Cativa do Sheik romance Capítulo 10

Resumo de Essa mulher que quer se casar nos traiu.: Cativa do Sheik

Resumo do capítulo Essa mulher que quer se casar nos traiu. de Cativa do Sheik

Neste capítulo de destaque do romance Romance Cativa do Sheik, Sandra Rummer apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Meu pai me olha com aqueles olhos negros semicerrados, o olhar fixo e duro, o mesmo que ele usa para todos que ousavam desafiá-lo.

— Escondeu de todos que estava saindo com seu irmão. Abriu as pernas para ele antes do matrimônio. Ela é uma golpista, por isso ficou grávida. É com essa mulher que irá se casar?

—O senhor está enganado. —Digo com a respiração presa na garganta.

Todos os músculos de meu corpo queimam com fadiga.

—Por que você quer assumi-la?

Estremeço, não estou preparado para contar-lhe meus sentimentos.

—Não acho certo afastar o filho de uma mãe.

—Allah! Ela conseguiu o que queria. Sabe que eu fiquei com receio que isso acontecesse quando a quis levar para a sua casa? Mas eu estava tão aéreo com a morte de seu irmão que não consegui raciocinar direito, e juntando isso, eu não a queria vê-la na minha frente, mas agora vejo que errei. Ela, com aquele jeitinho de mulher virtuosa está enganando a todos.

—Pai, o senhor está enganado. Ela...

Meu pai avança sobre mim.

—Saia da minha frente. Eu não quero ver tua cara. Eu considero uma traição isso que está fazendo.

—Traição? É a minha vida.

—Seu desgraçado! Seu irmão está morto por causa dela.

—Meu irmão está morto por ser inconsequente.

Meu pai quase me acerta o queixo, eu me esquivo de seu ataque indo para trás. Ele fecha mais os punhos.

—Some daqui. Melhor você se esquecer por um tempo que é meu filho.

Odeio esse tom arrogante dele.

—Sim, pois o senhor já se esqueceu disso há muito tempo. Zein sempre foi o seu filho predileto.

Meu pai fricciona os dentes.

—Seu irmão me era submisso, diferente de você. Essa mulher o engodou. Eu vi os sorrisos que ela deu para ele na festa.

Eu dou um sorriso amargo.

—Essa boa! Ela o engodou? Zein sempre fez tudo na surdina para não bater de frente com o senhor, isso sim. Mas no fundo, ele fazia o que queria.

Meu pai estremece de nervoso.

—Limpa sua boca para falar do seu irmão. Pare de acusar quem já se foi, ele está morto e não pode se defender.

—O senhor então deveria se preocupar com os vivos e não com os mortos.

Saio da presença dele, cabisbaixo. É sempre assim, ele nem me ouviu direito. Meu peito se aperta dentro de mim, esgotado.

Horas depois Shopping Marina Mall

—Não acredito! Você...vai assumir a mulher de seu irmão!

Eu a olho impassível.

—Exatamente.

—Você prefere se casar com uma estranha a se casar comigo?

—Salaam Aleikum.

— Alaikum As-Salaam. Pensei que fosse voltar só semana que vem de viagem, resolveu tudo lá?

Eu fungo.

—Era a minha intenção, inclusive deixei algumas ações que gostaria de ter tomado. Tive que voltar antes.

Eu assinto.

—Sim.

—Vamos tomar um café e você me conta tudo.

Concordo. Quem sabe me abrindo eu espaireço um pouco, mas meu celular toca e eu paro de andar. No visor, meu pai. Eu encaro Burak, e atendo.

—Alô.

—Avise a garota que vou abrir mão da criança. Ela pode nem ser de seu irmão. Entregue seu passaporte e vá para a Inglaterra, compre um apartamento confortável e dê um bom dinheiro que ela se manter até seu filho nascer e um pouco mais. Assim ela poderá se virar durante um tempo até conseguir um emprego. Ela é inteligente, sagaz.

Eu ofego.

—Pai, eu vou me casar com ela.

Silêncio.

Então meu pai pragueja e interrompe a ligação.

Eu respiro fundo e encaro Burak que está me esperando. Momentos depois, um burburinho de vozes está ao meu redor no restaurante lotado, mas eu estou focado em contar a minha história, da qual guardei só para mim durante muito tempo. Olho fixamente para ele e começo a reviver tudo.

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