Resumo do capítulo Capítulo 95 - Cadela no cio de CALIENTE (morro)
Neste capítulo de destaque do romance Erótico CALIENTE (morro), Emah_Post apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
- AFRODITE -
Corpo trêmulo e coração acelerado , essa sou eu nesse exato momento .
Ainda não acredito que ele está aqui , que ele voltou pra mim .
Meu Deus ! Ele voltou pra mim .
Toco seu rosto , pressiono minha boca contra a sua num selinho demorado ao finalizar o beijo com gosto de lágrimas.
De felicidade.
-- Eu ... - respiro fundo - Ai meu Deus! - sorrio olhando pro seu lindo rosto , como eu senti saudade dele - Eu pensei que ... - balanço minha cabeça em negativa , não consigo falar , dói só de lembrar - Eu te amo tanto - choro novamente.
Russo - Eu também te amo , pretinha - ele limpa meu rosto , beija minha testa com amor e me puxa pra si num abraço apertado - Vamo sair daqui ?
Aceno instantaneamente em concordância e assim fazemos.
Juntos , para nunca mais nos separarmos.
-
Ben - Primeira e última vez que eu vou servir de motorista pra vocês - ele reclama enquanto dirige o carro pelas ruas do Vidigal , acho que tem uns dois minutos que passamos pela barricada na entrada do morro e essa já é a quarta vez que ele repete isso - Papo retão .
Eu sorrio , bem plena sentada no colo do meu homem que beija meu pescoço e faz carinho na minha barriga .
Russo - A primeira de muitas , isso sim - ele fala com a boca no meu pescoço , subindo pro meu rosto onde ele beija inúmeras vezes - Na moral , senti tanto a tua falta , minha feiticeira .
-- Eu também senti a sua - olho pro seu rosto , ele esta mais magro , com olheiras fundas mas ainda é o meu Bóris e é isso que importa - Eu pensei que tinha te perdido pra sempre - minha voz sai embargada e pra impedir que ele me veja chorando , mais uma vez , eu mergulho meu rosto no seu pescoço.
Respiro fundo . Ainda tenho medo que nada disso seja real , que seja só mais um sonho .
Deus ! Eu estou tão quebrada por dentro que mesmo tocando nele, sentindo seu cheiro eu ainda duvido que ele realmente esteja aqui comigo .
Toda a dor , as noites de choro , toda a humilhação , tortura psicológica e física ... Tudo isso é um combo que eu sei que independente do tempo eu nunca vou esquecer.
Vai ficar marcado na minha memória pra sempre assim como o Boris é no meu coração.
Russo - Ei , tú nunca vai me perder pretinha. Sou teu e nem a morte vai mudar isso - ele segura meu rosto com as duas mãos e me faz olhar pro seu , observa cada pedacinho da minha face e sorri todo lindo ao voltar seus olhos pros meus - Eu tinha esquecido o quanto tú é linda pra caralho . Sou um filho da puta muito sortudo de ter você como minha mulher - ele diz , ele me beija .
Sua boca me devora , sua língua desliza sobre a minha lentamente .
É tão bom .
Não há maldade no nosso toque , há só amor . Aquele amor que sempre nos leva de volta ao outro . Sempre.
Gemo de dor , encerrando o beijo .
Sinto algo quente sair de mim e molhar minha calcinha , me desespero sem fazer idéia do que seja .
-- Ai meu Deus ! - choramingo , algo parecido com uma cólica se inicia no pé da minha barriga.
- O que foi ? - Bóris e meu amigo perguntam juntos , a preocupação presente no tom de voz de ambos.
Tenho a impressão de estarem torcendo meu útero e grito .
-- Cólica , cólica muito forte - me sinto fraca , até demais , meus olhos pesam de repente e por um segundo muito longo eu os fecho .
Marisa - E é um milagre ele ainda está vivo depois de tudo que você passou - ela aponta pra minha barriga e depois pro Bóris ao meu lado - Pelo jeito os bebês são guerreiros como o pai - torço meu nariz , a maneira que ela fala e olha pra ele deixa bem claro sua intenção.
Russo - Errado . São como a mãe - ele segura minha mão e se abaixa me dando um selinho - Fica tranquila que vai dar tudo certo - sinto que ele fala mais pra ele do que pra mim .
- Sala de cirúrgia pronta , UTI neonatal ativa . Agora é só esperar a bolsa estourar - um enfermeiro diz ao entrar na quarto - Qual o intervalo das contrações ?
Marisa - Eu não sei , o Bo... Quer dizer , Russo , não deixa eu me aproximar dela.
O enfermeiro tenta , mas o Bóris coloca a mão na frente impedindo.
Russo - Se tocar nela eu enfeito tua testa com uma bala , sem caô - o enfermeiro engole em seco e olha pra Marisa que abre a boca pra falar mas o Bóris a corta antes disso - O mesmo vale pra tú , piranha.
Marisa - Você não pode fazer nada comigo - diz convencida - Eu sou filha de um dos fundadores do CV e ex mulher de um dos líderes . Tenho a proteção de ambos.
Russo - É por causa desse pensamento de que ninguém pode te matar por ser filha de não sei quem que tú age como uma cadela no cio sentando pra macho dos outros ? - ele fala puto , outra contração vem mas eu reprimo meus lábios pra conter o grito só pra prestar atenção na sua fala - Na moral , pega teus bagulho e vaza daqui antes eu acabe te mostrando que teus títulos no meu morro não valem de nada.
Marisa - Gente ingrata é uma desgraça - ela resmunga ao sair .
Brenda - Nhem , nhem , nhem . Ah , sebosa . Vai pro inferno , vai - minha amiga ultrapassa a porta falando , atrás dela vem meu pai e o Ben , os dois rindo - Oi amiga - ela para do meu lado e me olha com carinho , senti saudade desse olhar - Quase tudo pronto pro nascimento deles - ela coloca sua mão na minha barriga .
Fico tensa instantaneamente e é quando acontece ;
O fino tecido que ainda me deu algumas horas a mais com meus bebês dentro de mim se rompe .
Meu líquido amniótico escorre em abundância pelas minhas pernas e a frase que faz cada terminação nervosa do meu ser querer entrar em colapso é dita em voz alta .
Brenda - A bolsa estourou ...
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