Apaixonei-me pelo Predador Alfa romance Capítulo 6

Uma semana depois...

LAVO NIGHTCLUB, NOVA YORK

Isadora entrou pela porta da boate. Todas as dançarinas eram mulheres de aparência sensual, lindas, e estavam quase nuas. Alguns homens riam e dançavam com essas mulheres e outros estavam tomando bebidas no balcão do bar.

Nuvens de fumaça lançavam um nevoeiro ao redor deles, e pontinhos de luz estrelares choviam do estroboscópio giratório, iluminando tudo dentro da boate escura em círculos lentos e abrangentes.

Pelo canto do olho, ela teve um vislumbre cintilante de uma bunda masculina musculosa batendo para frente, para trás, para frente, em uma mulher em êxtase. Isadora balançou a cabeça. Essas mulheres que simplesmente se curvam até a cintura e fazem s*xo em uma boate... Como elas conseguem fazer isso com tamanha imprudência?

Ela queria algo selvagem, mas não tão selvagem.

Os últimos dias foram gloriosos para ela. Ela caminhou em direção ao bar e pediu sua bebida, sorrindo ao se lembrar dos momentos alegres no parque de diversões. Ela superou o medo de altura que sempre teve ao andar na montanha-russa.

"Só margarita?" O jovem barman loiro perguntou à ela com um sorriso educado no rosto.

"Sim, por favor. Talvez um pouco diferente. Coloque tequila também." A intenção não era ficar bêbada, mas relaxar não era uma má ideia.

No começo, quando ela se prendeu naquela montanha-russa, foi muito difícil, mas eventualmente ela pegou o jeito, especialmente quando agarrou as mãos do estranho ao seu lado. Ela gritou no meio do percurso e a lembrança a fez esboçar um leve sorriso nos lábios.

No final, ela andou na montanha-russa várias vezes. Vitoriosa e estimulante, foi isso que ela sentiu ao assinalar 'superar um medo antigo' da sua lista de tarefas.

Antes do amanhecer, ela vai riscar os itens um e dois da sua lista. 'Ir em uma boate' e 'Ter um caso de uma noite com um estranho'.

Do outro lado da boate, um homem estava sentado no sofá da área isolada, bebendo lentamente sua vodca. Mesmo que não estivesse fazendo nada, ele conseguia transmitir a sua aura poderosa para as pessoas, então mesmo sendo muito bonito, nenhuma mulher ousava se aproximar dele.

Wyatt Dalamiagos esperou que o Watson se juntasse à ele enquanto seus olhos notavam calmamente tudo o que estava acontecendo ao seu redor. Ele a viu entrar, a mulher que estava chamado a atenção de metade dos homens do clube, mesmo sem parecer perceber.

Ela tomou goles da sua bebida, ocasionalmente sorrindo para si mesma. A maioria dos olhos seguia cada movimento dela, e por que não seguiriam? A mulher exalava sexo.

Naquele vestido preto justo e sem alças que se agarrava ao seu corpo bem torneado como uma segunda pele, a mulher estava linda. E com um rosto desses?

Olhos ovais de cor castanha, boca em forma de arco feita para beijar e sobrancelhas pretas aveludadas que lançavam uma sombra sob seus olhos sempre que ela levava o copo do que quer que estivesse bebendo aos lábios. Ela era excepcionalmente cativante.

Adicione o cabelo louro claro que caía sobre os ombros e você terá uma obra de arte ambulante.

Não que ele se importasse com a aparência dela. Ele não tinha a intenção de se misturar com nenhum humano ali, muito menos com uma mulher.

Ele desviou o olhar.

Seu polegar brincou com o enorme anel de diamante brilhante em seu dedo médio por um tempo antes de removê-lo e colocá-lo no bolso de trás. Aquele anel era muito especial e Wyatt não queria atrair o interesse de ladrões humanos para ele.

Seus olhos acompanharam os movimentos dos corpos na pista de dança enquanto ele tomava outro gole da sua bebida com irritação. Por que o Watson estava demorando tanto?

Nos últimos dias, desde que desembarcou na cidade de Nova York, ele tinha estado muito ocupado em sua empresa, tentando desenvolver estratégias de negócios com o Cristiano, seus companheiros de matilha e o Watson. Depois de tanto trabalho e noites sem dormir, o esforço estava começando a dar frutos. Houve algumas mudanças positivas nas vendas dos novos produtos fertilizantes, mas ele estava esgotado.

Então, ele foi até a boate para relaxar um pouco enquanto esperava o Watson pegar os papéis restantes com o Cristiano e encontrá-lo lá, para que eles pudessem fazer planos de como agir dali em diante e de quando ir para Oklahoma.

Os cheiros de sexo, bebidas e perfumes no ar do espaço fechado da boate bombardearam seu nariz, por isso ele não era capaz de sentir o cheiro do Watson, independentemente se ele estava perto ou não. Isso o deixou desconfortável.

A peruca preta que ele usava para esconder a cor incomum do cabelo também o deixava desconfortável.

Involuntariamente, seus olhos voltaram para a mulher. Dois homens caminharam até ela. A maneira como seus sorrisos estavam morrendo lentamente, em vez de se alargarem ainda mais, disse à ele que ela devia estar recusando a oferta deles de forma educada, com um sorriso no rosto.

Então, ela se levantou, cambaleou um pouco e foi na direção do banheiro, se o palpite dele estivesse correto.

Depois que ela desapareceu atrás da porta, os dois homens se entreolharam. Um olhar passou entre eles cheio de intenções malignas. Eles a seguiram.

Não é da sua conta. Ele desviou o olhar.

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"Por que tomar três margaritas misturadas com tequila mesmo sabendo que você não aguenta, sua idiota?" Isadora repreendeu seu 'eu' no espelho.

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