Resumo de Capítulo 4 – Aprendendo sobre amor por Ketlin A. Barros
Em Capítulo 4, um capítulo marcante do aclamado romance de alegre Aprendendo sobre amor, escrito por Ketlin A. Barros, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Aprendendo sobre amor.
Engoliu em seco pensando se fizera o certo, podia ter perdido a melhor noite de sua vida, talvez devesse ter sido mais gentil e respondido um sim, não custava nada demonstrar interesse, afinal, ela queria sexo, não tinha certeza das intenções dele.
Suspirou frustrada, caso ele não mandasse mensagem até o dia seguinte, ela o faria.
Laura retirou a cesta e as flores de cima da mesa, colocando-as em cima das caixas, as quais estavam no chão agora, embaixo da sua mesa.
Tratou de entrar em contato com o advogado para marcar uma reunião e logo em seguida se concentrou nos papéis que o Sr. Bennett mandara que ela analisasse, antes da diversão vinha o trabalho, sabia ter se distraído muito por conta de Ethan, nem mesmo sabia se ele estava interessado nela realmente, ou na empresa em que trabalha.
— Laura! — seu chefe abrira a porta sem aviso prévio.
— Aconteceu algo? — questionou receosa.
— Ainda não, mas preciso que vá a um jantar com Ethan McCoy, ele quer tratar do processo pessoalmente, como não estou disponível, lhe darei essa oportunidade. — respondeu.
— Certo, quando será?
— Hoje à noite, as 19 horas. — disse caminhando até a porta — Já passei seu endereço, ele se ofereceu para buscá-la, então NÃO se atrase.
Saiu sem esperar resposta, deixando a porta aberta.
— Parece que alguém mexeu uns pauzinhos...
Afinal, ela conseguira o que queria e ele também.
— Muito esperto, Sr. McCoy. — sussurrou com um sorriso nos lábios.
Laura revirou seu guarda-roupa de cima a baixo, mas não obteve sucesso algum diante de sua incansável busca, tudo o que encontrou foram roupas extravagantes e curtas, algo que ela não julgava ser apropriada para a ocasião.
Seu resto de dia fora longo, porém, estava extremamente animada, optou por não usar o presente, era muito difícil de vestir e pior ainda para tirar.
Não sabia que tipo de roupa devia usar, nem tinha ideia de que tipo de restaurante iriam, provavelmente um bem caro, cheio de frescuras, mas o que lhe deixava mais nervosa era saber se tinha ou não a possibilidade de sexo após o jantar, poderia ela mesmo fazer a sugestão, entretanto, acreditou que seria direto demais, principalmente por conhecê-lo a menos de dois dias.
Por fim, escolheu um vestido vermelho de alças finas e o vestiu rapidamente.
Olhando-se no espelho e suspirou pesadamente, nada lhe parecia perfeito, o vestido era justo, todo feito em veludo, com um farto decote e seu comprimento descia até o joelho, por ser muito aberto em cima, e ela não era acostumada a ter tanta pele exposta, optou por colocar uma jaqueta de couro na cor preta, por cima.
Engoliu em seco, sem saber se ele gostaria da sua roupa, o que não devia incomodá-la, nunca se importou com a opinião masculina sobre sua aparência.
Torceu o nariz diante de sua aparência, depois de muito brigar internamente, acabou aceitando como razoável.
Fez uma maquiagem leve, prendeu os cachos em um coque no alto da cabeça, de modo que alguns fios soltos desciam pelo pescoço e pelas laterais do rosto, calçou uma sandália de saltos médios, na cor preta, e olhou-se pela última vez no espelho.
Ela não fazia ideia se estava apresentável ou não, seu conceito de diversão resumia-se em ler processos judiciais da empresa em que trabalhava e apontar possíveis erros que os levariam a perder as causas, a típica saia lápis na cor grafite e a camiseta colorida era o máximo que ela conseguia, ou se não, seu pijama de bolinhas azuis era a sua segunda opção de moda.
Mas aquilo?
Era pedir demais que ela soubesse como se vestir, visto que nenhum dos seus encontros anteriores eram milionários, não chegavam nem perto disso, então o comportamento poderia ser diferente.
Quando pensou seriamente em trocar de roupa, escutou a campainha tocar.
Um frio tomou conta do seu corpo, não que estivesse nervosa, mas algo lhe dizia que eventos marcantes aconteceriam aquela noite, esperava que fosse no mínimo bom e sem nenhum arrependimento.
Passou um pouco de perfume, pegou a bolsa de mão e saiu do quarto, apressada. Abriu a porta o encontrando incrivelmente bem-arrumado e cheiroso, um charme ao qual ela não conseguia resistir, mesmo que quisesse, em suas mãos estava um buquê de rosas-vermelhas, quase idêntico ao outro, se não fosse pela caixinha preta de veludo, ao centro.
— Boa noite… — ela diz com a voz um pouco rouca devido ao grande tempo que ficou sem produzir som algum.
— Boa noite, Srta.! — respondeu em um tom calmo — Uau, você está linda.
Ruborizando de leve, Laura espantou aquela sensação estranha que se aterrava em seu estômago, Ethan lhe entregou um buquê, logo após depositar um rápido beijo em sua bochecha, que deveria estar bastante avermelhada.
Aquele homem estava começando a enlouquecê-la, poderiam nem mesmo ir ao jantar, ficar em seu apartamento satisfazendo os desejos sexuais dela já estava de bom tamanho.
Abriu a pequena caixa entre as flores, e encontrou uma pulseira, pela aparência era feita inteiramente de diamantes com prata, Ethan a pegou, prendendo no pulso de Laura, que apenas encarava o rosto sereno dele, queria beijar, saber como era ter um homem como ele a sua disposição.
— É meio engraçado saber que somos “rivais” — Ethan comenta —, mas, não me importo e nem quero saber sobre o seu trabalho, seria antiético da minha parte.
— Não, não é. — resmunga — Tecnicamente esse é um jantar de negócios.
— Bem, creio que não haja nada de mais, não é como se eu estivesse te coagindo para descobrir algo sobre a empresa em que trabalha. — disse com um leve sorriso — Porém, podemos deixar o encontro de lado e falar sobre trabalho, você que escolhe.
— Sr. McCoy, é evidente que eu posso perder meu emprego, caso o Sr. Bennett fique sabendo e pior, pode me acusar de passar informações importantes a vocês. — Laura sussurrou — O que eu direi amanhã, se não tiver um acordo ou algo parecido?
Ethan a encarava com uma expressão divertida no rosto, tudo aquilo era engraçado para ele, nunca poderia imaginar que uma mulher tão paranoica seria capaz de lhe interessar dessa forma.
— Eu não vejo problema algum… — coçou o queixo — Diga que eu resolvi conversar com meus advogados sobre a proposta que me apresentou.
— Claro, não é você que pode perder seu emprego. — rebate com certa rispidez — E não lhe passei proposta alguma.
— Não creio que vá perder seu emprego, relaxe um pouco. — disse calmamente no mesmo instante em que o garçom chegava com os pedidos — Envie a proposta por e-mail, logo mais, e irei analisar.
Após desejar "um bom apetite" aos dois e servir o vinho, o garçom se retirou deixando que eles saboreassem a refeição.
— Acho que tudo na sua vida vem fácil demais, está seguro com a fortuna da sua família, eu não tenho a mesma “sorte”.
— Por que você não esquece isso e se concentra no jantar? — questionou ríspido.
Laura o encarou sem saber o que responder, abaixou a cabeça e começou a comer em silêncio.
Estava sendo um tanto chata, sabia, merecera que ele lhe chamasse a atenção, mas aquilo machucou um pouco, nunca sentira a mesma sensação antes.
— Me desculpe, eu não quis ser grosso. — pigarreou arrependido.
Ela apenas respirou fundo sem dizer uma palavra, deixando-o agoniado, entretanto, pensava ser sempre ele que tinha que pedir desculpas e tentar agradar, queria que ela ao menos demonstrasse interesse nele.
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