Casada em Segredo com o Herdeiro romance Capítulo 13

Mesmo que sua paciência estivesse se esgotando, Robin sentiu vontade de gritar com ele.

Por que, toda vez que tentava ajudá-lo, acabava sendo tratada como uma criminosa?

Ela não podia demonstrar preocupação sem que isso se voltasse contra ela?

Os olhos estavam vermelhos, e além do formigamento doloroso nos lábios, ela não sentia mais nada.

Assim que aquele beijo cruel terminou, Robin ergueu a mão com raiva para esbofetear Edward.

Mas ele segurou seu pulso com facilidade, encontrando seu olhar furioso com um sorriso sarcástico. "O quê? Quer mais?"

O rosto dela corou violentamente, e ela puxou a mão com força. "Pervertido!"

"Você é inacreditável! Toda vez que tento ser gentil, você reage com agressividade!"

Sua voz tremia de raiva.

Edward ficou de pé, o olhar frio e imperturbável. "Se acha que te fiz mal, então mantenha distância. E não pense que não enxergo seus joguinhos."

Joguinhos?

A mente de Robin ficou em branco por um instante.

Nunca deveria ter tentado se aproximar. Se a febre dele estava consumindo o bom senso, o problema era dele.

"Tudo bem. Se você acha que sou horrível, então fui idiota por me importar!" apertou o rosto com frustração e saiu do quarto, furiosa.

Não importava. Preferia dormir no sofá a dividir a cama com aquele homem.

Mas o frio do outono era implacável, e sem cobertas ou aquecimento, Robin logo percebeu que dormir na sala era um sacrifício.

Quase às 23h, acreditando que Edward já estivesse dormindo, ela entrou no quarto silenciosamente.

Mas, ao lembrar que era o apartamento dela, deixou de andar na ponta dos pés e foi direto ao armário pegar um cobertor.

No entanto, ao se virar, ouviu um gemido abafado vindo da cama.

Mordeu o lábio e tentou ignorar, mas ao olhar para ele à luz da luminária, paralisou.

Edward estava imóvel, pálido, com a expressão mais doente do que nunca. Os lábios avermelhados em contraste com o rosto branco, e as sobrancelhas franzidas em dor.

Febre?

Ela quase o tocou, mas hesitou ao lembrar da última vez.

Não queria outro sermão. Pegou o cobertor e saiu.

Mas nem cinco minutos depois, a preocupação venceu. Pegou um termômetro e voltou.

Só uma boa ação. Só isso, pensou. Se ele ousar agir de novo, eu mesma dou uma lição.

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