Amaldiçoado romance Capítulo 61

Samantha Alves- bônus

Me unir em matrimônio com um homem das cavernas que tem idade para ser meu avô e o pior é que o velhote não me dá sossego!

Ele me ameaça todo o tempo, por eu ser mais jovem e bonita o velhote tem medo de levar um par de chifres, está sempre falando que se eu pisar fora da linha vai me dar uma surra de tirar o sangue, sem falar que vou morar numa fazenda ou seja no meio do mato, um lugar afastado de tudo e rodeado de bichos e matos!

Minha sorte não podia ser pior!

Quando me recodor que poderia estar casada com o sr Monte Negro se eu não tivesse fugido com aquele gigolô maldito, hoje estaria casada com um homem que todos temem, poderoso, rico, viril e ainda por cima morar na cidade grande, sei que Kassandra morou um tempo num sítio pequeno, mas agora a infeliz vai morar numa mansão bem no centro da cidade a vida que eu mereço e sempre sonhei!

Subi com meu pai para tirar esse maldito vestido de noiva e vamos com meu esposo para a fazenda, meu esposo aceitou que meu pai morasse conosco.

Eu odeio a Kassandra, tenho inveja por tudo que ela sempre teve, Kassandra foi a garotinha preferida da nossa mãe, foi mimada, cuidada, protegida de tudo e todos, criada numa bolha de cristal,

E eu? Como era mais velha tinha que cuidar da minha irmã mais nova, me sentia deixada de lado, todos caiam de amores por Kassandra uma criança de riso fácil, doce, carinhosa...

Quando a vi na igreja com aquele sorriso de pessoa feliz e realizada, apaixonada, a inveja me veio forte como um monstrinho me corroendo, me comendo viva, eu queria ser ela, queria ser a Kassandra, queria seu vestido, seu sorriso, seu marido, queria sua felicidade, queria sua vida!

Era impossível não perceber o quanto estava feliz ao lado do esposo que a olhava como um paspalho apaixonado, um casal de pombinhos, era para ser eu em seu lugar, maldita!

Para completar ela estava usando um vestido rosa que parecia ter saído direto de um conto de fadas, todos a olhavam, até nesse dia ela conseguiu chamar mais atenção que eu. Odeio minha irmã.

Quando ela surgiu no quarto com sua voz doce como melodia suave, seu sorriso perfeito, seu rosto verdadeiramente feliz como se debochasse da minha desgraça, quis matá-la!

Quis destruir tudo que ela possuia e começaria por sua beleza,

marcaria sua pele aveludada de pêssego, cortaria seus cabelos cor de cobre, a transformaria num mostro horrendo e deformado.

Sem titubear um segundo sequer pego uma tesoura que estava visível num criado mudo e avanço para cima da infeliz!

Vou acabar com sua beleza não vai sobrar nada!

Então sem que nada seja dito eu sinto uma presença maligna que me paralisa inteira, minhas forças me abandoam e a tesoura cai das minhas mãos, viro meu rosto e lá está ele, o mau em pessoa!

em carne e ossos, e com todas as formas humanas, sua feição do rosto está transformada, seus olhos de um verde escuro gritam: morte!

Sua voz rasga o ambiente que troveja ameaçadoramente.

__ ABUTRES MISERÁVEIS! VÃO PAGAR COM A PRÓPRIA VIDA POR TER TOCADO EM UM UNICO FIO DE CABELO DA MINHA MULHER!

Sei que estou perdida!

Alexandre Monte Negro

O único motivo de estar presente nessa desgraça de casório é para contemplar de perto a queda dos meus inimigos!

A ódio no rosto da vadia da irmã da nanica é impagável, até ser minha amante a desgraçada quis sem se importa em eu ser o esposo de sua irmã, vagabunda miserável vai pagar por todo mal que fez ao meu anjinho,

meu anjo é tão puro que não vê maldade em nada, ela não consegue ver a inveja e o ódio com o qual sua irmã a olha, mas eu estou aqui por ela, para defendê-la, vou proteger Kassandra de sua própria inocência sempre, enquanto eu viver nunca ninguém vai fazer mal ao meu amor.

Quando vejo minha pequena nanica entrando casa a dentro para fazer não seu que inferno com sua irmã, fico de prontidão, eu vi o olhar que Samantha a lançou durante todo o casamento, o ódio por Kassandra podia ser pegado com as próprias mãos de tão denso, minha mulher não sente o perigo é muito ingênua na sua própria essência, mas eu estou aqui por ela.

Espero apenas uns poucos minutos e vou atrás averiguar se tudo anda nos conformes e eu peço que esteja porque se aquela puta fizer algo contra meu anjo o minino que for, nem Deus nem o diabo me impede de matá-la aqui e agora.

Quando paro na porta do quarto e me deparo com a desgraçada querendo machucar minha mulher fico possuído, o pior é ver os olhinhos de desespero de Kassandra, isso me faz perder toda a razão, é como se deixasse de ser humano e me transforma-se em uma fera, um animal, um ser totalmente irracional que age por instinto, instinto de proteger sua fêmea.

Vejo o objeto cortante caindo da sua mão, sem mais demora rujo meu ódio e avanço em cima da vadia,

com minhas mãos grandes a puxo pelos cabelos a fazendo voar em cima do criado mudo, ela bate com toda força e geme ao cair no chão, ainda tem em seu corpo seu vestido de noiva, vou para cima da desgraçada!

__ O QUE VOCÊ FEZ COM MINHA MULHER SUA MALDITA? EU VOU TE ESGUELHAR VIVA!

sem me imprta que seja mulher e mais fraca a arrasto pelos cabelos, depois a faço ficar de pé, bato seu corpo contra a parede e encho novamente minhas mãos em seus cabelos e começo a bater sua cabeça na parede com força sem dó!

__ MALDITA, DESGRAÇADA! PUTA!

Estou cego surdo e mudo, só quero sangue!

Então dou um tapa no seu rosto com minha mão grande e pesada, meu anel faz um corte na sua sobrancelha que começa a gotejar sangue que pinga em seu vestido branco,

__ o castigo que te apliquei foi pouco? Vou te matar desgraça!

__ SOLTE MINHA ESPOSA SEU TROGLODITA!

Ergo o rosto e vejo o velhote de barbicha me olhando, mesmo querendo demonstrar coragem ele treme mais que tudo, paspalho!

Falo rosnando...

__ acho melhor você ficar quietinho no seu canto seu velhote, a não ser que queira que eu arranque essa barbicha velha fio por fio!

O homem se treme ainda mais, sabe que não sou homem de ameaças vazias, quando passo os olhos pelo quarto vejo o um pé debaixo da cama, um sapato masculino, solto a vadia que cai mole no chão, Agarro o pé o puxo para fora da cama,

__ olha o que temos aqui, um rato de esgoto!

Olho o pai da nanica, frouxo da desgraça!

__ ia te matar após esse casório ridículo, mas vou aproveitar a oportunidade e matar pai e filha de uma só vez!

Ergo ele pelo colarinho!