Amo Meu Rei Alfa romance Capítulo 4

Quando o sinal tocou às 4 horas, eu fiquei muito baixa.

Detenção.

Caminhei até a sala de aula de Sr. Greggory para ver Logan já sentado em uma carteira.

'Droga!'

Eu estava esperando que ele não aparecesse.

"Oh, ei, pequena senhorita rebelde", ele disse em seu habitual tom de arrogância.

"Já é ruim o suficiente eu estar aqui falando com você e tudo foi por sua causa, então me faça um favor e nem respira na minha direção", eu disse, sentando o mais longe possível dele.

Ele passou por algumas carteiras até estar ao meu lado.

Eu fiz uma careta, arrastando os pés até à beirada da minha cadeira antes que Sr. Greggory entrasse.

"Vocês dois não são estranhos à detenção, então não vou incomodar vocês com as regras", disse ele. "Comecem a trabalhar e aproveitem esse tempo."

Frequentemente eu me encontrava em detenção. Fiz minha lição de casa e não causei problemas propositalmente, mas meu problema era: se eu não concordasse com algo, não teria quem me segurasse.

Discutir com professores era minha especialidade. Políticas estúpidas, códigos de vestimenta injustos, conteúdo irrelevante, trabalhos de casa inúteis e tratamento injusto dos alunos. O diretor conhecia o som dos meus passos se aproximando de seu escritório. Mas os adultos não gostariam quando uma criança apontasse algo errado. Especialmente se ele ou ela o fizesse com palavrões e tivesse o pavio curto.

Mas não fiz por mal. Só estava tentando tornar a escola menos uma espelunca e o mundo um lugar mais justo.

Logan, no entanto, era apenas um aluno horrível. Como filho do Alfa, seu futuro foi determinado desde o início, e por isso não tinha motivos para trabalhar duro. Para nada, na verdade.

"Tenho umas provas para pegar no escritório, tenho certeza de que posso confiar em você por alguns minutos", disse ele, deixando-nos a sós.

Não tinha certeza do que o fez pensar que poderia confiar em Logan, mas tudo bem. Peguei meu trabalho de história e li o enunciado.

"Você quer brincar de verdade ou desafio?", Logan interrompeu, cutucando meu estômago.

"Hum, espaço pessoal, e não."

"Vinte e um desafios?", ele perguntou, cutucando-me novamente.

"Não", sibilei, afastando sua mão com um tapa, impedindo-a de avançar para a cutucada número três.

"Vamos gatinha, relaxa um pouco, imagina que eu sou Cameron. Ou talvez isso não ajudasse considerando-"

"Você pode simplesmente me deixar em paz antes que eu seja forçada a te dar um soco?", eu interrompi.

"Não há necessidade de ficar chateada. Acho que nós dois sabíamos que seu relacionamento nunca daria certo. Quais seriam os seus planos quando encontrasse seu parceiro?", ele perguntou, balançando a cadeira para trás de modo que ela se apoiasse em apenas duas pernas.

Levantei-me para ir para outra carteira. A ideia de empurrá-lo era tentadora.

Talvez aquela história que os professores sempre contavam sobre o garoto que eles conheciam, que quebrou a cabeça e morreu de tanto se balançar, se tornasse realidade...

"Em uma escala de 16 a 72, quanto você odiaria se casar comigo?"

"108."