Quando o último compasso da primeira música se dissipou, Avery puxou o microfone do pedestal.
“Obrigado a todos por virem ao nosso show esta noite”, disse ele. “Quero apresentar uma das integrantes fundadoras da banda — Taz!”
Ao ouvir isso, Tessa lançou um olhar surpreso a ele. O que ele está aprontando? Ela certamente não queria chamar a atenção para si, certo?
“Pode-se dizer que, se não fosse por Taz, talvez nem existisse a Avery Band. Hoje, como o Steven se machucou, ela assumiu a bateria. Taz, é realmente incrível estar no palco com você novamente.”
O olhar de Avery repousou nela, carregado de um calor inconfundível.
Assim que suas palavras foram ditas, o público se agitou em gritos ensurdecedores.
Eles já tinham ficado impressionados com a apresentação de Taz mais cedo.
Mesmo sentada em silêncio atrás da bateria, cada movimento seu parecia atingir o público diretamente no peito.
Sem nem perceber, estavam completamente hipnotizados.
“E agora”, disse Avery com um sorriso, “aproveitem um solo especial de Taz.”
Esse momento era originalmente reservado para Steven, mas como ele não pôde se apresentar, Avery fez questão de entregar os holofotes a Tessa.
Ela soltou um leve suspiro. Mas mesmo assim, assentiu.
Depois do que ele acabara de dizer, se recuasse agora, as manchetes do dia seguinte, com certeza, diriam que a Avery Band estava desmoronando.
Ela havia passado quase um ano com aquele grupo — sabia o quanto aquele palco significava para todos ali.
“Isso foi planejado? Impossível. Ela acabou de ser puxada para o palco!”, exclamou Ysabel, boquiaberta. Ela não conseguia acreditar na ousadia de Avery — ele não estava com medo de estragar tudo?
“Ela não precisa ensaiar. Vai arrasar.” A voz de Landon era tranquila, mas seus olhos brilhavam com confiança inabalável.
Sua Tessa era brilhante em tudo que fazia. Sempre encontrava um jeito de surpreendê-lo.
As baquetas nas mãos de Tessa pareciam ganhar vida própria.
Aquele solo era só dela — completamente autoral.
Ela havia composto aquele trecho há muito tempo.
E agora, ele se encaixava perfeitamente neste momento.
“Você já ouviu essa música antes?”
“Não, mas está simplesmente insana!”

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