Resumo de Tirando satisfações – Uma virada em Amor além do tempo de Sol Rodrigues
Tirando satisfações mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Amor além do tempo, escrito por Sol Rodrigues. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
- Você sabe que as coisas ficaram um pouco mais sérias não sabe Kyra?
Perguntei logo depois da Cris ir embora enquanto eu tirava o preservativo pra rebolar. Vesti a roupa com a pressa da Kyra que acabei não tirando.
Kyra: Isso não é algo que dê pra revelar pra ela agora Dilan, sem contar que nós não temos um compromisso, isso foi só...
- Não venha me dizer que isso foi só sexo pra você, porque não é verdade.
Kyra: Claro que não foi só sexo pra mim Dilan, mas foi algo que aconteceu rápido demais.
Falou dando as costas pra mim, evitando contato visual.
- Você está arrependida, é isso?
Ela voltou a olhar pra mim.
Kyra: Eu não me arrependo de nada do que houve aqui Dilan, mas nós dois fomos irresponsáveis com os sentimentos da Cris, vocês acabaram de terminar, daí eu apareço antes mesmo dela ter te superado, e o fato de eu estar causando sofrimento em alguém me deixa dilacerada. Falou com os olhos cheios de lágrimas.
Eu rapidamente me aproximei, e a acolhi nos meus braços.
- Ei, não pense assim. Você não tem culpa por nada disso Kyra, e você não deve ficar se escondendo dela, nem buscando aprovação dela pra nada, nós dois temos uma história que vai além do relacionamento que eu tive com a Cris, não existe comparação pra isso.
Passei a mão no rosto dela, enxugando as lágrimas, e ela foi se acalmando.
Kyra: E agora? como você vai sair daqui sem ser visto por ela?
- Eu não vou me esconder Kyra, eu vou sair agora porque preciso me organizar pras entrevistas amanhã, e ela vai saber que eu estava aqui de qualquer forma pois você não é nenhum segredo meu.
Kyra: Dilan, por favor, não seja tão insensível.
- Eu não sou insensível, ou só não vou agir como se eu fosse propriedade dela.
Vem cá, me da um beijo.
Agarrei a cintura dela novamente, e a beijei.
Kyra: Desculpa não ir com você. Mas eu não quero ter que olhar pra Cris agora.
- Tudo bem, mas amanhã bem cedo, venho pegar você.
Abri a porta e saí.
Assim que passei pela recepção, encontrei a Cris e a Dandara, evitei olhar nos olhos da Cris.
Dandara: Ah Dilan, já coloquei os informativos na frente da pousada, eu não sabia que você ainda estava aqui.
- Eu estava conversando com a Kyra.
Cris: Conversando com a Kyra onde?
Por mais que eu tenha tentado evitar olhá-la, eu não consegui evitá-lá depois dessa pergunta.
Nada que eu falei pra Cris quando discutimos fez diferença, pois ela continuava se achando no direito tirar satisfações sobre o que faço ou deixo de fazer.
Eu sabia que a pergunta tinha haver com o fato dela ter ido no quarto e ninguém atendê-la, e na pousada só existe uma porta de entrar e de saída.
Fiquei encarando a Cris sem respondê-la.
Depois voltei a olhar pra Dandara.
- Eu já vou pra casa, obrigado pela ajuda Danda.
Antes que eu cruzasse a porta, a Cris me interrompeu.
Cris: Você não quer me responder porque você estava no quarto com ela quando eu fui lá, não é Dilan?
Fiquei parado, de costas pra ela pensando no que responder, eu não esperava que ela fosse fazer essa pergunta assim, tão diretamente.
Voltei a olhá-la.
- Quantas vezes eu vou ter que falar pra você não se meter na minha vida Cris?
Cris: Vocês transaram?
Dandara: Criiis, para com isso.
Cris: Não Dandara, eu quero saber...
Como você vai pra cama com uma mulher que você conheceu ontem?
- Ontem? você tá de brincadeira comigo?
Cris: Então você confirma que foi mesmo pra cama com ela? perguntou já deixando as lágrimas caírem.
Dandara: Amiga, de novo não por favor.
- Eu não vou te responder nada Cris.
Dei as costas e saí andando, enquanto ela desabava nos braços da minha irmã.
Eu nunca pensei que eu e a Cris chegaríamos a esse ponto.
Se eu soubesse que o nosso relacionamento levaria ao fim da nossa amizade, eu jamais teria aceitado me relacionar com ela.
Eu não queria magoá-la, mas é a minha vida, e ninguém tem o direto de se meter nela, muito menos a Cris.
A nossa história já teve um fim, e isso já deveria ser mais do que o suficiente pra ela não fazer esse tipo de pergunta.
- Droga, já são quase 14:00hrs e de novo não comi nada, vou precisar comprar uma marmita pra mim e levar pra casa.
Passei no restaurante de um amigo meu, comprei minha comida e depois fui pra casa.
Estacionei a caminhonete e fui logo comer, eu estava faminto.
Passei o resto da tarde fazendo os cálculos pra ter uma noção de quantos funcionários eu poderia contratar.
- Sete com a Kyra.
Dandara, tira ela daqui agora.
Cris: Não precisa Dandara. Eu vou sozinha. Pode me soltar seu Dário.
Ela saiu da pousada, com passos pesados e rápidos.
- Você precisa demitir a Cris, falei pra Dandara.
Kyra: Não Dilan, não precisa de tanto, a Kyra intercedeu.
- Você é uma hóspede, você não é só alguém que faz parte da minha vida.
Você foi agredida por uma funcionária de uma pousada que você está pagando pra ficar, isso é justa causa, e ainda pode levar uma boa grana se processar, fora o alvoroço que ela causou na frente dos hóspedes.
Falei isso em tom de ameaça pra minha irmã vê até onde a loucura da amiga dela foi capaz de ir, sem se importar com a credibilidade da pousada.
Dandara: Ele tem razão Kyra, a Cris passou de todos os limites dessa vez, por favor, me desculpe.
- Não precisa demiti-la Dandara, ela ainda está muito ferida, e ainda não sabe como conter os sentimentos dela.
- Dilan, por favor, não precisa de tudo isso. Basta você dar uma suspensão Dandara, mas não tire o emprego dela.
Dandara: Eu preciso pensar no que fazer Kyra, e não precisa pagar sua estadia aqui, é a melhor forma de me retratar.
- Eu vou te levar pra minha casa, vamos?
Kyra: Não Dilan, eu vou ficar aqui. Por favor não insiste mais nisso.
- Teimosia agora não Kyra.
Kyra: Já chega Dilan, eu vou ficar aqui. Falou sem paciência.
Dandara: Pode deixar Dilan, eu cuido dela, não vou deixar a Cris chegar perto, prometo.
- Eu espero viu Danda, eu já estou de saco cheio dessas coisas da Cris.
Olhei pra Kyra que desviou o olhar.
Parecia que ela estava com raiva de mim, mas não queria demonstrar na frente da Danda.
- Eu vou pra casa, me liguem se precisar, falei olhando pras duas.
Amanhã eu vou querer saber exatamente como essa briga começou.
Saí da pousada e entrei na minha caminhonete sentindo o meu sangue ferver.
Eu estava com medo da Kyra não querer mais nada comigo depois dessa briga.
É tudo o que a Cris quer, afastar a kyra de mim. Mas ela não vai conseguir.
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