“Não vai haver surpresas.” Tessa não permitiria. Se queria algo, fazia acontecer — sem exceções.
“Sr. Thorne, me leve até a Residência Sinclair. Meu avô recebeu alta hoje. Preciso vê-lo.” Walter estava sendo difícil novamente.
Mal tinha se recuperado e já insistia em voltar para casa.
Samuel não teve escolha a não ser aceitar.
“Certo.” Landon ligou o carro e seguiu rumo à propriedade Sinclair.
Sentada no banco do passageiro, Tessa inalou o aroma fresco de pinho misturado ao perfume dele. Aquilo a acalmava completamente, e antes que percebesse, já havia adormecido.
Quando despertou, já eram onze da noite, e eles haviam chegado há muito tempo à Residência Sinclair.
“Por que não me acordou?”, Tessa esfregou os olhos, ainda sonolenta.
Nem ela mesma entendia. Sempre que estava perto de Landon, dormia com facilidade. O sono ao lado dele era surpreendentemente tranquilo.
“Você parecia tão serena — não tive coragem de te acordar.” Landon a observava com olhar suave e não resistiu a bagunçar seus cabelos.
Tessa soltou o cinto.
“Vou entrar, então.”
“Está bem.”
Ela abriu a porta e, antes de entrar, olhou para trás. Ele ainda a encarava, com um olhar caloroso e gentil, e de repente seu rosto esquentou.
“A estrada está coberta de neve. Tenha cuidado na volta.”
“Pode deixar. Não fique até tarde conversando com seu avô. Diga a ele que vou visitá-lo em alguns dias.”
“Entendido.”
Tessa reconheceu silenciosamente o entendimento implícito entre Landon e Walter.
Saiu do carro, mas não entrou imediatamente. Em vez disso, deu a volta até o lado do motorista, abriu a porta e ficou parada ali, olhando para ele.

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