Apaixonei-me pelo Predador Alfa romance Capítulo 4

CIDADE DE OKLAHOMA, OKLAHOMA

"Então, o que mais precisamos comprar?" Anna perguntou à amiga quando elas saíram do shopping Penn Square, cada uma carregando duas sacolas de compras cheias de acessórios e itens essenciais para as férias da Isadora.

"Nada, acho que terminamos. Nossa, que sensação celestial!" Isadora ergueu a cabeça em direção ao sol com um largo sorriso no rosto: “Não me lembro da última vez que fiz compras”.

"Nem eu. Que bom que você voltou, viu? Quase esqueci como é o interior de um shopping. Ando muito ocupada correndo atrás de histórias. Quem disse que ser jornalista é fácil?"

"Eu sei, né?" Enquanto caminhavam em direção ao carro da Isadora, ela virou a cabeça na direção da amiga: "Se você quer se divertir na vida, agora é a hora, Anna. Não espere até envelhecer ou morrer. A vida é muito curta."

"Olha só quem tá falando! Só porque você tá com tempo livre agora agora não significa que você não seja uma workaholic." A amiga brincou.

"Bom, você tá certa, mas... Ai!!!" Isadora estava prestes a responder quando uma dor na testa a interrompeu e, quando pensou que ia cair, uma mão forte e grande segurou-a pela cintura.

"Desculpa, desculpa..." Isadora pediu desculpas e depois expressou sua gratidão ao homem que acabara de ajudá-la, pois ficou claro que ela havia esbarrado em alguém.

"Muito obrigada, eu agradeço..."

"Não foi nada. Eu deveria estar mais atento também." O homem a interrompeu. Seus olhos estavam fixos nela e sua voz era gentil, sem nenhum traço de irritação por ter sido atingido.

Mas ela tinha a sensação de estar sendo examinada por um caçador, o que a deixou desconfortável.

"Nossa..." Anna quase babou.

Isadora reparou na Anna, que havia se tornado ninfomaníaca, e se sentiu impotente. Bom, ela podia admitir que o homem era bonito e, sim, possuía muitas características encantadoras.

Ele era alto e nem mesmo o terno escondia seus músculos bem desenvolvidos. Apesar de ele estar usando um boné que cobria a maior parte do rosto, era impossível ignorar sua aura.

Entretanto, ela tinha certeza de que esse homem não fazia o tipo dela. Mesmo que um caso de uma noite com um homem estranho estivesse na sua lista, ela sabia muito bem que esse homem não era atraente para ela.

"Com licença, minha amiga tá um pouco fora de controle." Isadora ficou mais uma vez envergonhada pela amiga e beliscou a flacidez na cintura da Anna, tentando trazê-la de volta à realidade.

O homem apenas riu, sem ficar zangado, e gentilmente estendeu a mão para se apresentar.

"Tudo bem." Uma grande mão se estendeu na direção dela: "Me chamo Watson, e você é....?"

"I... Isadora. Meu nome é Isadora e esta é minha amiga, Anna." Ela se dirigiu à amiga enquanto apertava a mão estendida dele.

"Foi um prazer te conhecer." Ao contrário dela, Anna não estava nem um pouco preocupada: "Sinto muito pela minha amiga. Não parece, mas é um ímã de acidentes ambulante."

"Anna!" Isadora ferveu de raiva e lançou um olhar furioso.

Os lábios do homem se curvaram novamente. "Deu pra perceber."

"Enfim, precisamos ir. Desculpe mais uma vez, Watson. Foi um prazer te conhecer, mas temos que ir embora agora." Isadora praticamente arrastou a amiga em direção ao carro.

A princípio, ela não se virou, mas suas costas formigaram durante todo o caminho até o carro. Quando ela finalmente se virou... o homem não estava mais à vista.

"Ah, que homem gostoso! Caramba!" Anna sussurrou, animada, virando-se para procurar fanaticamente o estranho com os olhos: "Céus, nunca vi um cara tão gostoso na vida real e já trabalhei com algumas celebridades! Uau!"

“Ele seria sexy se tivesse um olhar menos agressivo” Isadora admitiu relutantemente.

"Agressivo? Não achei. O pobre homem não fez nada de assustador, não é culpa dele que Deus e a Criação o tenham favorecido tanto." Os olhos da Anna assumiram uma aparência sonhadora: "Eu transaria com ele se gostasse de homens com cara de mau."

"Tá bom, chega de sonhar acordada. Vamos colocar isso no porta-malas, meus braços estão doendo." Isadora caminhou em direção ao porta-malas enquanto falava com a amiga. Anna estava certa, o homem não fez nada particularmente assustador.

Ele estava com óculos escuros, mas ela sabia que ele estava olhando para ela. Observando ela. Propositadamente.

E havia algo na maneira como ele estava olhando para ela...

Arrepios percorreram sua espinha.

TORRE DO REI, Noelle

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