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Após a volta da ex-namorada, a herdeira parou de fingir romance Capítulo 513

Inês segurou a mão de Helena e, com um sorriso misterioso, a conduziu para os fundos da mansão, contornando a construção principal.

A noite estava escura, pontilhada de estrelas que brilhavam no céu. Estranhamente, o caminho era iluminado apenas por algumas luzes fracas de pequenas luminárias de jardim. Não havia outros focos de luz ao redor.

Helena, intrigada, perguntou:

— Inês, por que você está tão esquisita?

— Chegamos. — Respondeu Inês de repente, com um tom enigmático.

— O quê? — Helena estava completamente confusa.

Inês deu um passo à frente e empurrou Helena levemente para frente. Com um sorriso travesso, explicou:

— O Gabriel quer ver as estrelas com você. Eu e a Júlia só tínhamos a missão de te trazer até aqui.

Júlia, com os olhos brilhando e um sorriso cheio de malícia, completou:

— Missão cumprida. Agora vamos deixar vocês dois a sós.

Sem esperar qualquer reação, as duas deram meia-volta e saíram, deixando Helena ainda mais confusa.

Helena virou-se para olhar o homem à sua frente. Gabriel estava impecável, vestido com um smoking preto de lapela em bico, perfeitamente ajustado ao seu corpo. A camisa branca e a gravata borboleta preta adicionavam um toque de elegância refinada, e sua usual expressão fria agora trazia um ar de sofisticação que o tornava ainda mais irresistível.

— Ver estrelas? — Helena lançou um olhar intrigado para ele.

Gabriel deixou escapar um leve sorriso, seus olhos profundos brilhando com uma ternura rara.

— Sim, ver estrelas.

Ele estendeu a mão, segurando a dela com delicadeza, e a conduziu alguns passos adiante.

Helena, iluminada apenas pela fraca luz das luminárias, finalmente percebeu que eles estavam em um jardim.

— Helena, olhe para o céu.

A voz suave e carinhosa de Gabriel soou ao lado de seu ouvido. Helena levantou a cabeça casualmente, mas, no instante seguinte, ficou paralisada.

No céu escuro, inúmeras estrelas cadentes riscavam o firmamento, deixando rastros luminosos como se estivessem tecendo um espetáculo mágico e onírico.

— Uma chuva de meteoros! — Helena exclamou, maravilhada.

— Como pode haver uma chuva de meteoros? Não vi nada sobre isso nas notícias. — Disse ela, com os olhos brilhando de surpresa e felicidade enquanto admirava o céu estrelado.

Normalmente, fenômenos como esse eram anunciados pelos observatórios meteorológicos com antecedência, mas dessa vez não havia nenhuma notícia ou aviso.

Enquanto ela tentava entender, a voz grave e sedutora de Gabriel ecoou na noite:

— Porque essa chuva de meteoros é só para você.

Helena piscou, surpresa, e virou-se para ele.

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