Casada com a Fera romance Capítulo 29

Resumo de Chapter 29 XXVIII - Patrick: Casada com a Fera

Resumo do capítulo Chapter 29 XXVIII - Patrick do livro Casada com a Fera de Lili Marques

Descubra os acontecimentos mais importantes de Chapter 29 XXVIII - Patrick, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Casada com a Fera. Com a escrita envolvente de Lili Marques, esta obra-prima do gênero Bilionário continua a emocionar e surpreender a cada página.

Eu não podia acreditar no que estava vendo! Aquele filho da puta estava tocando ela, tocando a minha Sophie! Porra, eu ia matar o desgraçado!

— Antes que você quebre a tela do computador, volta tudo e escuta a conversa deles. — a voz de Cris soou no alto falante do celular.

Ele tinha me mandado imagens da câmera de segurança da oficina, e graças a Deus meu amigo tinha sido rápido em rackear o sistema e me mandar aquilo. Cris mandou os minutos exatos quando Sophie e o stripper entraram na oficina e a cada segundo de vídeo meu sangue ferveu ainda mais.

— Eu não quero saber que porra eles conversaram, o que me importa é ele tocando nela!

— Bem se você escutasse entenderia o que tem que fazer para reconquistá-la. — ele falou de forma condescendente. — Ou talvez apenas deixe esse cara te chamar de babaca na frente da sua esposa e diga a ela o quanto ele pode ser melhor que você.

Trinquei meu maxilar com tanta força que meus dentes rangeram batendo um contra o outro. Tinha ficado tão absorto com a cena dele tão perto dela, a encurralando em um canto e a tocando, que nem pensei em aumentar o som.

Apertei a tecla dando voz a cena e voltei desde o começo. O outro homem cumprimentou Sophie e devorou com os olhos como um maldito pervertido, minha mulher estava cercada de tarados, só podia ser isso ou alguma piada.

— Só é difícil não olhar pra você. Você ainda não tem noção da sua beleza, não é mesmo?

O prostituto falou e meu sangue ferveu. Sim ela não sabia o quanto era linda, mas não cabia a ele dizer isso a ela!

— Eu sei que sou bonita Alejandro, mas vocês dois também são, isso não é uma coisa tão extraordinária assim.

Ela era sim extraordinária e nada para o bico daqueles dois, Sophie merecia o mundo e não dois safados que não podem colocar os olhos na mulher alheia que já estão babando como dois cachorros.

Aquele merdinha assanhado, não bastava a cercar e falar idiotices ainda saiu do banheiro pelado. E minha mulher não conseguiu se manter indiferente a ele. O cara ganhava a vida tirando a roupa para mulheres, é claro que eu não deveria esperar menos dele, ia tentar atraí-la com aquele jogo sujo.

— Então você me acha bonito?

— Não foi pra isso que eu vim até aqui. Você ia me falar sobre o que pensava da minha situação.

Rosnei com a aproximação dele e intimidade que ele achava ter com ela. Por Deus, ela tinha saído daqui por um único dia!

— Sim, vamos falar do seu marido babaca. — desgraçado de merda, eu gritei dentro do meu escritório, enquanto minha vontade era dizer isso direto na cara dele. — Você passou anos trancada com seu tio abusivo, em uma casa sem amor e acabou sendo obrigada a casar com alguém que nunca viu, e agora você acha que está apaixonada por ele, mas nunca teve tempo de conhecer outras pessoas.

Ela não precisava de tempo para mais nada! Eu daria tudo o que ela precisasse, ensinaria tudo o que ela quisesse, Sophie não estava em uma prisão.

Mas foi a parte do apaixonada que atiçou meu peito. Ela estava apaixonada por mim?

— Então você acha que se eu saísse por aí e conhecesse outros caras isso me faria deixar de amá-lo? Acho que não faz sentido. Patrick pode não ser o homem mais fácil de lidar e sim, ele me magoou, mas isso não me fez gostar menos dele.

Porra! Não acredito nas palavras dela, não podia ser verdade! Joguei o celular sobre a mesa e pausei a cena vendo toda a sinceridade no olhar dela. Como ela podia ter se apaixonado por mim em tão pouco tempo? Me amar? O que ela tinha na cabeça?

Houve um minuto de silêncio, enquanto isso eu arrastei John direto para o carro ignorando os olhares de todos a nossa volta.

— Sophie disse a ele com todas as letras que te ama e por isso ainda não sabe o que vai fazer depois de você ter colocado um par de chifres na cabeça dela. — ele falou me lembrando das palavras dela. — Você pode até não acreditar no amor, mas é a crença nele que a está impedindo de dar um chute na sua bunda de merda. Continue assim, continue a negar que a ama e agir como um ogro das cavernas para ver se ela vai voltar para você! Cada ação sua a joga para os braços do mecânico e eu só posso lamentar que não é para os meus braços que você a está empurrando.

— Seu filho...

— O endereço está no email babaca, faça bom proveito e coloque um ponto final no seu casamento!

Cria desligou me fazendo desejar que ele estivesse aqui, só para que eu pudesse acertar mais socos naquela cara. O babaca tinha que parar de achar que eu ouviria seus conselhos, ele nem mesmo tinha uma vida amorosa, só pulava de cama em cama e vivia mais enfiado na LUST do que eu, Cris não tinha nenhuma moral para dar conselhos sobre relacionamentos.

Dei o endereço a John e me remexi no caminho até lá, só quando avistei a casa e do outro lado da rua a oficina foi que eu sosseguei. Estava na hora de levar ela de volta pra casa e por um fim em toda essa bobagem.

Desci do carro, mas ao invés de ir direto para a casa chamar por ela eu marchei até a oficina. Antes de ir era bom dar uma lição naquele tarado de merda, entrei no lugar pequeno buscando por ele, mas foi a risada dela que me fez ver vermelho.

Sem pensar em nada nem no que iria encontrar eu abri uma das portas do fundo dando de cara com Sophie e o desgraçado ali.

— Patrick? — ela perguntou surpresa, quase como se não acreditasse que eu estava ali. — O que... o que está fazendo aqui?

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