Caminho Traçado - Uma babá na fazenda romance Capítulo 11

Resumo de Bônus: 11: Caminho Traçado - Uma babá na fazenda

Resumo de Bônus: 11 – Uma virada em Caminho Traçado - Uma babá na fazenda de Célia Oliveira

Bônus: 11 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Caminho Traçado - Uma babá na fazenda, escrito por Célia Oliveira. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

— Morena?

Saulo entrou no quarto nervoso, acordando Denise, que estava na cama em sono profundo.

— O que houve? — Ao ver a expressão do noivo, espreguiçou-se e, imediatamente, se se sentou. — Qual é o motivo para esta alteração?

— Você sabia que teria alguma coisa, hoje a noite aqui em casa?

A postura de Saulo na frente da cama, a fez estremecer. Ele estava com uma mão na cintura, enquanto passeava a outra pelo cabelo, o arrumando para trás, nervoso, deixando à mostra suas veias do pescoço alteradas.

"Para de pensar besteira agora." — Voltou a si.

Ela foi pega de surpresa, havia prometido ao pai de seu noivo, que não contaria sobre a recepção, até o dia da mesma, já que o homem jurou ser surpresa, porém, ao ver agora a expressão do noivo, percebeu que alguém já havia se adiantado e contando o que aconteceria a noite.

— Quem te falou? — Preocupou-se.

— Não interessa quem falou, o que quero saber, é o porquê de você ter escondido isso de mim. — Respirava fundo, tentando não perder a calma com ela.

— Seu pai pediu que não te falasse, ele havia me dito naquele dia, que acabamos conversando, que era uma surpresa e que eu mantivesse em segredo.

— E desde quando você guarda segredos?

A moça ficou indignada com a insinuação do homem, já que não era segredo de ninguém, que ela gostava de uma boa fofoca.

Mas afinal, não havia feito nada que fosse tão grave a ponto dele se sentir ofendido, não entendia seu mau-humor.

— Só queria que fosse uma boa surpresa, para você rever seus amigos, já estamos passando por coisas ruins demais, pensei que uma noite como essa, poderia mudar nosso humor.

— Eu não estou achando isso ruim, só não gosto de ser o último a saber das coisas, entendeu? — Sentou-se frustrado na cama, vendo que ela estava triste. — Desculpa. — Deu um beijo em seu ombro. — Só estou um pouco estressado, desde que chegamos aqui, não temos um minuto de paz.

— Olha, depois da festa, nós podemos ir embora, o que acha? Não teremos muito progresso por aqui mesmo, e eu consigo notar de longe, que você não se sente bem aqui, faça desta noite, não uma recepção e sim uma despedida, tente se animar revendo as pessoas que gosta, também estou curiosa para saber o tipo de pessoas com que se relacionava, quando ainda morava aqui.

— Tudo bem. Que bom que concorda, eu não estou conseguindo raciocinar direito, eles são minha família e eu os amo, mas você também é! Será minha esposa, a mãe de meus filhos, se é difícil para eles entenderem isso aqui, simplesmente iremos ir embora, não precisamos deles para sermos felizes!

— Eu te entendo, e é por isso que eu não te julgo. — Disse compreensiva. — Vamos descansar e a noite a gente tenta aproveitar o máximo de tudo isso, você vai rever seus amigos e eu tentarei ser o mais sociável possível, diante das invertidas de sua mãe, tudo bem?

— Obrigada por ser tão compreensível, eu amo você.

— Pare de chamá-la de selvagem, isso é desrespeitoso, tanto para ela, tanto para nosso filho, eu não estou satisfeito com essa união, mas não é pelo fato da aparência ou da nacionalidade dela, e sim, porque se ele se casar com essa brasileira, com certeza não terá mais vontade de morar aqui conosco.

— George, eu tenho um plano, chamei a Linn para vir aqui esta noite, acho que se o Saulo e ela se encontrarem de novo, nós podemos resolver esse assunto, não é? Ela pode reconquistá-lo outra vez, e assim, ele pode se esquecer dessa ideia louca de se casar com essa mulherzinha.

— Para de procurar confusão, Betty, deixa nosso filho em paz, já chega! — Gritou — Eu te falei que não quero esse tipo de coisa na minha casa. Acho que você também se esqueceu, que não gostava da Linn. Vamos tornar essa noite agradável, por favor, eu não estou me sentindo bem há alguns dias, sabe que preciso de paz.

— Você está piorando, devido à vinda dessa mulherzinha para casa, isso, sim, esse foi o motivo do aumento do seu estresse.

— Você sabe que não é por causa disso, e por favor, não comente nada desse assunto com nosso filho, eu irei resolver meu problema sozinho.

— Saulo deveria saber do seu verdadeiro estado de saúde, não é justo ele querer ir embora, deixando você assim.

— Eu já disse que vou resolver isso sozinho, ele não precisa saber de nada, porque não há nada de grave, para ser motivo de preocupação, se ele querer ficar mais tempo conosco, será por vontade própria, não por achar que estamos pressionando-o.

— Você que sabe, mas quer saber de algo? Eu não vou me dar por vencida, essa Denise não será a esposa do meu filho, e ele não irá embora para o Brasil outra vez.

— Chega Betty, chega! Essa noite, todos irão conhecê-la como a noiva de nosso filho, e a partir de hoje, não quero mais ouvir nenhuma objeção de sua parte, está me ouvindo? Você irá respeitá-la e tratá-la como se fosse a nossa filha. É a decisão do Saulo, ele parece estar muito feliz com essa moça, e ela o trata muito bem, isso significa que já é o suficiente para mim, vamos abençoar esse casamento, e pedir que Saulo fique mais tempo conosco, até ele achar que aqui seja realmente o seu lar.

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