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Após a volta da ex-namorada, a herdeira parou de fingir romance Capítulo 32

O homem de máscara finalmente suspirou aliviado, apenas novecentos e cinquenta mil reais.

A dona havia dito que, enquanto não passasse de cinco milhões, estava tudo certo.

Contanto que aqueles dois assumissem a culpa sozinhos e não revelassem que havia alguém por trás, o problema estaria resolvido.

Se eles confessassem que tinham sido instruídos por alguém, e a família Almeida ou a família Costa decidissem investigar, logo iriam ligar os pontos até ela.

Ele já tinha pensado no plano B: Se o tatuado não aceitasse, ele estava disposto a oferecer um milhão e oitocentos mil.

Quem diria que o homem se contentaria com novecentos e cinquenta mil?

— Fechado. — Disse o homem de máscara em voz baixa.

— Me passa os dados bancários. O dinheiro vai cair na conta de vocês daqui a pouco. Mas se vazarem uma única palavra, não só não vão ver a cor do dinheiro como também vão perder a vida. Pensem bem.

O homem de máscara os ameaçou:

— No pior dos casos, vocês pegam uns anos de prisão. Mas se abrirem o bico, eu garanto que entrarão andando e sairão de lá deitados.

O tatuado e o loiro ficaram assustados.

Quem consegue sacar tanto dinheiro assim com tanta facilidade, claramente não é alguém com quem se brinca.

E eles acreditavam que ele era capaz de cumprir a ameaça.

Pouco depois que o homem de máscara saiu, o assistente de Gabriel, Marco apareceu.

— O que foi? Ainda tem mais coisa... — O homem tatuado achou que era o mesmo sujeito de antes que tinha voltado, e falou por reflexo. Mas assim que olhou direito, percebeu que o homem diante dele era outro. Ele imediatamente se calou, engolindo o resto da frase.

— O quê? — Marco olhou para ele com frieza no olhar. — Alguém já esteve aqui?

— Não.— O tatuado levantou os olhos, encarando Marcos.

— Quem é você? Veio me procurar?

Marco foi direto:

— Por que vocês importunaram a Srta. Helena esta noite?

O homem do braço tatuado respondeu:

— Foi por impulso, ela é bonita, nós dois ficamos tentados.

O loiro rapidamente concordou:

— Isso, isso mesmo. Aquela mulher tem uma certa beleza, sabe como é...

Marco estreitou os olhos:

— Cuidado com a boca. Se continuarem falando esse tipo de nojeira, vou mandar cortar a língua de vocês.

Enquanto falava, dois seguranças vestidos de preto saíram de trás dele.

Os dois homens na cama congelaram de medo.

Gabriel, do outro lado da linha, não parecia muito contente:

— Helena, não precisa me agradecer. E no futuro, não quero mais ouvir essa palavra vindo da sua boca.

Helena estava em pé diante da janela de vidro do quarto, segurando o celular:

— Tudo bem, entendi.

Gabriel continuou:

— Aqueles dois que te atacaram ontem à noite. Eu vou fazer com que paguem caro por isso.

Helena, com medo de que Gabriel fizesse algo ilegal, tentou detê-lo:

— Eles já pagaram pelo que fizeram ontem, e a lei também vai puni-los. Você não precisa fazer mais nada, deixa que o sistema de justiça cuide disso.

A voz de Gabriel baixou, mas ficou ainda mais ameaçadora. Mesmo pelo telefone dava para sentir a pressão:

— Quem te machuca, eu não deixo impune. Nem um sequer.

Helena ficou em silêncio, apenas escutando.

Ela pensava, se um dia Beatriz também a ferisse.

Será que ele ainda pensaria da mesma forma?

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