Apaixone-se pela Garota Sem Lobo à Primeira Vista romance Capítulo 357

“Parem aí mesmo!”

O segurança lobisomem arfava enquanto os perseguia.

Tessa apenas gargalhou ainda mais, com um sorriso solto e espontâneo.

Landon se virou e captou aquele sorriso — e, naquele instante, seu coração disparou violentamente.

Sentiu novamente aquela onda. Aquele arrepio.

Estava se apaixonando por ela outra vez — essa versão ousada e vibrante de Tessa. Ela brilhava com tanta intensidade que era impossível desviar o olhar.

Dessa vez, em vez de escalar o muro, Tessa conduziu Landon diretamente pelo portão principal.

Assim que saíram dos limites da escola, o guarda naturalmente desistiu da perseguição.

Mesmo após deixarem o colégio para trás, Landon ainda segurava sua mão enquanto caminhavam tranquilamente pela rua.

Aquela pequena corrida havia deixado as bochechas de Tessa tingidas de um vermelho intenso. Ela parecia cheia de vida, radiante.

Olhando para o perfil encantador dela, Landon perguntou:

“Como você quer voltar?”

Tessa retrucou com outra pergunta:

“E você?”

“Vamos de carro. Não temos pressa — e dá para curtir o caminho.”

“Tudo bem.” Tessa não se opôs.

Eles voltaram ao hotel, arrumaram suas coisas e pegaram a estrada.

Quando Nathan chegou ao hotel, Tessa e Landon haviam acabado de partir.

“Alfa, ela se foi. E saiu com outro homem.” O beta relatou o que descobriu.

Nathan socou a parede. A parede rachou devido à energia liberada pelo seu poder de lobo, e o gelo se espalhou pelas fendas em várias direções.

“Droga.”

Por que ele sempre chegava um passo atrasado?

Ele havia seguido os últimos vestígios da energia residual do Vínculo da Caçada Lunar até ali — não havia chance de desistir agora.

“Alfa, precisamos ir. Há assuntos oficiais aguardando no território da Matilha Frost”, o beta o lembrou.

Sim. Desde o instante em que viu Tessa em Yalvaria, prometeu a si que ela seria dele.

Aquela garota caminhando sozinha sob a chuva com um guarda-chuva — seu perfil lateral era idêntico ao de sua companheira perdida. Até a curva da sobrancelha tinha a simetria assombrosa de algo esculpido pela própria Deusa da Lua.

Desde a noite da Lua Sangrenta, há cinco anos — a noite em que perdeu sua companheira destinada —, seu lobo esteve à beira da loucura. A alma da fera batia incessantemente contra as barreiras de sua mente, rosnando, uivando.

Ele e seu lobo jamais aceitaram aquela perda.

Até ver Tessa.

Seu rosto, a sutil marca de nascença em forma de borboleta na nuca — cada detalhe abalou suas estruturas.

Naquele instante, seu lobo se encolheu como um filhote trêmulo nas profundezas de seu espírito, soltando um ganido que não emitia havia anos.

Mesmo que o selo de companheira ainda não tivesse despertado… mesmo que a alma lupina dela estivesse adormecida…

Ele e sua fera já tinham decidido: aquilo era um sinal da Deusa da Lua. Sua companheira destinada havia retornado em uma alma fragmentada.

Só podia ter sido a insistência de suas preces que comoveu a deusa e a trouxe de volta dessa forma.

E, desta vez — custe o que custar — ele não permitiria que Tessa escapasse novamente.