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Após a volta da ex-namorada, a herdeira parou de fingir romance Capítulo 163

Zuriel era filho ilegítimo de Vinícius, pai de Gabriel.

Gabriel, com os olhos tão negros quanto a noite, murmurou com frieza:

— Ele está no País A, mas vive tentando se envolver com o que acontece fora.

Alex, que estava ao lado, parecia extremamente desconfortável. Ele nem sequer se atrevia a respirar mais alto.

Gabriel continuou, com um tom gelado:

— Já que ele começou a agir, não vejo mais motivo para ser complacente. Ouvi dizer que ele acabou de conquistar um grande projeto no País A.

Alex assentiu imediatamente.

— Sim, foi fechado recentemente. Além disso, nos últimos anos, Zuriel não só expandiu sua influência no País A, mas também ganhou seguidores nos países vizinhos. Ele chegou a montar bases nessas regiões.

Gabriel curvou os lábios em um sorriso frio.

— Envie um presente para ele. Aquele projeto precisa ser interrompido. Não podemos deixar que ele avance.

— Sim, senhor. — Respondeu Alex prontamente.

Gabriel estreitou os olhos, sua expressão ficando ainda mais sombria.

— Os assassinos de Susana também eram homens de Zuriel?

Alex confirmou com um aceno, o rosto visivelmente tenso.

— Sim. Parece que, como Susana não tinha mais utilidade para ele, ele decidiu eliminá-la.

Os olhos de Gabriel brilharam com uma frieza cortante, e sua voz saiu como uma lâmina:

— Esse é o estilo dele. Sem escrúpulos, sem limites.

Zuriel desprezava as leis e matava sem hesitação, como se a vida humana não tivesse valor algum.

Gabriel, com um olhar decidido, declarou:

— Já que ele está tão à vontade, vamos dar trabalho para ele. Entre em contato com Glauco no País A e peça que ele nos ajude a lidar com Zuriel. Precisamos tirar aquele projeto dele, custe o que custar.

— Entendido!

No País A, na mansão particular de Zuriel.

O celular vibrava sobre o criado-mudo há algum tempo. Depois de cair na caixa postal, ele voltou a tocar, insistente como um presságio.

A morte de Susana só podia ter sido ordenada por Zuriel.

Agora, a pergunta era: ela seria a próxima? Ela seria eliminada por Zuriel antes de ser descoberta pela família Costa?

Zuriel, satisfeito após os momentos de prazer, estava recostado na cabeceira da cama, fumando um cigarro.

Ao seu lado, a mulher estava nua, apoiada em seu peito. Seus dedos delicados e bem cuidados deslizavam lentamente sobre os músculos definidos de Zuriel, explorando sua pele bronzeada.

— Zuriel, quem era a amante que estava te ligando agora há pouco? — Perguntou ela, em um tom de provocação, mas com um leve toque de ciúme. — Achei que, depois de mim, você não ligaria mais para nenhuma delas.

A mulher, ainda embalada pelo prazer que acabara de proporcionar a ele, se sentia confiante o suficiente para reclamar sua posição.

Zuriel tragou o cigarro, soltando a fumaça em anéis que se dissipavam lentamente. Seu rosto ficou parcialmente coberto pela névoa branca, fazendo seus traços parecerem ainda mais misteriosos.

Ele curvou os lábios em um sorriso. Com uma mão, segurou o queixo da mulher, erguendo-o levemente. Seus olhos, cheios de um charme perigoso, se fixaram nos dela.

— Que amante poderia me satisfazer como você? — Perguntou ele, com um tom de zombaria. — Ela é apenas um peão. Ainda tem alguma utilidade, então vou ajudá-la por enquanto. Mas, quando ela não servir mais, será menos importante do que o seu cachorro, o Pipoca.

A mulher, chamada Renata, era uma das amantes de Zuriel. Pipoca, o cachorro dela, era um Samoieda branco como a neve.

Ao ouvir a explicação de Zuriel, Renata sorriu. Seus lábios vermelhos se curvaram em um sorriso satisfeito, e uma alegria doce se espalhou por seu coração, como se fosse envolvida por uma nuvem de mel.

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