Logo que Maya chegar a casa, recebe a chamada de Alice.
Ela a atende, “Licinha.”
“Maya, está disponível? Me acompanhe a jantar.”
Seguindo o endereço dado por Alice, Maya chega a um restaurante de estilo cantonês num bairro movimentado do centro da cidade.
No momento que entra, ela vê Alice sentada à beira da janela à primeira vista, que está segurando o rosto e inclinando a cabeça para fora da janela, com uma vaga melancolia no rosto.
Maya franze as sobrancelhas e caminha para lá rápido.
“Licinha.” Maya se senta de frente de Alice e chama ela levemente.
Ouvindo a voz, Alice vira a cabeça e sorri ao ver ela, “Você já veio, Maya.”
Maya retorna com um “sim” e brinca com ela sorrindo, “Porque é que você tem tempo hoje para jantar comigo? Onde está seu presidente Henrique?”
Desde o casamento dela com Henrique, se reduz muito o tempo em que as três amigas se reúnem.
Às vezes quer chamar elas para fora, mas uma diz acompanhar o marido, a outra diz estar com o namorado, restando somente ela solteira e pobre.
Com relação à sua pergunta sobre Henrique, Alice prisca os olhos e retorna em tom pacífico, “Ele está ocupado.”
Está ocupado? Maya ergue as sobrancelhas, com um olhar curioso pausado no rosto dela. O sexto sentido da mulher lhe conta que há algo errado com Licinha.
Mas ela não pergunta a Alice imediatamente, em vez disso, chama o garçom.
Depois de pedir os pratos, Maya toma um pouco de água e olha Alice de forma relaxada, “Licinha, o que aconteceu entre você e o presidente Henrique?”
A expressão de Alice se vê rígida em um instante, que logo contorce o canto de lábios e sacode a cabeça, “Nada especial. O que pode acontecer entre nós?”
Falando, ela pega e bebe a água a fim de esconder a mentira.
Maya faz uma risada leve, “Licinha, você só pode esconder as coisas de Yarin, aquela garota meio tonta, mas é impossível você ocultá-las de mim.”
Apertando o copo de vidro na mão, Alice morde o lábio e em breve força um sorriso amargo, “Não tem como te ocultar de fato.”
Maya ergue as sobrancelhas, “Diga lá, o que se passou?”
Alice coloca o copo de volta na mesa, só começa a falar lentamente, depois de hesitar um pouco, do que vê na entrada do Grupo Risco Ponderado.
Ao ouvi-lo, Maya fica com o canto de sobrancelhas fortemente franzido, “Então você foi embora assim?”
O tom dela é incrível.
Alice acena a cabeça, “Senão o que eu posso fazer?”
Maya faz uma grande revirada de olhos, “Você deveria ir juntamente com eles.”
Ela é sempre muito inteligente, não é? Porque fica estúpida hoje?
Alice contorce os lábios, “Eu não queria ir.”
Pensando que Henrique está tão perto dessa mulher, ela sente o coração apertado.
Maya fica sem palavras.
Ela pretende mesmo abrir a cabeça dela para ver o que está dentro, que faz ela tão tonta naquele momento.
Maya respira fundo e tenta falar em tom amenizado, “Licinha, provavelmente aquela mulher foi antiga amiga deles, com quem tinha uma boa relação, por isso que ficava um pouco perto dele.”
Não é falso dizer assim. Mas desde que ela e Henrique ficam juntos, nunca vê Henrique tão próximo de uma mulher. É natural que ela sinta ressentimento.
Maya continua dizendo, “Licinha, você não pode ser tão tacanha, imaginado monte de coisas ao ver alguma pista. Naquele momento, você poderia caminhar a eles de forma docente e perguntar ao presidente Henrique quem é essa mulher. Não acredito que ele vai esconder de você.”
“Ele já escondeu de mim que o pai dele tinha arranjado uma mulher para se casar com ele.”
Alice se vê meio insatisfeita.
“…Talvez ele somente não queira que você pense demais.” Maya hesita.
Definitivamente, Henrique tem a intenção dele para ocultar isso, visto que a Família Lu é tão complicada e ele não espera que Alice se mexa nisso e seja machucada.
Maya só pode pensar dessa maneira.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Amor doce de Henrique
História muito interessante, mas a ortográfica ta péssima, ta dificuldade a leitura, palavras erradas e as vezes repetidas...