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Casada em Segredo com o Herdeiro romance Capítulo 359

Henry soltou um suspiro de desânimo.

“Eles rastrearam o Herb até aqui dois dias atrás usando o rastreador que colocaram nele. Estão lá embaixo agora, cozinhando para você.”

Se aqueles dois pequenos travessos não tivessem aparecido de surpresa, ele nem teria notado a presença de um rastreador no Herb.

Como souberam que algo havia acontecido com Robin?

Seria isso o que chamam de instinto materno refletido nos filhos?

O coração de Robin apertou ao saber que os dois estavam ali.

“Você pode pedir para eles se afastarem? Eu não quero correr o risco de infectá-los.”

“Não se preocupe,” Henry a acalmou. “Enquanto não entrarem na sala de quarentena, estarão seguros.”

“Mas e quando você for tirar meu sangue...?”

“Também não há com o que se preocupar. Estarei tomando todas as precauções.”

Com isso, Robin relaxou um pouco.

Mesmo cansada, depois de dormir por um dia inteiro e uma noite, ela não conseguia voltar a pegar no sono.

Só restava encarar o teto branco e sem graça do laboratório.

Momentos como esse só faziam com que a saudade de casa aumentasse.

Ela sentia falta do Prez e do Gaz, de cada detalhe cuidadosamente decorado no apartamento, dos vegetais que cultivava com carinho na varanda...

E sentia falta também...

A imagem de uma figura alta e elegante surgiu em sua mente. Assim que se deu conta, apertou os olhos para afastá-la.

Nesse instante, uma batida suave ecoou na porta do laboratório.

Os dois pequenos empurraram um carrinho de comida. No instante em que viram Robin acordada pela janela de vidro, correram até ela.

“Mamãe!”

“Mamãe!”

Dois rostinhos idênticos e adoráveis se colaram ao vidro, os olhos cheios de lágrimas.

Só de vê-los, a dor de Robin parecia mais suportável.

Ela lhes lançou um sorriso tranquilizador.

“Não se preocupem, estou bem. Graças ao remédio do Henry, só dormi um pouco demais.”

“Claro que está bem!” disse Gaz com confiança. Seu rostinho redondo irradiava certeza. “Um resfriadozinho desses nunca derrubaria você! Vai melhorar rapidinho!”

Prez assentiu com seriedade.

“Mamãe, não tenha medo. Coma direitinho, descanse bastante, tome seu remédio no horário e fique de bom humor. Estaremos aqui com você – não vamos a lugar nenhum.”

Percebendo que eles ainda não sabiam da gravidade da situação, Robin se tranquilizou.

“Tudo bem, vou obedecer vocês.”

Henry, já vestido com o equipamento de proteção, entrou na sala de quarentena com o carrinho de comida.

Desconectou cuidadosamente os fios dos monitores. Agora que Robin estava acordada, o monitoramento contínuo já não era necessário.

Em silêncio, ele retornou ao laboratório, deixando espaço para que ela conversasse com os filhos.

“Mamãe, o que você quer comer amanhã? Mesmo que seja algum dos doces secretos que a Rainha guarda no cofre, eu invado lá e trago pra você!”

Gaz bateu no peito como quem fazia uma promessa solene.

Prez arregalou os olhos.

“Espera aí, como você sabe que a Rainha guarda doces no cofre?”

Entrar nos aposentos da Rainha não era algo trivial...

“Ah, eu vi sem querer. E estavam deliciosos, por sinal.” Gaz lambeu os lábios.

“Você comeu também? Não ficou com medo de ser pego?”

Gaz bufou.

“A Rainha que me deu, tá? Disse que eu era fofinho e deixou eu pegar dois. Se fosse você lá, duvido que ganhasse algum.”

Prez, que acabara de ser insultado por “não ser fofo o suficiente”, ficou sem palavras.

Mas somos idênticos!

Robin saboreou a refeição ouvindo a conversa dos dois e, de alguma forma, tudo parecia mais gostoso.

Por um breve instante, era como estar de volta ao apartamento.

Os dois só saíram quando Robin adormeceu novamente.

Assim que deixaram o laboratório, os olhos de Gaz começaram a se encher. As lágrimas transbordaram rapidamente.

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