Apaixonada Pelo Meu Pior Inimigo romance Capítulo 22

Christopher

Em muitos aspectos eu sirvo de inspiração, é o que dizem sobre mim, ou eu devo ser admirado por ser bonito, popular e ser o capitão do time, ou devo ser admirado por além de tudo isso ser inteligente e sempre tirar notas boas em todas as provas,

Mas a verdade é que eu não passo de uma fraude.

Eu só faço burradas, só entro em fria. Começando quando fui me complicar com a pequena garotinha Charlotte na infância, e agora devo pagar pelo erro de um menininho idiota pelo resto da vida... Namoro uma garota que eu acho um tédio, eu até tento esquentar as coisas com ela, mas não rola. Isso deveria ser fácil, né? A vida deveria ser fácil!

Merda.

— Vai um cigarro aí, amigo? — um homem estranho me aborda, estou em pé debaixo de umas árvores com as mãos na cabeça, me pareceu ser o melhor lugar para pensar, é afastado das atrações do hotel e pensei que ninguém me pertubaria aqui, pelo visto eu pensei errado.

— Não, valeu.

— Noite difícil?

— Não, moleza, suave.

Dou um jóia pro sujeito e me viro para voltar pro quarto, afinal, já esfriei a minha cabeça o suficiente para não perder o meu controle quanto à Charlotte, ô garota difícil, como eu fui me meter nessa, não, pior, como eu posso desejar tanto que ela me queira?

Aff, eu já percebi há muito tempo que eu não posso ficar sozinho com ela, quando isso acontece eu entro em um feitiço de louco e até pareço um boboca apaixonado, é como se eu não tivesse controle sobre mim mesmo e eu detesto isso, será que ela tem razão afinal? Talvez sim, talvez ela seja bem melhor que eu em tudo...

— Aí meu irmão, isso aqui é um assalto — sinto algo tocar a minha costela antes da fixa cair de que eu estou sendo assaltado.

É sério mesmo?

Bem que eu desconfiei daquele sujeito.

Oh merda, tudo dá errado comigo! Por que?

— Ei, irmão, tu pegou o cara errado, sou mais duro do que pão velho — resmungo pondo as mãos na cabeça.

Por que eu tive que vim pro lugar mais afastado e escuro do hotel?

— Eu não segui vocês à toa, não! Ou você me faça um pix de mil reais ou a sua garota vai sofrer as consequências, entendeu pivete? Vou terminar o que eu comecei com ela, entendeu?

— Você nos seguiu? Você é o cara do posto de gasolina? — questiono completamente surpreso em descobrir o quanto somos distraídos e fico nervoso por concluir que estamos em apuros — por que você seguiu a gente? Somos apenas quatro jovens nos divertindo, não temos dinheiro!

Cogito a ideia de tentar um golpe e tirar a arma dele, mas pra falar a verdade estou descobrindo que eu sou medroso, não consigo me mover.

Perfeito, realmente não sirvo pra nada.

— Tu não entendeu o que eu disse não? Pivete? Eu quero um pix de mil reais ou a coisa vai feder pro seu lado e pro lado da sua garota!

— Eu. Não. Tenho. — um filme da minha vida passa pela minha cabeça e chego a conclusão de que eu não posso morrer agora, não... Eu tenho muitas coisas que eu ainda gostaria de viver, descobrir e sentir...

— Quer saber? Tenho planos muito melhores pra você... Fique esperto — levo um golpe doloroso nas pernas e sou derrubado no chão enquanto o sujeito corre pra longe em direção à estrutura do hotel.

Começo a sentir as minhas veias tremendo, mas não sinto um pingo de frio.

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