Carolina agiu tão rápido que pegou todos de surpresa.
Nem mesmo Elio reagiu a tempo, e instintivamente puxou Tatiana para longe.Mesmo com ações rápidas, a lâmina ainda rasgou o braço de Elio, deixando um corte feio.
Os convidados gritaram e começaram a recuar em pânico.
Alguns foram contra a multidão para se aproximar quando Carolina tentou esfaquear novamente, mas Lorenzo e Eduardo intervieram ao mesmo tempo, tentando impedir ela.
No entanto, o primeiro estava mais perto e conseguiu agarrar o pulso de Carolina antes de Eduardo.
- Carol, se acalme! - Disse Lorenzo firmemente.
Mas Carolina estava fora de controle, e golpeou novamente, cortando a palma da mão de Lorenzo.
O sangue se espalhou, e com isso, os movimentos de Carolina também pararam. Ela olhou incrédula para a mão dele. A faca caiu da mão de Carolina, e a confusão cessou abruptamente.
Elio, protegendo Tatiana, também relaxou, afrouxando o aperto.
Eduardo se aproximou, preocupado.
- Tudo bem?
Tatiana balançou a cabeça. Ela mal tinha percebido o que aconteceu, Estava desorientada pelo puxão de Elio e os gritos ao redor. Mas ela voltou à realidade quando viu o sangue no braço do irmão.
- Elio, você...
O sangue manchou a camisa branca de Elio, e começou a pingar no chão.Os olhos de Tatiana pareciam tingidos de vermelho com o sangue.
- Estou bem, irmãzinha, não se preocupe. - Disse Elio calmamente.
Ele realmente não estava muito ferido; embora a faca fosse afiada, ele se esquivou um pouco, reduzindo a força de Carolina, e a roupa também ajudou a amenizar o corte, que não era muito profundo.
Mas a cena ainda era espantosa.
Comparando, Lorenzo, que havia bloqueado a lâmina com a mão, estava visivelmente mais ferido.
Ele deu uma olhada no homem à frente, cuja mão também sangrava incessantemente, até mais do que a de Elio.
Ao contrário de Lorenzo, que estava sozinho, Elio estava cercado por pessoas. Ele até sorriu.
- Irmãzinha, eu realmente estou bem, só preciso cuidar disso daqui a pouco, não se preocupe, tá?
Tatiana, com sua mente lenta e vazia, finalmente percebeu o que estava acontecendo. Com os olhos vermelhos, ela agarrou o braço de Eduardo, e disse com a voz aguda:
- Edu, leve o Elio rapidamente ao hospital para cuidar dos ferimentos, eu me encarrego do resto.
A expressão de Eduardo também era sombria.
Desde o início, quando as pessoas da família Garrote começaram com suas falsidades, até as argumentações forçadas de Carolina, várias vezes ele quase interveio para proteger sua irmã, mas decidiu deixar que Tatiana lidasse com a situação.
Ele não esperava que Carolina fosse tão problemática!
Com uma expressão decidida, ele disse:
- Você acha que posso deixá-la aqui sozinha?
Aquela facada era claramente direcionada a ela, mas por sorte, Elio a havia protegido.
Eduardo sabia que seu tom era um pouco severo, esfregou a testa e de repente sentiu que havia alguém atrás dele, e ele sabia que era Gabriela.
Se virou, controlando suas emoções, antes de falar com mais calma:
- Srta. Gabriela, você poderia levá-lo ao hospital e cuidar dos seus ferimentos?
Gabriela, mesmo confusa, já estava concordando com a cabeça.
- Claro, eu vou agora.
Eduardo suspirou aliviado e pegou as chaves do carro.
- Certo, obrigado pela ajuda.

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Os comentários dos leitores sobre o romance: Após divórcio, ex-marido implora por reconciliação todo dia
Por favor, continuem esse livro!...