Casada em Segredo com o Herdeiro romance Capítulo 316

O rosto de Robin ardia, as bochechas tingidas de um rosa vibrante, e seu coração batia acelerado, como se o sangue em suas veias fosse fogo líquido. Sua pele corava com suavidade, lembrando as pétalas de uma camélia recém-desabrochada.

Ela tentou se afastar, movida por um impulso tímido de escapar, mas a mão de Edward apertou sua cintura esguia, puxando-a ainda mais para perto. Seu corpo forte, exalando masculinidade, a envolveu, pressionando-a contra as almofadas macias do sofá. Não havia escapatória.

Beijos quentes e impacientes desceram por seu ombro e pescoço, chegando até a clavícula, marcando-a com um desejo inegável de posse.

Robin franziu a testa, seus dedos agarrando a manga da camisa dele, tentando conter a intensidade. Ela arfou, sua voz baixa e trêmula. "Chega... chega... eu preciso ir..."

Edward abaixou a cabeça, sua respiração quente acariciando sua orelha. Ao ouvi-la, soltou uma risada abafada, um tom quase provocador. "Você me deixou assim... e agora quer fugir? Continue sonhando."

As palavras flutuaram no ar antes que ele a pegasse no colo com facilidade, levando-a direto para o quarto. Com um movimento fluido, fechou a porta atrás de si e a deitou suavemente na cama.

Novamente, seus beijos choveram sobre ela, intensos e contínuos.

"Não deixe que o que Milton disse te abale," sussurrou Edward, sua voz rouca enquanto seus lábios deslizavam pela pele sensível da orelha de Robin. "Ele só quer me provocar."

Ele acreditava que o desconforto dela vinha de algo que Milton havia dito, por isso tentava acalmá-la com palavras suaves.

Robin, no entanto, não respondeu. Em vez disso, inclinou-se e mordeu levemente sua mandíbula bem delineada.

A espinha de Edward se retesou, seus olhos escurecendo, e ele retribuiu com uma mordida em seu pescoço, seus lábios percorrendo sua pele com lentidão calculada.

Robin estremeceu ao sentir o toque e instintivamente empurrou o peito dele, buscando criar um pouco de espaço. Sua voz saiu hesitante, trêmula: "E se... e se eu estivesse com outra pessoa?"

Os olhos dele se estreitaram, e um brilho perigoso acendeu em seu olhar. "Não sei. Talvez você devesse tentar descobrir."

A resposta veio com leveza, mas o tom ameaçador por trás das palavras fez o coração de Robin disparar. Ela desviou o olhar, incapaz de encarar a intensidade dele.

Edward segurou seu queixo com firmeza, guiando o rosto dela de volta ao seu e a beijou com fervor. "Você acha mesmo que dá pra pensar nisso enquanto está nos meus braços? Parece que andei sendo gentil demais com você."

"Ah!"

Robin soltou um gemido frágil, mas antes que conseguisse protestar, seus lábios foram tomados por outro beijo intenso.

...

Na manhã seguinte.

Após o café da manhã, Edward deixou as crianças na creche e levou Robin até o estúdio.

Antes que ela descesse do carro, ele perguntou: "Quer almoçar comigo? Posso pedir pro Ned te buscar."

Robin hesitou por um segundo e assentiu. "Claro. Mas posso ir a pé. Não precisa incomodar o Sr. Walton."

Edward entregou seu passe de acesso ao elevador privativo do prédio dele.

"Até o almoço," disse ela, acenando com um sorriso ao sair do carro.

Enquanto ele se afastava, o sorriso de Robin sumia aos poucos, substituído por um vazio silencioso.

Entre as últimas palavras de Charlotte e a dura realidade sobre Henry, tudo parecia escapar de seu controle.

Nada podia ser revertido. Nada.

Respirando fundo, ela começou a andar em direção ao prédio. Mas de repente parou, mudou de direção e correu até a rua, acenando para um táxi.

Na confusão dos últimos dias, ela quase havia se esquecido: James e Dawn ainda estavam presos, e o julgamento estava próximo.

Ainda havia tantas respostas pendentes.

Depois de ponderar por um momento, decidiu visitar Dawn.

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