito tempo para prepara-la para isso. Já estamos em um nível de amor e intimidade que nada mais pode nos conter entre quatro paredes.
Abraçados e ainda transpirando...
– Estou muito feliz, queria que todas as pessoas lá fora pudessem sentir o mesmo que eu sinto agora. Não sei se a vida é justa, mas ela é linda e eu passaria por tudo novamente para estar aqui hoje nos seus braços.
– Somos privilegiados Guadalupe e temos a obrigação de aproveitar cada segundo das nossas vidas.
Dei um beijo em sua cabeça e abracei mais forte contra o meu corpo. Eu sequer pude dormir nessa noite, dessa vez não era a angústia que me deixava desperto e sim a felicidade de estar com ela
Os dias passaram, tudo ia bem até um dia me que Atílio encontrou uma carta de Amélia sobre sua cama.
“Perdoe-me por nunca ter sido capaz de revelar a verdade, agora sua vida está completa e tem tudo aquilo que pediu a Deus. Não posso mais permanecer ao seu lado ocultando quem eu sou na verdade, sou sua mãe Atílio! Sei que jamais poderia me aceitar ou reconhecer suas origens, saiba que eu te amo, te amo demais. Amélia.”
– Atílio, você está aqui no escritório? – Guadalupe perguntou.
– Sim, sim princesa. Me abrace, me abrace forte!
– O que houve, por que está chorando?
– Amélia foi embora para sempre e antes de ir me deixou uma carta, onde diz ser minha mãe.
– Deus, está explicado por que ele sempre te amou e cuidou tanto. Vá Atílio, vá atrás dela e excute o que ela tem a dizer!
– Não posso perdoar, ela estava ao meu lado toda a vida e nunca disse a verdade. – Atílio falou revoltado, mas Jamile o interrompeu pois sabia de toda a dor que Amélia carregou por esses anos.
– Ela não podia. Foi chantageada pelo pai do senhor!
– Você sabia filha, sabia e não me contou Jamile?
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