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Após divórcio, ex-marido implora por reconciliação todo dia romance Capítulo 98

Carolina agiu tão rápido que pegou todos de surpresa.

Nem mesmo Elio reagiu a tempo, e instintivamente puxou Tatiana para longe.Mesmo com ações rápidas, a lâmina ainda rasgou o braço de Elio, deixando um corte feio.

Os convidados gritaram e começaram a recuar em pânico.

Alguns foram contra a multidão para se aproximar quando Carolina tentou esfaquear novamente, mas Lorenzo e Eduardo intervieram ao mesmo tempo, tentando impedir ela.

No entanto, o primeiro estava mais perto e conseguiu agarrar o pulso de Carolina antes de Eduardo.

- Carol, se acalme! - Disse Lorenzo firmemente.

Mas Carolina estava fora de controle, e golpeou novamente, cortando a palma da mão de Lorenzo.

O sangue se espalhou, e com isso, os movimentos de Carolina também pararam. Ela olhou incrédula para a mão dele. A faca caiu da mão de Carolina, e a confusão cessou abruptamente.

Elio, protegendo Tatiana, também relaxou, afrouxando o aperto.

Eduardo se aproximou, preocupado.

- Tudo bem?

Tatiana balançou a cabeça. Ela mal tinha percebido o que aconteceu, Estava desorientada pelo puxão de Elio e os gritos ao redor. Mas ela voltou à realidade quando viu o sangue no braço do irmão.

- Elio, você...

O sangue manchou a camisa branca de Elio, e começou a pingar no chão.Os olhos de Tatiana pareciam tingidos de vermelho com o sangue.

- Estou bem, irmãzinha, não se preocupe. - Disse Elio calmamente.

Ele realmente não estava muito ferido; embora a faca fosse afiada, ele se esquivou um pouco, reduzindo a força de Carolina, e a roupa também ajudou a amenizar o corte, que não era muito profundo.

Mas a cena ainda era espantosa.

Comparando, Lorenzo, que havia bloqueado a lâmina com a mão, estava visivelmente mais ferido.

Ele deu uma olhada no homem à frente, cuja mão também sangrava incessantemente, até mais do que a de Elio.

Ao contrário de Lorenzo, que estava sozinho, Elio estava cercado por pessoas. Ele até sorriu.

- Irmãzinha, eu realmente estou bem, só preciso cuidar disso daqui a pouco, não se preocupe, tá?

Tatiana, com sua mente lenta e vazia, finalmente percebeu o que estava acontecendo. Com os olhos vermelhos, ela agarrou o braço de Eduardo, e disse com a voz aguda:

- Edu, leve o Elio rapidamente ao hospital para cuidar dos ferimentos, eu me encarrego do resto.

A expressão de Eduardo também era sombria.

Desde o início, quando as pessoas da família Garrote começaram com suas falsidades, até as argumentações forçadas de Carolina, várias vezes ele quase interveio para proteger sua irmã, mas decidiu deixar que Tatiana lidasse com a situação.

Ele não esperava que Carolina fosse tão problemática!

Com uma expressão decidida, ele disse:

- Você acha que posso deixá-la aqui sozinha?

Aquela facada era claramente direcionada a ela, mas por sorte, Elio a havia protegido.

Eduardo sabia que seu tom era um pouco severo, esfregou a testa e de repente sentiu que havia alguém atrás dele, e ele sabia que era Gabriela.

Se virou, controlando suas emoções, antes de falar com mais calma:

- Srta. Gabriela, você poderia levá-lo ao hospital e cuidar dos seus ferimentos?

Gabriela, mesmo confusa, já estava concordando com a cabeça.

- Claro, eu vou agora.

Eduardo suspirou aliviado e pegou as chaves do carro.

- Certo, obrigado pela ajuda.

Vitória lamentou em voz alta, mas em sua mente já começava a planejar os próximos passos.

Mas o mais urgente era fazer Carolina se afastar do local.

Como protagonista do acidente, seu desaparecimento de vista facilitaria o manejo da situação.

Lorenzo não se mexeu, mas Carolina já estava se aproximando.

- Loh, eu levo você para fazer um curativo.

Ela não pensava tanto quanto Vitória, apenas não queria ver Lorenzo sangrando, isso a machucava.

Infelizmente, antes mesmo de tocar em Lorenzo, uma voz fria a interrompeu:

- Carolina, depois de causar toda essa confusão, você acha que pode simplesmente sair assim? Você causou um estrago no braço do meu irmão, e essa dívida será cobrada.

- Tatiana, você é muito egoísta! Só pensa no seu irmão, não viu que Loh também se machucou? - Perguntou Carolina em voz alta.

Tatiana quase riu de raiva. Ela era egoísta?

Ela havia ferido Lorenzo? Era ridículo tentar culpar ela por isso.

- O ferimento dos outros não me diz respeito, só sei que você feriu intencionalmente alguém, o meu irmão. Já chamei a polícia, vou deixar a lei lidar com isso, é melhor você rezar para que meu irmão fique bem. - Ela se virou, pegou na barra da camisa de Eduardo, sua voz também ficou mais rouca. - Edu, vamos esperar lá fora, eu não quero ficar aqui.

Ela temia que, se ficasse mais um pouco, não resistiria em pegar a faca e atacar Carolina.

Se fosse ela a ferida, poderia deixar isso passar.

Mas quem se machucou foi seu irmão. Ela não perdoaria. Nem tinha o direito de perdoar em nome de Elio.

Ao se virar, sentiu um olhar ardente em suas costas.

Então, aos olhos dela, seu marido era apenas um espectador?

Lorenzo olhou para a palma da mão, sorriu friamente e de repente começou a caminhar em direção a Tatiana.

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