Amor doce de Henrique romance Capítulo 323

“Yarin.” Hermes bloqueia o caminho de Yarin.

Yarin levanta os olhos, cujo olhar frio pausa no rosto dele, pergunta satiricamente: “Hermes, você acha muito divertido de me enganar?”

“Não, Yarin, não estou enganando você.” Hermes está bastante ansioso, “Eu realmente não consigo esquecer você, realmente amo você e quero namorar com você de novo.”

“Ah é?” Yarin ergue as sobrancelhas, “Então por que não ousa esclarecer isso com Anita?”

“É... porque ela está grávida.”

“Grávida?” Yarin desata a zombar, o olhar da qual fica ainda mais afiado, “Sendo que ela fique grávida, então passe sua vida com ela e não me incomode mais.”

Jogando essas palavras, Yarin não lhe presta mais atenção. Passando por ele, ela vai ao prédio sem virar a cabeça.

Hermes permanece no mesmo local, a expressão do qual se torna gradativamente escurecida. Com o punho fortemente apertado, surge treva nos olhos dele.

Yarin, a mulher que ele não vai desistir absolutamente.

...

Que azar!

Ela depara com Rafael primeiro, e depois com Hermes. Esses dois homens estão a incomodando de propósito?

Logo que regressa a casa, Yarin se deita de bruços no sofá, muito exausta.

Originalmente, ela pretende fechar os olhos para descansar um pouco, mas aparece o rosto de Rafael na mente, o que faz ela muito aborrecida.

Ela se levanta e se senta de pernas cruzadas, com a cabeça apoiada ao sofá.

“Yarin, se eu digo que tenho minha razão, você acredita?”

A pergunta cuidadosa de Rafael parece soar ao ouvido dela.

Ela sorri baixinho e sussurra zombando: “Claro que acredito, porque não?”

Afinal, qual razão pode fazer ele parar o contato com ela, nem com os pais por tantos anos, como se jamais existisse essa pessoa?

Quanto ao reencontro, ele nega que é Ribeiro, tratando ela como uma desconhecida.

Ela se sente muito melancólica por isso. E agora ele toma iniciativa a admiti-lo, mas ela já não preza mais!

Porém... Ela faz um longo fôlego e não se controle a curvar os lábios, pelo que seu Ribeiro volta.

...

Ao terminar o trabalho do dia, Alice recebe uma mensagem de Oscar.

“Alice, sua inimiga chegou.”

Ao ver a palavra “inimiga”, Alice franze as sobrancelhas e acha um pouco estranho.

Ela responde: “Que inimiga?”

Em breve, chega a mensagem de Oscar.

“É a mulher que meu pai arranjou para Henrique no encontro à cega.”

Alice semicerra os olhos ligeiramente. Afinal, a inimiga refere essa mulher.

Porém, Henrique não contou isso. Oscar está revelando essa informação a ela de propósito?

Ela faz uma ligação a Oscar para conhecer a situação e dirige ao Grupo Risco Ponderado diretamente depois do trabalho.

Oscar diz que aquela mulher está exatamente na empresa de Henrique.

Quando ela acaba de estacionar o carro na frente do Grupo Risco Ponderado, vê através do vidro um casal saindo juntos do prédio.

Ambos são bonitos e parece se combinarem perfeitamente.

Ela semicerra os olhos e não se controle a apertar a mão que está segurando o volante, com uma frieza agitada no fundo de olhos.

Em vez de descer do carro, ela fixa o olhar neles.

Como é muito longe, ela não pode ver nitidamente a expressão deles.

“Henrique, como é a sua esposa?” Soa uma voz doce no carro.

Oscar vira a cabeça à garota sentada ao lado de Henrique e sorri: “Júlia, você vai saber quando vê. Alice é...”

Ele pondera um pouco para aperfeiçoar a retórica: “Alice é uma pessoa muito boa.”

Oscar nunca espera que a mulher indicada pelo pai é Júlia, a prima mais nova de Arthur Chu.

Apesar de ser prima de Arthur, ela crescia na Família Chu desde pequena tal como as outras primas deles. É uma garota muito simples e fofa.

Posteriormente, ela foi ao estrangeiro com os pais aos 16 anos e eles nunca se veem desde então. Hoje é a primeira vez que eles se reencontram de novo.

Júlia faz beicinho e resmunga, ouvindo que o comentário de Oscar é apenas “muito boa” no que diz respeito à cunhada dela: “Oscar, seu comentário é curto demais, não é? Se Alice souber que você só deu essa avaliação superficial, com certeza vai ficar muito irritada e triste.”

“Alice não é tão tacanha.”

Júlia mexe os lábios e passa a olhar Henrique, que está silencioso, “Henrique, o que você acha de Alice?”

Henrique inclina a cabeça a ela, sorri ligeiramente. “Vai saber quando a vê.”

É isso de novo.

Júlia faz beicinho com insatisfação e depois ficam brilhantes os olhos dela, “Oscar, ligue à cunhada e peça ela para jantar com a gente.”

“Alice disse que não pode vir.”

“Porquê?” Júlia se vê um pouco desapontada.

Oscar encolhe os ombros. “Também não sei. Já agora, Alice disse que tinha chegado ao Grupo Risco Ponderado, mas eu não vi ela. Aí pedi ela para ir jantar conosco, mas ela recusou.”

“Licinha veio aqui?” Henrique fica com a testa franzida.

“Sim, mas eu não a vi. Era possível que ainda estava no caminho.”

O olhar de Henrique se torna pensativo em um instante.