CALIENTE (morro) romance Capítulo 7

RUSSO -

Ela me encara de lá , a carinha de quem tá sentindo dor depois de ter sido bem fodida só me dando mais certeza de que ela precisa do remédio, mesmo que ela pareça um cd arranhado repetindo que não .

-- Tú escutou , Laise ? - pergunto sério desviando pra ela que assente com a cabeça e levanta rápido saindo lá pra fora antes que a outra tente segurar ela de novo .

Afrodite - Parece que quem não escutou foi você - resmunga - Falei que não precisava - repete , e pra não mandar ela calar a boca eu ignoro sua fala dando um trago no meu baseado olhando pra claridade entrando pela janela do outro lado.

O dia tá amanhecendo e eu nem devia tá mais aqui , mas tô por causa dessa feiticeira dos olhos claros . Passei mó aperto quando ela desmaiou pô , achei logo que tinha morrido .

Ainda bem que não , porquê se não eu tava fodido, mais do que eu já tô por querer repetir a dose só pra gozar com ela me apertando com a buceta como ela fez antes de desmaiar.

Laise - Aqui . - a morena entra trazendo o remédio e a água se aproximando da cama entregando pra pretinha que pega fazendo uma careta pra mim , marrenta pra caralho , gosto assim.

Tô tentando ajudar mas ela não vê isso , assim como não viu como ela tá toda roxa . Tenho certeza que quando ver vai ficar mais puta ainda comigo e eu quero isso mermo , que ela fique putona e venha bater de frente só pra mim propor o bagulho pra ela .

Afrodite - Obrigada . - a voz gostosa me faz parar de pensar e soltando a fumaça eu me viro pra sair quando ela fala novamente me fazendo parar pra ouvir . - Eu preciso ir , Russo. - fico calado - Meu pai deve está preocupado comigo

Na moral , bateu até um trem ruim quando ela mencionou o pai dela , sensação de tá sendo traira com a única pessoa que independente do caô sempre fecha comigo .

Respirei até fundo engolindo um pouco da fumaça que desceu queimando minha garganta por dentro.

-- Fica aqui até tua dor passar , depois tú vai - falo sem olhar pra ela e sem demora saio dali caminhando lentamente pra fora do corredor dos quartos comprimentando umas meninas pelo caminho só porquê sou educado.

Assim que me aproximo do final do corredor já consigo ver o Jão sentado no degrau da escada , os cotovelos apoiados no joelho e as mãos na cabeça enquanto ele olha pros próprios pés .

-- E aí - falo de longe fazendo ele erguir a cabeça franzindo o cenho ao olhar pra cá mas assim que me vê sorrir acenando com a cabeça - Tá bem ?

Jão - Pô irmão , tô não ó - sento do seu lado dando outro trago no meu baseado entregando pra ele que estendeu a mão pedindo e olho pra frente pensando na merda que eu fiz e quero fazer de novo enquanto espero ele voltar a falar , porquê se tem uma coisa que ele gosta é de falar , nunca vi.

Jão - Parece que tem uma escola de samba tocando na minha cabeça - começa - Doendo pra caralho , e como se isso não fosse o suficiente ainda tô preocupado com a Afrodite que sumiu. - ele dá um trago e soltando a fumaça pergunta - Tú não viu ela aí pra dentro não ?

-- Vi não ó - minto na cara dura ouvindo ele bufar .

Jão - Viajei legal agora - ele rir achando graça - Lógico que tú não viu , ia ver como se tava fudendo - e rir mais ainda.

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