Já fazia alguns meses que eu e Nathanael começamos a namorar, menino de fazenda e tímido, nunca avançou muito o sinal, fazíamos algumas coisas, mas não tudo. Naquela noite, levei o jantar para ele porque ele ficou o dia todo trabalhando na reforma do telhado. Eu não era uma ótima cozinheira, mas tinha me esforçado, embora Nathe só estivesse me encarando ao invés de comer.
- Você é linda.
- Para de ser bobo – afastei a mão dele e ele agarrou a minha – é sério Nathe, vamos comer antes que esfrie.
- Tenho que ser sincero e dizer que não estou confiando muito.
- Só prova.
Ele encheu o garfo e levou a boca, ainda estava quente, mas Nathe não desistiu, continuou mastigando e enquanto mastigava sua testa ficava mais franzida, era indecifrado.
- Anda homem, fala alguma coisa – me apressei de tanta ansiedade.
- Isso tá muito bom.
Nathe encheu a boca de novo, mal conseguia mastigar, apesar da fome, eu apenas olhei para ele, queria observar cada parte dele a fim de decorar suas rugas, poros, movimentos.
- Hum – ele limpou a boca no guardanapo usando as duas mãos – porque está me olhando assim?
- Não sei, nosso tempo está acabando e eu quero gravar você na memória.
Nathe ficou sério e estendeu a mão sobre a mesa para mim.
- Não acho que nosso tempo está acabando, eu ficarei aqui por muito tempo, eu acho. E você pode vir ou pode me convidar para temporadas em sua casa.
Meus olhos se encheram d’água e eu nem sei por que, Nathe me fez levantar enquanto arrastava a cadeira para trás e me sentou em seu colo, seu beijo veio acolhedor e suave.
- Não tem que chorar, Sarah. Você me fez sentir coisas que jamais imaginei, me divertiu, me acalmou. Eu não entendo bem o que estou sentindo, mas se eu fosse arriscar, diria que estou apaixonado por você.
- Não está falando sério.
- E eu estou pronto – Nathe balançou a cabeça com força – não, na verdade, estou ansioso, faminto, sedento, pelo tudo.
Segurei o seu rosto e o beijei, com mais intensidade que antes, Nathanael se levantou sem se afastar e me levantou em seu colo, cruzei a sua cintura com as pernas, sentia a excitação dele passando para mim.
Nathe, impressionantemente, subiu as escadas comigo atacando seu pescoço com beijos molhados, ele apertava minha cintura, mais a cada passo. Ele era tão gostoso que eu já estava gemendo sem nem faze nada.
Ele me levou para o quarto dele e me encostou contra a porta, essa tremeu com o impacto, seu corpo me segurava na madeira enquanto suas mãos foram diretas para o meu seio.
- Está com pressa – brinquei.
- Com medo de você se assustar e desistir.
- Me assustar? Com seu tamanho.
Ele sorriu travesso e voltou a me beijar, o polegar e o indicador apertando meus mamilos mandavam uma corrente de tesão direto para meu clitóris, me fazendo empurrar o quadril para frente em sua barriga.
Tirei a blusa para sentir seu toque direto na pele, Nathe se abaixou e chupou meus seios, alternando entre um e outro e esfregando o rosto neles, parecia estar caindo de boca em um bolo delicioso.
- Para alguém que gosta tanto de ficar pelado, você está vestindo muita coisa.
Nathe me colocou no chão e tirou a camisa estourando os botões, depois fez o mesmo com a calça, realmente estava com pressa, seu pau lindo estava pronto, totalmente duro e impressionante de tão gostoso.
O segurei e comecei a masturbá-lo puxando devagar para mim em cada movimento. Encontrei seu beijo mais uma vez, sua ponta molhada estava esfregando em minha barriga e isso o fazia estremecer vez ou outra.
- Gosta que te toco assim?
Ele assentiu e seus olhos reviraram, uma pena ele ter recobrado o controle logo. Nathe segurou meu punho e olhou nos meus olhos.
- Quero te provar outra vez.
Ele me virou de costas com um movimento rápido e abaixou meu shorts junto a calcinha, sem cuidado e com muita pressa. Se abaixou e senti seu rosto afundar na minha bunda, em seguida suas mãos a agarraram e abriram, dando espaço para sua língua passar entre elas e lamber as duas entradas.
Eu teria desmaiado se isso não me impedisse de sentir aquele pedaço de céu, Nathe gemia enquanto chupava, enfiando o rosto o mais fundo, sem se importar em se molhar.
Nathe se levantou dando beijos pelas minhas costas e pressionou o corpo contra mim, procurou meu ouvido com a boca e sussurrou rouco.
- Se eu te falasse o que estou pensando, seria condenado ao inferno.
- Por favor diga.
- Quero te levar para cama e me enfiar em você até os testículos.
Eu adoraria que ele tivesse dito “bolas” mas tinha algo na resistência de Nathanael que me excitava ao máximo. Me virei de frente para ele e passei as unhas pelo seu corpo enquanto buscava seu olhar.
- Faça, por favor.
Nathe me pegou no colo outra vez e se virou comigo dando dois passos, parou e me soltou.
- O que foi?
- Eu esqueci que estava em obra.
Olhei para trás, percebendo o caos que estava o quarto.
- Quer ir para outro quarto?
- E esperar mais? Não mesmo.
Nathanael segurou a lona azul que cobria a cama e a arrancou, derrubando algumas ferramentas que caíram com estrondo. Ao menos a cama ficou livre. Ele se aproximou e me empurrou contra a cama, enquanto me ajeitava ele subia engatinhando, dando beijos deliciosos pelas minhas pernas, barriga, seios.
- Ah, Nathe.
Sua mão alcançou minha boceta, movimentos circularem que abrangiam tudo e me davam espasmos quando tocava o clitóris. Sua boca na minha quase me deixava sem ar e mesmo assim não conseguia parar de beijá-lo.
- Está gostoso assim? – ele perguntou sem parar de me tocar, eu assenti nervosa – e se eu fizer desse jeito.
Nathe enfiou dois dedos de uma vez, me fazendo engolir de uma vez, meu corpo reagiu com espasmos mais fortes, ele realmente parecia não saber o que estava fazendo ainda, embora estivesse perfeito. Eu queria mais, queria subir nele de uma vez e mostrar tudo o que eu sabia.
- Me coloca pra cima – sussurrei entre um beijo e outro.
Nathe me atendeu, era a minha chance de acabar com aquele hoje de uma vez por todas.
Me sentei sobre ele, apoiando as mãos em seu peito. Nathe me olhou com um sorriso doce e passou a mão pelo meu cabelo.
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