- AFRODITE -
-- Deixa eu ir com você pra boca - peço com vergonha vendo ele sair do banheiro com a toalha enrolada no quadril logo depois do banho matinal - Não quero ficar aqui sozinha .
Russo - Não precisa pedir minha pretinha - ele senta na beira da cama me puxando pra sentar no seu colo - Tá melhorzinha ? - confirmo sentindo seu corpo úmido entrar em costraste com o meu que está quente e me arrepio inteira quando ele mergulha seu rosto no meu pescoço dando um beijo no local .
Tem uma semana que estamos de volta ao morro , e do dia que chegamos hoje é que eu decidi querer sair de casa .
Minha cabeça ainda está uma bagunça por causa do remorso que eu sinto por ter matado outro ser humano , mas eu sei que foi por um bom motivo.
E cada vez que eu olho pra minha sobrinha que nasceu na mesma noite do ocorrido eu tenho mais certeza disso.
-- Amor - suspiro quando ele sobe buscando minha boca com a sua - Eu não escovei os dentes.
Russo - Foda-se , eu te quero agora , cada pedacinho da tua boca e do teu corpo - ele encaixa sua mão na minha nuca mantendo minha cabeça parada e desliza seus lábios sobre os meus , o hálito de creme dental me atingindo em cheio - Tô morrendo de saudade de te sentir - me dá um selinho descendo com a outra mão pro nosso meio soltando o aperto da toalha e colocando minha calcinha de lado com a cabecinha do seu pau já levando pra minha entrada me fazendo arfar pesadamente - Senta pro teu homem , senta minha puta.
Sorrio deslizando seu pau delicioso pra dentro de mim quando ele toma minha boca com vontade...
---
Ben - O que cê tá fazendo aqui , coelha ? - pergunta assim que me vê dentro da sala do Bóris sentada no seu colo .
-- Vim vê se o crime compensa como dizem que sim - brinco sentindo meu homem se mexer desconfortável embaixo de mim e olho por cima do ombro vendo ele tragando o baseado enquanto escreve algo no seu celular - Quer que eu levante ? - ele me olha negando - Tem certeza?
Russo - Tenho , fica de boa e volta a fazer os cálculos aí - faço um bico voltando minha atenção pro notebook encima da mesa a minha frente.
Bóris deixou que eu fizesse um gráfico de entrada e saída dos lucros da sua "empresa" .
E devo admitir , nunca vi tanto número na minha vida .
Não é atoa que eles não largam essa vida por nada , dá um dinheirão.
Ben - Tú deu o que pra essa mulher te obedecer sem te mandar ir a merda ? - ele rir fazendo um toque com o Bóris .
Russo - Tú ficaria surpreso com o que um sexo de café da manhã faz - arregalo meus olhos olhando rapidamente pra ele e depois pro Ben que engasga me olhando chocado.
-- Não fala nada - ele ergue as mãos em rendição.
Ben - Eu não ia - me olha como se tivesse lembrado de algo - Faz quantos dias que tú não olha teu celular ?
-- Eu tô sem - falo baixo voltando minha atenção pro gráfico - O meu foi detonado lá - faço gesto com a cabeça me referindo a vila e ouço ele suspirar fundo - Porque ?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: CALIENTE (morro)