“Entendido”, respondeu Lina de imediato.
“Você não precisa sair do lugar. Ninguém vai encostar em você”, disse Tessa, abafando um bocejo.
“Mas…” Lina sabia bem do que Phantom era capaz, mas aquilo não era uma questão simples.
“Apenas confie em mim.” Tessa segurava o celular com uma mão enquanto empurrava a porta do banheiro com a outra. “Preciso me arrumar. As provas finais são amanhã.”
“Provas finais?”
Lina só percebeu isso quando Tessa mencionou.
Claro — Phantom era só uma garota de dezessete anos. Ainda estava na escola. Ainda tinha provas.
“Sim. Fique tranquila. Ninguém vai chegar perto de vocês.” Ninguém ousava tocar nas pessoas de Tessa.
“Certo, entendi”, respondeu Lina, enfim.
No fim das contas, o verdadeiro alvo era Phantom.
Mas ninguém jamais havia visto Phantom pessoalmente, então mesmo localizar a base da Ordem Lightwing não significava muita coisa.
…
Tessa chegou à escola por volta das 8h30. Assim que Ysabel a avistou, correu até ela com tanta empolgação que quase a derrubou — se Tessa não tivesse se esquivado a tempo, teria sido lançada longe.
“Tessa! Quero ser a fã número um do seu fã-clube!”, exclamou Ysabel, com os olhos brilhando.
“Ah, por favor. Fã-clube da Tessa? Está falando sério, Ysabel? Bateu a cabeça ou o quê?”
Um aluno que passava zombou.
“Pois é! Se for para idolatrar alguém, que seja o Taz — esse sim é um verdadeiro galã.”

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