Quando os dois lobos finalmente retornaram ao lago, ofegantes e sem fôlego, o amanhecer já começava a despontar, espreitando entre os ramos de pinheiro com toques suaves de luz.
Emma encostou o focinho no pescoço de Flex, soltando um murmúrio satisfeito e baixo.
Depois de correrem o quanto precisavam, os lobos cederam o controle de volta a Landon e Tessa.
Ao assumirem suas formas humanas, flocos de neve e algumas agulhas de pinheiro ainda estavam presos em seus cabelos.
Landon puxou Tessa para perto, seus lábios encontrando seu lóbulo da orelha em uma mordida provocante.
“Agora… este momento é nosso”, ele sussurrou.
A voz dele estava rouca de desejo.
“Tessie, quero ter você por completo… cada pedaço seu.”
Ele não terminou a frase — Tessa pressionou os lábios contra os dele num beijo ardente e impaciente que dizia tudo o que ele precisava ouvir.
As mãos dela foram rápidas; tirou o casaco dele sem hesitar. A última barreira de contenção em Landon se despedaçou por completo.
Ele a apertou com força, respirando como fogo em meio à neve; o ar entre eles parecia pegar fogo.
Tessa mal podia esperar — rasgou a camisa fina dele com desespero, despedaçando-a em segundos.
Seus dedos finos e claros deslizaram pelo peito firme e pelos relevos de seus músculos abdominais — lugares que ela já tinha imaginado incontáveis vezes.
Na neve, as roupas se amontoavam uma sobre a outra.
Landon a deitou, protegendo-a com seu casaco para que o chão gelado não tocasse sua pele.
Mas Tessa estava em brasa; seu corpo inteiro irradiava calor. Ela o desejava tanto que nem mesmo o frio cortante da terra poderia apagá-la.
Assim que ele a imobilizou, ela arqueou o corpo, envolvendo sua garganta com os dentes.
A língua deslizou por ali; os dentes roçaram, mordiscando o suficiente para deixar uma marca vermelha e úmida. Um rosnado baixo escapou de Landon, enquanto a excitação entre suas pernas crescia, quase escapando de seu controle.
Com um puxão rude, Landon rasgou o suéter dela — pedaços voaram até a neve.
Tessa gemeu, os dedos se enredando nos cabelos dele; o corpo a traía, se inclinando para mais.
Vendo-a assim, entregue, Landon deixou a mão direita escorregar ainda mais para baixo — até a junção das coxas.
Ele abriu suavemente as pernas dela; os dedos passaram pela fina camada da calcinha, encontrando o calor úmido que o esperava.
Foi ali — a centelha que acendeu o incêndio dentro dele.
“Tessie… você é minha.”
Ele acariciava suas dobras, circulando com provocação; às vezes apenas roçando a borda, outras vezes pressionando o suficiente para fazê-la gemer de desejo.
A neve sob eles se esmagava e derretia, a água gelada escorrendo pela coluna dela. Mas entre as pernas, ela estava molhada — quente, pulsante, ardendo.
“Eu te quero… completamente”, Tessa arfou, tremendo.
As mãos dela encontraram o cinto dele; puxou-o, os dedos deslizando para dentro — envolvendo a dureza ardente dele…

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