Cheguei do trabalho faminta e exausta, fui direto para cozinha onde encontrei meu esposo ainda com sua roupa de trabalho. Era nosso terceiro mês de casamento e Isaac tinha cozinhado todos os dias.Naquela noite não foi diferente. Ele se virou colocando o pano branco sobre o ombro. Afastou uma mecha de meu cabelo para trás da orelha e me beijou.
- O dia foi tão bom quanto você esperava?
- Acho que mais. O que está cozinhando?
- Conchiglione com ricota e espinafre.
- O cheiro está ótimo.
Me sentei no balcão da pia ao lado do fogão e um minuto depois tinha uma taça de vinho na minha mão. Isaac voltou a sovar a massa, as mangas da camisa enroladas até o cotovelo, as mãos sujas de farinha enquanto forçava a bolha para baixo.
- Já disse o quanto você fica sexy fazendo isso?
- Acha mesmo que devia falar comigo desse jeito? - disse seriamente.
Engoli em seco, apesar de todo o tempo de namoro, eu nunca sabia quando ele falava sério e já comecei a pensar se eu tinha feito algo errado, saltei do balcão e senti todo meu corpo tenso.
- Isaac, eu não quis...
- Não se mexa.
Ele me olhava sério, deixou a massa esticada sobre a mesa e se aproximou devagar, havia farinha em seus braços também e rosto.
- Fique parada, imóvel, não ouse mover um só dedo, Jane.
A essa altura eu já havia parado até de respirar, Isaac se aproximou lentamente até estar a menos de um passo de mim, levantou a mão a partir da minha coxa, subindo minha saia com o dedo indicador, rápido e eficaz, passou por baixo do tecido e afastando a calcinha em um movimento único, senti cada linha de sua digital passando por meu clitóris.
Apesar dos arrepios que me causou, seu olhar ainda era impassível, não tinha como ter certeza que estava tudo bem. Eu precisava daquele sorriso. Ele penetrou um dedo, depois dois, lento e com força.
- Isaac, espere.
Ele afastou a mão sem que eu pedisse outra vez, eu só precisava ter certeza, mas antes que pudesse perguntar seus dedos encostaram nos meus lábios.
- Chupa.
Abri a boca para receber, meu gosto também me fez gemer e passei a língua por tudo, fechei os olhos, ficou mais intenso. Ele encostou o corpo no meu, sua ereção apertou meu ventre com força, agarrou minha nuca com a mão livre e respirou no meu ouvido.
- Boa garota - sua voz me fez derreter sob seu toque, seus dedos deliciosos se moviam em minha boca, eu estava ficando ofegante, não importava, chupá-los era uma prioridade maior que respirar.
Isaac se afastou um pouco e segurou minha cintura, me virou de costas para ele com um movimento brusco, minha barriga bateu na pia fazendo meu corpo inclinar para frente, ele levantou minha saia e acertou um tapa que fez minha bunda arder.
Era impossível saber se ele queria me dar prazer ou me punir. Por sorte eu queria as duas coisas.
Ele pegou a tira fina que se acomodava no meio e enrolou na mão, fazendo a calcinha esticar ao máximo, deixando marcas vermelhas pela cintura e virilha, em pouco tempo a sensação aliviou quando o tecido se partiu. Tentei olhar por cima do ombro e tive o cabelo agarrado na altura da nuca.
- Eu disse para ficar parada - havia extrema luxúria em sua voz que quase poderia se confundir com raiva - eu vou fazer de você minha boneca, vou te colocar como eu quero, te foder como eu quero - pressionou a pélvis contra minha carne - pegue o meu pau.
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