Casada com a Fera romance Capítulo 51

Eu nunca pensei que seria pai de novo na vida e grande parte de todo o ódio que deixei crescer dentro de mim foi por ter perdido meu menino, mas a cada segundo que eu passava olhando meus filhos, cada vez que os segurava em meus braços, que ouvia os choros deles, sentia como se meu mundo se refizesse, totalmente ao redor dos dois.

— Vai ficar babando neles a noite toda? — meu pai perguntou, eu tinha estado tão concentrado nos gêmeos no berço que nem me dei conta dele ali.

— Vai dizer que você não ficaria no meu lugar?

— Claro que ficaria, porque acha que quero que você saia daqui? É a vez do avô ficar velando o sono deles.

Soltei uma risada baixa, tomando cuidado para não acordar nenhum dos dois, ou Sophie ia me matar com toda certeza.

— Dá pra acreditar que já passou três meses que eles nasceram? Pra mim foi ontem. — amanhã já era dia do batismo dos dois e eu ainda sentia como se não tivesse passado nenhum dia desde o nascimento.

— Ah meu filho, você vai se sentir do mesmo jeito quando os ver andando, indo pra faculdade. — ele falou me dando tapinhas nas costas. — Já estou até vendo a sua expressão quando Mary aparecer com o primeiro namorado.

Minha cara se fechou no mesmo instante, em toda oportunidade que tinha ficavam me lembrando disso, especialmente meu pai e Cris.

— Nesse dia começaremos a abrir covas no quintal. Até parece que vou deixar algum babaca chegar perto da minha princesa. — me curvei sobre o berço dela e passei um dedo sobre a bochecha macia.

Ela se remexeu fazendo a careta mais linda que eu já tinha visto, arrancando um sorriso bobo dos dois homens ali.

— Sabia que ia encontrar você aqui. — Sophie apareceu abrindo a porta que ligava nosso quarto ao quarto dos gêmeos e nos tirando do nosso momento. — Estão planejando o que dessa vez? Da última vez vocês já tinham decidido onde eles iam estudar, que carros iam dirigir, até a carreira deles já tinham sido escolhidas, o que foi agora?

— Estávamos conversando sobre como o tempo passa rápido e que logo eles vão estar indo pra escola e namorando. — claro que meu pai tinha que voltar naquilo só para me irritar.

— Nem diz uma coisa dessas, quando se toca no assunto tudo o que Patrick faz é contar as diferentes formas que vai matar os garotos que chegarem perto dela. — eu nem precisava me virar pra saber que ela estava revirando os olhos e sorrindo. — Agora anda, vamos dormir porque eu não quero ninguém com olheiras amanhã nas fotos.

— E eu não estou errado. — murmurei me curvando e plantando um beijo na testa dos dois. — Boa noite pai.

— Boa noite pra vocês dois. — ele resmungou acenando, mas não se importando de verdade, os olhos já estavam grudados nos netos.

Fechei a porta atrás de nós e agarrei a cintura de Sophie andando com o peito grudado nas costas dela até a nossa cama.

— Seu pai vai acabar dormindo ali, sabe disso não é? — ela disse enquanto subia na cama.

Sim eu sabia, mas não julgava, nas primeiras noites eu dormi do lado do berço mesmo que estivessem dentro do nosso quarto nunca parecia que eu estava perto o suficiente.

— Deixa o velho aproveitar os gêmeos enquanto não chegam os outros netos. — falei me deitando atrás dela e enfiando o rosto entre os seus cabelos, respirando o perfume dela.

— É bom que você tenha uma irmã escondida, porque não vai ver nenhum bebê na minha barriga nunca mais.

Ela vinha repetindo isso desde o fim da gravidez e eu adorava provocá-la com isso, especialmente dizendo que na próxima seriam trigêmeos. Mas eu estava feliz com nossos filhos, claro que se viessem mais eu adoraria.

Afastei o cabelo dela do meu caminho e deslizei meu nariz na curva do seu pescoço sentindo ela se arrepiar. Sophie se aconchegou ainda mais contra o meu corpo suspirando antes de fechar os olhos de vez.

Sabia que tinha alguma coisa incomodando aquela cabecinha linda, mas sempre que eu perguntava o que era ela desconversava e mudava de assunto. Então eu continuava ali só esperando o momento que ela se abriria e colocaria pra fora.

Acordamos já com gritos, não era de surpreender naquela casa, a mansão nas montanhas nunca mais foi quieta ou fria, era sempre cheia de gente, risos, gritos, não importava a ocasião qualquer desculpa atraia toda a cavalaria direto para nossa casa.

— Acho que sua mãe está brigando com alguém. — Sophie constatou com a voz sonolenta antes de se espreguiçar lançando um gemidinho gostoso.

Ainda não tínhamos feito nada no quesito sexual desde o dia que os bebês chegaram e eu estava sendo um perfeito cavalheiro respeitando o tempo dela, mas era difícil não olhar para o corpo dela com desejo.

Os seios cheios quase pulando para fora da camisola e os mamilos maiores marcando no tecido, porra era Sophie e tudo o que ela fazia era terrivelmente sexy para mim.

Deslizei meus dedos sobre sua barriga deslizando pela seda, contornando seu umbigo antes de subir mais um pouco ganhando sua atenção, ela acompanhou os movimentos da minha mão enquanto eu subia até alcançar seu seio.

Sophie fechou os olhos quando o envolvi com minha mão e contornei o mamilo com o polegar, ela soltou um suspiro baixo inclinando a cabeça para trás e eu não aguentei mais, me curvei sobre ela sugando o lábio inferior antes de tomar sua boca, a reivindicando com minha língua.

As mãos dela agarraram meu pescoço me puxando ainda mais para perto. Puxei a alça da camisola para baixo querendo sentir a pele dela, necessitando de mais contato, desci uma mão pela coxa macia e ela a jogou sobre meu quadril mais assim que subi o tecido da camisola ainda mais Sophie se afastou pulando para longe de mim.

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