Amaldiçoado romance Capítulo 32

Alexandre Monte Negro

Um maldito cego é isso que eu sou!

Possuído pelo espírito da irá e da destruição coloco meus aposentos a baixo, quanto mais eu desconto meu ódio nos móveis e objetos do quarto mas quero continuar a destruir tudo!

Meu sangue borbulhar pelas veias e mesmo com uma das mãos imobilizadas tenho certeza que fiz um belo estrago!

Mil coisas passam pela minha cabeça, agora que estou cego a nanica safada vai se aproveitar para me enganar, envergonhar meu nome se oferecendo para outros homens e eu vou está aqui nesse maldito quarto como um inválido!

Mesmo estando cego eu ainda posso fazer uma desgraça nesse inferno! Só de imaginar Kassandra me traindo se deitando com outros homens deixando eles se enfiarem no meio de suas pernas, deixando outros comer sua doce xota que é minha o ar me falta pelos pulmões,

__ aquela vadia gostosa é minha, só minha minha!

Faço uma coisa que não me lembro a última vez que fiz, choro de ódio!

Não é um choro de fraqueza mas de puro ódio!

__ maldita, desgraçada! Vadia!

Meus olhos queimam enquanto me forço a segurar as lágrimas que insistem em brotar nos olhos, mas que porra, homem não chora! Que inferno.

Kassandra está me deixando louco, ela está levando toda minha sanidade! Desde a hora que acordo até a hora que me deito eu só penso nessa maldita, seu cheiro, sua pele, seus cabelos cor de cobre, até seu tamanho em miniatura me encanta, sem falar na sua xota que me deixa esfomeado e duro!

Mas se tem uma coisa que o pulha do homem que me criou me ensinou e que é de um todo uma verdade incontestável é que todas as mulheres são mestras na arte de seduzir, enlouquecer um homem, para em seguida transformar o vida do homem numa completa desgraça!

E Kassandra não seria diferente, ela é igual a todas, uma safada! Mas uma safada perigosa, diria que a mais perigosa de todas, pois nenhuma outra mulher que conheci consegue fingir com tanta veracidade, nenhuma consegue passar tanta falsa verdade, nenhuma tem a pureza e a inocência estampada nos olhos como ela, até seu cheiro é de pureza nenhuma outra tem esse cheiro, se eu não soubesse o quão ardilosa e dissimulada ela é, cairia fácil em suas teias de mentiras, Ela junto com sua família estão de complô para tomar meu dinheiro, mas não darei um tostão sequer do meu dinheiro ao patife do seu pai, corja de urubus!

Se eu tiver sorte a nanica já deve está carregando um filho meu no seu ventre, pois o que já depositei de porra naquela xota quente com certeza ela deve ter empreenhado e meu herdeiro homem já deve está a caminho, um menino macho.

Depois de me acalmar um pouco viro o rosto e vejo um clarão desfocado,

Esse é o lado da janela com certeza minha visão está voltando!

Passo minha mão no meu rosto para ver se vejo algo e não vejo, porém quando passo a mão rápido na frente do meu rosto vejo o vulto dos meus dedos,

__ isso!

Minha visão está realmente voltando,

Nessa hora a nanica entra no quarto, eu não sei disso apenas pelo barulho que ela faz ao abrir a porta mas pela porra do seu cheiro que já virou um vício pra mim!

Ela trás meu almoço mas ainda estou com ódio e também porque quero que ela passe o dia todo ocupada sem tempo pra nada, viro a bandeija fazendo a maior lambança!

Depois a Agarro pelo pulso e tento comer sua xota mas a desgraçada acaba machucando meu braço que está imobilizado e eu sinto uma dor animal, Kassandra sai do quarto dizendo que vai pegar matérias de limpeza para limpar a bagunça e também pegar meus remédios que o doutor de meia tigela passou, enquanto isso fico agonizando de dor.

Logo a coisinha gostosa retonar e Kassandra coloca o remédio na minha boca, seus dedos finos e macios tocam minha boca, parece que a porra de choque elétrico me percorre dos pés a cabeça, fico terrivelmente assustado com o poder que essa mulher de baixa estatura tem sob mim.

A safada pergunta se quero me banhar e aceito afinal banho sempre é bom!

Mando ela tirar minhas roupas, não porque não consigo mas porque quero sentir suas mãos delicadas em meu corpo, a safada tira minhas vestes, primeiro a camisa, sem esperar a nanica leva suas mãos miúdas no meu peito e acaria meus pelos, nessa hora solto alto a respiração,

se estou duro? Como um ferro! Só o cheiro dessa menina já é suficiente para me deixar assim, quando ela tira minha calça me controlo de um jeito que nem sabia que podia para não foder com ela banheiro, pois além de não está enxergando bem com certeza ela conseguiria fugir e nesse momento eu não quero um confronto pois estou em desvantagem!

Quando fico desnudo Kassandra fala a direção que a banheira está e pela sua voz rouca aposto que a safada está olhando meu cipó, vadia, gostosa!

A safada me deixa sozinho e excitado de uma forma dolorosa acabo me aliviando dentro da banheira, após o alívio temporário tomo meu banho,

Quando ja estou na cama, só quero descansar e dormir, e por algum motivo dos infernos só consigo dormi bem quando a nanica está deitada ao meu lado, mas a pequena lebre fujona demora mas que a porra pra deitar me deixando com os nervos aflorado, ela limpa o quarto, depois vai banhar-se e quando já estou quase berrando por Ela enfim ela se deita ao meu lado, adormeço rápido devido ao cansaço e ao remédio que me deixa sonolento, mesmo assim tenho o sono leve, sinto a nanica saindo dos meus braços, onde caralho do infeno ela vai uma hora dessas? Então vejo uma claridade no quarto, ela ascendeu a lâmpada, consigo ver nitidamente o clarão da lâmpada no teto, finjo que estou adormecido, então com poucos minutos ouço a voz da nanica ao pé da cama, ela está rezando! Kassandra agradece por tantas besteira que meus ouvidos ficam queimando, então ela começa a pedir pela minha saúde, pela minha recuperação, fala que vai cuidar de mim com toda sua dedicação e pede sabedoria!

Não sei o que isso causa dentro de mim, mas causa alguma coisa, ninguém nunca pediu por mim, ninguém nunca se importou comigo, pelo contrário só causo repulsa em todos, será que isso faz parte de algum plano ardiloso dela? Será que ela sabe que estou desperto?

Continuo me fazendo que estou adormecido, a nanica volta a deitar, eu já esperava que ela fosse ficar longe de mim no leito, mas ela faz algo me surpreender totalmente, Kassandra começa a mexer nos meus cabelos, ela mexe tão suavemente, de forma tão carinhosa, nunca fizeram isso em mim antes! Nunca me fizeram carinho na cabeça é uma sensação nova pra mim, não contente em mexer só no cabelo a nanica começa a mexer na minha barba, tento ficar o mais imóvel possível apreciando o contato, então seus movimentos ficam mais lento até se encerrarem por completo, escuto sua respiração lenta e preguiçosa, com certeza ela adormeceu, adormeceu fazendo carinho em mim! Carinho? Nunca antes tinha recebido um carinho em toda minha vida, apenas palavras de ódio e várias surras!

Com uma sensação idiota no rosto acabo adormecendo novamente...

Pela manhã...

Pai do céu...

Cuide do gigante golias, amoleça o coração dele,

Cuide do seu braço que está dodoi e machucado,

Faça com que ele volta a enxergar logo pois ele deve está muito tristinho...

A voz da nanica no meu ouvido rezando essa hora da manhã? O que ela prentende? Abrir a porra de uma igreja no meu quarto?

volta a rezar por mim demonstrando esta preocupada, Kassandra me desconcerta inteiro, preciso observá-la para enfim poder desmascarar a grande mentirosa que ela é!

Tudo fica em um completo silêncio mas sei que ela está aqui por perto, seu cheiro está forte no meu nariz, quase entrego que estou desperto quando suas mãos tocam no meu peitoral precisamente no meus pelos,

Ursinho fofinho, Ursinho peludo!

Ursinho? Que porra é essa?

Começo a fingir que estou despertando e a nanica rapidamente tirar as mãos do meu corpo, por algum inferno sinto falta do seu toque, mulher perigosa!

__ NANICA!

__ ai você me assustou, estou ao seu lado não precisa gritar!

__ falo na altura que quero e pronto!

Gosto de falar gritando, minha voz é intimidante,

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